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dc.creatorAlbuquerque, Natália Pontes de-
dc.date.accessioned2019-09-17T16:09:20Z-
dc.date.available2019-09-17T16:09:20Z-
dc.date.issued2019-04-05-
dc.identifier.citationALBUQUERQUE, Natália Pontes de. Trajetórias de vida, marcadores de diferença e as escolhas, caminhos e permanência de médicas de família e comunidade na estratégia saúde da família. 2019. 79 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva/ Saúde da Família) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2222pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26970-
dc.description.abstractINTRODUCTION: Family Medicine (FM) is widely regarded as low prestige medical specialty that struggles to attract and keep professionals. The Family Health Strategy (FHS), which is the largest field of work for FM specialists in Brazil and a poorly regarded program in itself, suffers from having a high turnover rate as a consequence of its lack of prestige. The growing trend towards the feminization of medicine and FM begets the need to study the factors that influence the decisions and trajectories of the medical workers' careers in the area. This study proposes to deepen the understanding of how the effects of categories of difference influence the daily lives of family physicians who have settled in areas of high social vulnerability, and lack of prestige in the FHS. METHODOLOGY: A qualitative study based on aspects of cartography, using discourse analysis of in-depth interviews with eight women who are family physicians, selected by intentional sample. Participants work in the FHS, in a metropolitan region of Brazil, in areas of high social vulnerability and violence rates. RESULTS: The intersectional analysis of the statements pointed to two major axes of category of difference: gender and a relationship between social class/race-ethnicity. An explanatory rhizomatic cartographic model was created to illustrate the forces and statements involved in the gender axis map from the maternity category perspective. Due to the strength of this perspective, during field research, we highlight gender as the main analytical lens for this moment. The class/race-ethnicity articulation, although less mentioned or perceived by the interlocutors, seems to play a significant role in the affective trajectorie. However, it was the findings of the implications of being a woman and the project of motherhood, which re-signified the daily life of their work in their lives, influencing their career paths. Questions about ethics and duty of care circulate and blend between the balance points of personal/family life and work life. The devaluation and invisibility of the functions performed in both points dialogue with factors such as the amount of work hours, labor benefits, remuneration and sustenance, division of tasks at home, and child care. Women physicians identify the bond with the community and the ethical-political exercise through work, as a point of subjectification and significance of the positions of privilege and oppression they occupy simultaneously in the movement between these points. CONCLUSION: Gender perception and motherhood have been shown to act significantly in the choices and paths of these family physicians. These categories of difference are of great relevance because they comprehend, in a intersectional way, structural issues that can be influenced by the institutions contract policies and work environment and by government programs that aim to reduce gender and social inequalities. Managers should pay attention to the indicative findings on the influence of gender on the attractiveness and permanence of family physicians in the FHS, considering the feminization of the specialty.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectMédicas de famíliapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectMobilidade ocupacionalpt_BR
dc.subjectFamily Physicians. Genderpt_BR
dc.subjectCareer Mobilitypt_BR
dc.subjectParentingpt_BR
dc.subjectCiências médicaspt_BR
dc.titleTrajetórias de vida, marcadores de diferença e as escolhas, caminhos e permanência de médicas de família e comunidade na estratégia saúde da famíliapt_BR
dc.title.alternativeLife trajectories, categories of difference and the choices, paths and permanence of female family physicians in family health strategypt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Hasse, Mariana-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4986970372853513pt_BR
dc.contributor.advisor1Teixeira, Flávia do Bonsucesso-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6588767019535064pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Elenita Pinheiro de Queiroz-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3140638814052182pt_BR
dc.contributor.referee2Anderson, Maria Inez Padula-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1901950820138926pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5321401770429223pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade médica avaliada com baixo prestígio dentre as especialidades no mundo todo e sofre com uma dificuldade de atratividade e fixação de profissionais na área. A Estratégia Saúde da Família (ESF), como o maior campo de trabalho do especialista em MFC no Brasil e programa por si só desvalorizado, também sofre reflexos desse desprestígio com a alta rotatividade de profissionais. A tendência crescente à feminização da medicina e da MFC, coloca em pauta a necessidade de se estudar os fatores que influenciam as decisões e trajetórias das carreiras das médicas trabalhadoras do setor. Este estudo se propõe a aprofundar no entendimento de como os efeitos de marcadores de diferença atuam no cotidiano de médicas de família e comunidade que se fixaram em áreas de alta vulnerabilidade social e desprestígio na ESF. METODOLOGIA: Estudo de caráter qualitativo, que dialoga com aspectos da cartografia, realizado a partir da análise do discurso de entrevistas em profundidade feitas com oito participantes médicas de família e comunidade, selecionadas por amostra intencional. As participantes trabalham na ESF, em uma região metropolitana do Brasil, em áreas de alta vulnerabilidade social e índices de violência. RESULTADOS: A análise interseccional dos enunciados apontou para dois grandes eixos de marcadores de diferença: gênero e a articulação classe social/raça-etnia. Um modelo explicativo cartográfico rizomático foi criado para ilustrar as forças e enunciados que se movimentam no mapa do eixo gênero a partir da categoria maternidade. Em razão da força desse movimento, durante a pesquisa de campo, destacamos o gênero como principal lente analítica para esse momento. A articulação classe/raça-etnia apesar de pouco enunciada ou percebida pelas interlocutoras, parece exercer papel significativo nas trajetórias afetivas, no entanto, foram os achados do imbricamento de ser mulher e o projeto da maternidade, que ressignificaram o cotidiano de seus trabalhos em suas vidas influenciando as trajetórias de suas carreiras. Questões sobre a ética e a responsabilização pelo cuidado circulam e se misturam entre os pontos de equilíbrio da vida pessoal/familiar e da vida laboral. A desvalorização e invisibilidade das funções desempenhadas em ambos os pontos dialogam com fatores como a jornada de trabalho, benefícios trabalhistas, remuneração e sustento, divisão de tarefas no lar, cuidado com os filhos. As médicas identificam o vínculo com a comunidade e o exercício ético-político através do trabalho como um ponto de subjetivação e significação dos lugares de privilégio e opressão que ocupam simultaneamente, na circulação entre esses pontos. CONCLUSÃO: A percepção do gênero e a maternidade demonstraram atuar significativamente nas escolhas e caminhos dessas médicas de família. Perceber essa articulação é de grande relevância pois englobam de forma interseccional questões estruturais que podem ser influenciadas pelas políticas de contratação e pelo ambiente de trabalho que as instituições proveem, além de programas que visem a redução de desigualdades de gênero e sociais de forma ampla pelo governo. Os gestores devem se atentar para os achados indicativos sobre a influência de gênero na atratividade e permanência de médicas de família e comunidade na ESF frente à crescente feminização da especialidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Saúde da Famíliapt_BR
dc.sizeorduration79pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2222pt_BR
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
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