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dc.creatorMota, Cássio Henrique Naves-
dc.date.accessioned2019-11-28T18:36:07Z-
dc.date.available2019-11-28T18:36:07Z-
dc.date.issued2019-09-19-
dc.identifier.citationMOTA, Cássio Henrique Naves. Espaço urbano e subversão pela existência corporificada Queer em Uberlândia/MG. 2019. 175 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2251pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27453-
dc.description.abstractThis research has the meaning of comprehending urban space by the subverted logic of queer experiences in Uberlândia/MG, especially those that spatialized in Rosários square centrality, in Fundinho. The city that we live today is produced and planned by social elites that keep economic power in their hands and creates from ideologies, standards to be followed by the rest of the population to achieve that the control is effective and power is granted. These powers can be represented by rich, white, heterosexual, cisgender men that uses neutrality discourses in architecture to build discipline and surveillance spaces. The brazilian city is built this way since its first settlements, like Uberlândia/MG, that since recognized as a city deals with spatial appropriation conflicts between marginalized communities and the elite. Minorities like black people and prostitutes suffer with the making of segregated spaces and fight back taking city spaces while they can to show their needs and cultural intentions. Power, then, has traces of misogyny and patriarchalism that echoes on society and spatial production, taking example from queer bodies that since Brazils colonization have suffered with control mechanisms created to restrain their spatial expressions. After the Stonewall riot and the first Pride Parades, it’s possible to perceive the uprising of new queer spaces that are studied here nowadays. Spaces such as clubs, saunas, dark rooms, cruising spaces that are taken to perform dissidents sociabilities in Uberlândias central area, especially by gay men, showing how consumption and the hegemonic power can reverse the way theses spaces are subverted. Spaces to bodies out of the closet, made for fighting to equality or anonymous ones, appropriated by queer groups and their logic. By spatial analysis and ethnographic writing from some central spaces near Rosários square, it’s possible to perceive that even those subverted spaces are mostly masculine and eases men dynamics, regardless the sexuality. This shows the importance of studying how these occupancies show up, who are their social actors, so that we could, as architects and citizens, understand a little more about how “invisible cities” are being built and must be preserved.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectEspaço Públicopt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectQueerpt_BR
dc.subjectOcupação Espacialpt_BR
dc.subjectLGBTpt_BR
dc.subjectUberlândiapt_BR
dc.subjectPublic Spacept_BR
dc.subjectSexualitypt_BR
dc.subjectGenderpt_BR
dc.subjectSpatial Occupancypt_BR
dc.titleEspaço urbano e subversão pela existência corporificada Queer em Uberlândia/MGpt_BR
dc.title.alternativeUrban space and subversion by the embodied Queer existence in Uberlândia/MGpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Laurentiz, Luiz Carlos de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7362972303644174pt_BR
dc.contributor.referee1Canas, Adriano Tomitão-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8790107675203230pt_BR
dc.contributor.referee2Silva, Joseli Maria-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3417019499339673pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9940364934706868pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoEssa pesquisa tem como objetivo compreender o espaço urbano pela lógica subvertida pela experiência queer em Uberlândia/MG, especialmente as que se espacializam na centralidade da Praça do Rosário, no bairro Fundinho. A cidade em que vivemos hoje é produzida e planejada por elites que além de manter o poder econômico nas suas mãos, criam a partir de ideologias, normas a serem seguidas pelo resto da população para garantir que o controle seja efetivo e o poder mantido. Esses poderes são representados na maioria das vezes por homens ricos, brancos, heterossexuais e cisgêneros que se utilizam do discurso de neutralidade de ciências como arquitetura e urbanismo pra construir espaços de disciplina e vigilância dos corpos. A cidade brasileira é construída nessa lógica desde seus primeiros assentamentos, como é o caso de Uberlândia/MG, onde desde sua constituição como município lida com embates de apropriação espacial entre a elite e a parcela marginalizada das cidades. Minorias como negros e prostitutas sofrem com a produção de segregação das elites e como contravenção, se apropriam de espaços da cidade enquanto podem, para manifestarem suas necessidades, vontades e intenções culturais. O poder então tem traços de machismo, misoginia e patriarcalismo que reverberam na sociedade e produção espacial, a exemplo de corpos queer, que desde a colonização do Brasil sofreram com os mecanismos de controle criados para conter suas manifestações no espaço. Após a rebelião de Stonewall e surgimento das Paradas de Orgulho foi possível perceber o surgimento de novas espacialidades, que são aqui estudadas na contemporaneidade. Espaços como clubes, saunas, dark rooms, banheiros públicos são apropriados para a realização de sociabilidades dissidentes na centralidade de Uberlândia, especialmente por homens homossexuais, revelando como o consumo e poder hegemônico podem reverter a forma como os espaços são subvertidos. Espaços para corpos assumidamente queer, espaços de luta e união de corpos de diferentes naturezas para a marcha à igualdade e espaços sigilosos, anônimos, apropriados por grupos queer de acordo com lógicas estabelecidas entre seus participantes. A partir da análise espacial e registro etnográfico de algumas espacialidades na região ao redor da Praça do Rosário é possível perceber como o espaço, mesmo aquele subvertido, é predominantemente masculino e facilita dinâmicas para homens, independente da sexualidade. Isso denota a importância de estudar como essas apropriações surgem, quais são seus atores sociais para que assim possamos, como arquitetos e urbanistas, além de cidadãos, entender um pouco mais sobre como “cidades invisíveis” são construídas e devem ser preservadas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismopt_BR
dc.sizeorduration173pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMOpt_BR
dc.identifier.doihttps://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2251pt_BR
dc.orcid.putcode65275030-
dc.crossref.doibatchid541c0100-031a-4e9d-bf4e-ff9fc15fbe47-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Arquitetura e Urbanismo

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