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dc.creatorCarvalho-Roel, Carine Firmino-
dc.date.accessioned2019-04-17T13:47:54Z-
dc.date.available2019-04-17T13:47:54Z-
dc.date.issued2019-02-18-
dc.identifier.citationCARVALHO-ROEL, Carine Firmino. Vertebrate roadkill: identifying where, when and who dies on wildlife vehicle collisions on Brazilian Cerrado. 2019. 155 f. Tese (Doutorado em Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.1225pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24894-
dc.description.abstractRoadkill is a serious threat to wildlife conservation. To efficiently mitigate roadkill it is necessary to understand where, when, how and who suffer higher roadkill rates and that was the main objective of this entire thesis. In the first two chapters we used roadkill data from BR-050 highway, an area of Cerrado biome in Brazil. The monitoring was executed weekly from April 2012 to March 2014, by car, at about 60 km/h. We found 1294 roadkills on the highway, 922 mammals, 265 birds and 107 reptiles. We identified 78 species, 22 mammals, 42 birds and 14 reptiles. The roadkill rate was 0.051 individuals/km/day. In the first chapter, we investigate how land cover and climate influence roadkill. We conclude that the proximity to water bodies and distance to urban areas are important variables in determining the roadkill probability for all groups. Agriculture, natural and silviculture areas also influence mammal roadkill. Silvicuture and pasture are important for birds. Minimum temperature, accumulated precipitation and mean temperature influence mammal roadkill. For birds, insolation, humidity and mean temperature are important variables. For reptiles, all climate variables affect roadkill probability. Reptiles had a higher roadkill rate on rainy/hot months and birds on dry/cold ones. In the second chapter, we aimed to compare two different methods to locate roadkill hostpots: Siriema software and models based on landscape. Siriema software and landscape models identified roadkill hotspots for 50% and 70% of the data, respectively. With relation to the location of roadkill hotspots, the Mammalia class does not appear to represent well its species, although the orders do. For birds, neither methods detected roadkill hotspots for a satisfactory number of groups. The location of roadkill hotspots was different from one year to the other, and similar between one-year data and two. The application of mitigating measures on 9% of the road would protect 31% of the specimens for Siriema hotspots and 22% for landscape hotspots. Siriema and landscape hotspots in general presented a low correlation. Landscape models have a great advantage; it is notxii necessary to have wildlife-vehicle collision data to identify the stretches of the highway with higher roadkill probability. In the third chapter, we consulted scientific researches to investigate what species-specific characteristics influence roadkilland to calculate a roadkill rate for the Cerrado species. We were able to estimate a roadkill rate for 51 species, 19 were not observed killed. Roadkill rate increases as population density, home range and weaning decrease and body mass increases. Scavengers and territorial animals have higher roadkill rates. Mammals that prefer forest habitat have lower roadkill rates. The predicted mammals roadkill rate was 1.35 ind./km/year and 181909 animals could die each year. In the fourth chapter, we evaluated general patterns of animal/human accidents, from 2007 to 2017, on federal Brazilian highways. For this, we used the public data from the Brazilian Federal Highway Police. The 44444 accidents comprised 68775 people, including 66.1% unharmed, 23.2% with minor injuries, 7.7% with serious injuries and 1.6% died. The accidents occurred mainly from April to August, on Sundays, with clear sky, at night, in rural zones, on straight stretches, involving just one vehicle, especially a car. People affected by accidents were mostly drivers, adults and men. Most of the animal/human accidents happened in Northeast Brazilian Coast. Only animal/human accidents costed R$ 1 400 342 766.91, amount of money enough to install fences and one wildlife crossing structure each two kilometers through 517 km of fourlane roads.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageengpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEcologia de Estradaspt_BR
dc.subjectMortalidade nas rodoviaspt_BR
dc.subjectPadrões espaciaispt_BR
dc.subjectPadrões temporaispt_BR
dc.subjectCaracterísticas específicas das espéciespt_BR
dc.subjectMedidas de mitigaçãopt_BR
dc.subjectRoad Ecologypt_BR
dc.subjectRoad mortalitypt_BR
dc.subjectSpatial patternspt_BR
dc.subjectTemporal patternspt_BR
dc.subjectSpecies specific characteristicspt_BR
dc.subjectMitigation measurespt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectAnimais dos cerradospt_BR
dc.subjectAnimais mortospt_BR
dc.subjectEcologia animalpt_BR
dc.titleVertebrate roadkill: identifying where, when and who dies on wildlife vehicle collisions on Brazilian Cerradopt_BR
dc.title.alternativeAtropelamento de vertebrados: identificando onde, quando e quem morre em colisões de veículos com animais silvestres no Cerrado brasileiropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-co1Iannini Custódio, Ana Elizabeth-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7567093856906601pt_BR
