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dc.creatorMorato, Michelle Gonçalves Vilela de Andrade-
dc.date.accessioned2019-09-10T20:16:32Z-
dc.date.available2019-09-10T20:16:32Z-
dc.date.issued2019-06-27-
dc.identifier.citationMORATO, Michelle Gonçalves Vilela de Andrade. Prática de episiotomia durante a assistência ao parto: tendência e fatores de risco em uma coorte retrospectiva de cinco anos. 2019. 65f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2356pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26926-
dc.description.abstractIntroduction: Episiotomy is one of the most commonly performed surgical procedures in the world, although it has been introduced in clinical practice without strong scientific evidence of its benefits. This procedure is often performed in order to prevent third or fourth degree lacerations and to reduce the second period of labor, despite the lack of proof of its effectiveness. Due to the morbidity associated with performing episiotomy during delivery, clinical guidelines and systematic reviews recommend the restrictive use of this procedure. In the literature, the risk factors associated with this practice are controversial. Objective: To analyze the tendency of episiotomy and the risk factors associated with maternal, fetal and care assistance during vaginal delivery in the women attending in the HCU-UFU. Methods: Retrospective cohort with medical records of women admitted to vaginal delivery at HCU-UFU, from January 1, 2013 to December 31, 2017. The medical records were identified using the following codes from the International Classification of Diseases (CID- 10): 080, 081 and 082. Descriptive analyzes were used to characterize the population. Lost data were recovered by means of random multiple imputation. Poisson regression was used to determine the risk of episiotomy according to maternal variables (age, ethnicity, gestational age, parity), fetal (presence of meconium and fetal deceleration) and care assistance (admission in spontaneous labor, induction or increased labor, use of partogram, amniotomy, place of delivery, lithotomy position). Results: A total of 3318 records of women who had vaginal delivery were analyzed. Of these, 1,229 were submitted to episiotomy. The episiotomy occurred at a rate of 37.04%, with a significant decrease during the five years of the study of 63% to 25% (p = 0.000; X2 = 268.570). The risk factors for episiotomy during delivery were: maternal age between 35-39 years (RR = 1.592, 95% CI, 1.118-2.436); black / brown ethnicity (RR = 1,100, 95% CI 1.040- 1.290) and non-use of the partogram during labor assistance (RR = 1,502, 95% CI, 1,230-1,891). Conclusion: Our results show a significant decrease in episiotomy rates over the five years of this study. Health professionals need to be aware of the increased risk of episiotomy in the group of older women, without partogram registered, with black / brown ethnicity and increase efforts to minimize the short- and long-term morbidity associated with this practice. Strategies to reduce unnecessary episiotomy, such as using a partogram and adopting upright positions during childbirth, are also needed.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/*
dc.subjectTrabalho de partopt_BR
dc.subjectLaborpt_BR
dc.subjectEpisiotomiapt_BR
dc.subjectEpisiotomypt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectRisk factorspt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectPrevalencept_BR
dc.subjectviolência obstétricapt_BR
dc.subjectObstetric violencept_BR
dc.titlePrática da episiotomia durante a assistência ao parto: tendência e fatores de risco em uma coorte retrospectiva de cinco anospt_BR
dc.title.alternativeEpisiotomy during labor assistance: trends and risk factors in a five-year retrospective cohortpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Paro, Helena Borges Martins da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5426268075449547pt_BR
dc.contributor.referee1Rinaldi, Ana Elisa Madalena-
dc.contributor.referee2Guerra, Cláudia Costa-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9158122937678875pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A episiotomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais comumente realizados no mundo, embora tenha sido introduzida na prática clínica sem evidências científicas fortes de seus benefícios. Esse procedimento é frequentemente realizado com o intuito de prevenir lacerações de terceiro ou quartos graus e de reduzir o segundo período do trabalho de parto, apesar da falta de comprovação de sua eficácia. Devido à morbidade associada à realização da episiotomia durante o parto, diretrizes clínicas e revisões sistemáticas recomendam o uso restritivo desse procedimento. Na literatura, os fatores de risco associados à sua prática são controversos. Objetivo: Analisar a tendência da episiotomia e os fatores de risco maternos, fetais e assistenciais associados à sua prática durante o parto vaginal das mulheres atendidas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU). Material e métodos: Coorte retrospectiva com prontuários de mulheres admitidas para parto vaginal no HCU-UFU, no período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2017. Os prontuários foram identificados por meio do uso dos seguintes códigos da 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID-10): 080, 081 e 082. Análises descritivas foram utilizadas para caracterização da população. Dados perdidos foram recuperados por meio de imputação múltipla aleatória. Utilizou-se regressão de poisson para determinar o risco da realização de episiotomia segundo as variáveis maternas (idade, etnia, idade gestacional, paridade), fetais (presença de mecônio e desaceleração fetal) e assistenciais (admissão em trabalho de parto espontâneo; indução ou aumento do trabalho de parto, uso de partograma, amniotomia, local de parto, posição de litotomia). Resultados: Foram analisados 3318 prontuários de mulheres que tiveram parto vaginal. Dessas, 1.229 foram submetidas à episiotomia. A episiotomia ocorreu em uma taxa de 37,04%, com uma diminuição significativa durante os cinco anos do estudo de 63% para 25% (p = 0,000; X2 = 268,570). Os fatores de risco para a realização da episiotomia durante o parto foram: idade materna entre 35-39 anos (RR = 1.592; IC95% 1.118-2.436); etnia negra / parda (RR = 1.100; IC95% 1.040-1.290) e não utilização do partograma durante a assistência ao trabalho de parto (RR = 1.502; IC95% 1.230-1.891). Conclusão: Nossos resultados mostram uma diminuição significativa nas taxas de episiotomia ao longo dos cinco anos deste estudo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.sizeorduration65pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2356pt_BR
dc.orcid.putcode61476725-
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
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