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dc.creatorMachado, Adriana de Oliveira-
dc.date.accessioned2019-07-02T18:33:47Z-
dc.date.available2019-07-02T18:33:47Z-
dc.date.issued1997-06-20-
dc.identifier.citationMACHADO, Adriana de Oliveira. Biologia floral e reprodutiva de Casearia grandiflora Camb. (Flacourtiaceae). 1997. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 1997.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/25660-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCasearia grandiflorapt_BR
dc.subjectParque do Sabiápt_BR
dc.subjectPolinizaçãopt_BR
dc.titleBiologia floral e reprodutiva de Casearia grandiflora Camb. (Flacourtiaceae)pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9222197864054553pt_BR
dc.contributor.referee1Barbosa, Ana Angélica A.-
dc.contributor.referee2Paula, Cecília Lomônaco de-
dc.description.degreenameTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)pt_BR
dc.description.resumoFoi analisado o sistema de reprodução de Casearia grandiflora (Flacourtiaceae) em um remanescente de mata mesófila localizado no Parque do Sabiá, município de Uberlândia - MG. Esta é uma espécie importante no sub-bosque de matas, sendo a 2g em IVI, e apresentando as maiores freqüência e densidade relativas neste local. As plantas podem florescer durante todo o ano, mas com maior abundância nos meses de março, abril e maio. As flores são branco-esverdeadas e opacas, com cerca de 7 mm de diâmetro, dispostas em capítulos sésseis axilares. Não apresentam odor perceptível e duram cerca de 1 dia. Possuem 10 estames férteis livres entre si e unidos à corola na base. Entre os estames existem colunas de tecido piloso denominadas afigurações interestaminais do disco que são originárias do receptáculo floral. Os estames e as afigurações formam um cone em torno do pistilo e abaixo do estigma, onde se localiza o néctar. A antese ocorre de forma irregular mas principalmente no início da manhã. O néctar é abundante (4 g1±0,447; n=5) e com concentração média de 38% de equivalentes de sacarose (±3,904; n=5). O pólen amarelo e pegajoso, é produzido em grande quantidade, com alta viabilidade (96,58%±0,836; n=4), estando mais disponível nas horas mais quente do dia (entre 11 e 15 horas). Neste horário também ocorre a receptividade estigmática. O visitante mais freqüente foi a mosca Ornidia obesa (Syrphidae), que visita as flores durante quase todo o dia, embora tenham sido observados também outros visitante casuais como abelhas Meliponinae, borboletas e outras moscas não identificadas. Para retirar néctar e/ou pólen as moscas pousavam sobre as flores e introduziam seu aparelho bucal entre o pistilo e os estames. A miiofilia, síndrome apresentada por Casearia grandiflora, é caracterizada pela presença de flores claras e opacas, com odor imperceptível ao olfato humano, com néctar de fácil acesso e órgãos sexuais expostos. Este modelo de polinização é importante na estruturação de comunidades tropicais, embora seja considerado por alguns autores como sendo irregular e incerto, porque as moscas não alimentam sua prole com recursos florais e utilizam outras fontes alimentares. Para o estudo do sistema reprodutivo, foram feitos tratamentos manuais de polinização cruzada e autopolinização, e emasculação para testes de agamospermia. Outras flores foram marcadas como controle para se estimar o sucesso da produção de frutos por polinização natural. Os testes de autopolinização e de agamospermia mostraram início de formação de frutos em pequena porcentagem, mas que não se desenvolveram até a maturação. A análise dos pistilos de flores tratadas, revelou que após 24 horas já haviam tubos polínicos chegando ao ovário, embora em autopolinização, o crescimento deles tenha sido mais lento que em polinização cruzada. Após 48 horas pode-se observar óvulos fecundados em flores autopolinizadas. A frutificação abundante após os testes de polinização cruzada, e o não desenvolvimento de frutos formados por autopolinização, indicam xenogamia obrigatória para a espécie. No entanto, a ocorrência de óvulos fertilizados em autopolinização, e o não desenvolvimento destes frutos, sugerem fenômenos de autoesterilidade pós-fertilização, provavelmente ligados a depressão endogâmica.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.courseCiências Biológicaspt_BR
dc.sizeorduration21pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICApt_BR
Appears in Collections:TCC - Ciências Biológicas (Uberlândia)

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