dc.contributor.advisor1Marçal Junior, Oswaldo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1411446715974110pt_BR
dc.contributor.referee1Grilo, Clara Bentes-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2789017774255561pt_BR
dc.contributor.referee2Freitas, Simone Rodriges de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4161677878228867pt_BR
dc.contributor.referee3Del Claro, Kleber-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0560742682726836pt_BR
dc.contributor.referee4Nascimento, André Rosalvo Terra-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/9748866094633137pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7514691396922532pt_BR
dc.description.degreenameTese (Doutorado)pt_BR
dc.description.resumoAtropelamentos ameaçam a conservação da vida silvestre. Para mitigar essa ameaça de modo eficiente, é necessário entender onde, quando, como e quais espécies animais sofrem os maiores índices de atropelamentos. O principal objetivo desta tese foi responder a essas questões em uma área do Cerrado brasileiro. Nos dois primeiros capítulos, utilizamos dados de atropelamentos da rodovia BR-050. O monitoramento foi executado semanalmente de abril de 2012 a março de 2014, de carro, a 60 km/h, em média. Encontramos 1294 atropelamentos na estrada, 922 mamíferos, 265 aves e 107 répteis. Foram identificadas 78 espécies, 22 de mamíferos, 42 de aves e 14 de répteis. A taxa de atropelamento foi de 0,051 indivíduos/km/dia. No primeiro capítulo, investigamos como a paisagem e o clima influenciam os atropelamentos. Concluímos que a proximidade a corpos d'água e a distância a áreas urbanas são variáveis importantes na determinação da probabilidade de atropelamento para todos os grupos. A agricultura, as áreas naturais e de silvicultura também influenciam os atropelamentos de mamíferos. Silvicultura e pastagem são importantes para as aves. A temperatura mínima, a precipitação acumulada e a temperatura média influenciam os atropelamentos de mamíferos. Para aves, insolação, umidade e temperatura média são variáveis importantes. Para répteis, todas as variáveis do clima afetam a probabilidade de atropelamento. Os répteis tiveram uma taxa mais elevada de atropelamentos nos meses chuvosos e as aves, nos secos. No segundo capítulo, comparamos dois métodos diferentes para localizar agregações de atropelamento: o programa Siriema e modelos baseados em paisagem. O programa Siriema e modelos baseados na paisagem identificaram hotspots de atropelamentos para 50% e 70% dos dados, respectivamente. No que diz respeito à localização dos hotspots de atropelamentos, a classe Mammalia não parece representar bem as espécies pertencentes a esse taxon, embora as ordens o façam. Para as aves, nenhum dos métodos detectou hotspots de atropelamentos para um número satisfatóriox de grupos. A localização dos hotspots de atropelamentos foi diferente de um ano para o outro, contudo, os dados agrupados dos dois anos representam relativamente bem os locais prioritários dos dois anos separadamente. A aplicação de medidas de mitigação em 9% da estrada protegeria 31% dos espécimes, utilizando dados do programa Siriema e 22% para modelos baseados na paisagem. O programa Siriema e modelos baseados na paisagem apresentaram baixa correlação em relação à localização dos hotspots. No terceiro capítulo, consultamos pesquisas científicas para investigar quais características específicas das espécies influenciam os atropelamentos e calcular suas respectivas taxas de atropelamento. Estimamos uma taxa de atropelamento para 51 espécies de mamíferos do Cerrado, 19 não foram observadas mortas. A taxa de atropelamento aumenta com a diminuição da densidade populacional, área de vida e período de amamentação e aumenta com a massa corporal. Animais carniceiros e territoriais tem maiores taxas de atropelamento. Mamíferos que preferem o habitat de floresta apresentam menores taxas de atropelamento. A taxa prevista de atropelamento de mamíferos foi de 1,35 ind./km/ano e 181.909 animais poderiam morrer a cada ano. No quarto capítulo, avaliamos os padrões gerais de acidentes entre animais e humanos, de 2007 a 2017, nas rodovias federais brasileiras. Para isso, utilizamos os dados públicos da Polícia Rodoviária Federal brasileira. Os 44.444 acidentes incluíram 68.775 pessoas, sendo 66,1% ilesos, 23,2% com ferimentos leves, 7,7% com ferimentos graves e 1,6% morreram. Os acidentes ocorreram principalmente de abril a agosto, aos domingos, com céu claro, à noite, em zonas rurais, em trechos retos, envolvendo apenas um veículo, especialmente um carro. As pessoas afetadas pelos acidentes foram principalmente motoristas, adultos e homens. A maioria dos acidentes envolvendo animais e humanos ocorreu na costa nordeste do Brasil. Apenas o atropelamento de animais silvestres custou R $ 1.400.334.766,91, quantia suficiente para instalar cercas e uma estrutura de travessia de vida selvagem a cada dois quilômetros, passando por 517 km de estradas duplicadas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturaispt_BR
dc.sizeorduration155pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADApt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.1225pt_BR
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
dc.description.embargo2021-02-18-
Appears in Collections:TESE - Ecologia, Conservação e Biodiversidade

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