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dc.creatorCardoso, Anderson Martins-
dc.date.accessioned2019-04-04T14:23:44Z-
dc.date.available2019-04-04T14:23:44Z-
dc.date.issued2019-02-28-
dc.identifier.citationCARDOSO, Anderson Martins. Open-book accounting no relacionamento entre comprador e fornecedor no setor agroindustrial. 2019. 127 f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - Universidade Federal de Uberlândia, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.957.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24781-
dc.description.abstractBusiness organizations are increasingly urged to work in a balanced way on aspects of economic efficiency in interorganizational relationships, seeking to optimize processes, eliminate waste, reduce costs and generate value, in order to present more advantageous results in a highly competitive environment. This context favors the use of collaborative approaches to cost management such as Interorganizational Cost Management (IOCM) and the practice of Open-Book Accounting (OBA). In this sense, the objective of this research was to identify how the OBA is practiced in the relationship between an agroindustrial company and one of its direct suppliers, from the TCE perspective. Methodologically, this is a unique case study, dyad approach, developed with an agroindustry buying company and one of its direct suppliers. For data collection, semi-structured interviews, document analysis and direct observation were used. Data analysis was performed through Content Analysis. The results evidenced that the OBA is applied bilaterally, with a high level of detailing information by the supplier, and eventually and at a low level of detail from the buyer. It was found that the OBA was not a practice since the beginning of the relationship and therefore was not imposed by the buyer. The process of sharing information through the OBA emerged from the moment the trust was established, which required time of relationship and commitment of the parts in the application of the "win-win" principle, with the opportunity to expand joint ventures and with an exclusively "very long-term" supply contract, thus reducing the risk of opportunistic behavior by the parts. It was verified, therefore, that trust was a prerequisite for the application of the OBA and that, from the more open sharing of information, there was an increase of benefits for both companies. Another finding relates to the fact that OBA is not applied in order to manage costs in the chain, but rather to support another tool, Total Cost of Ownership (TCO), mainly used for selection, negotiation and renegotiation with suppliers, and not necessarily for interorganizational cost management. With this, it was verified that there is development of joint activities, however these are punctual and eventual, like the use of the Value Engineering technique. Additionally, the results evidenced that the formal contract is the main safeguard of the relationship, although there are also relational safeguards, such as trust, which was perceived as partial. Finally, it was observed that the investment in specific assets by the supplier increased the bilateral dependence of the parts and the interest in establishing a contract of longer duration in order to minimize the risks involved in the relationship of both the purchasing company, which depends of the continuous supply of the product that integrates its production process, and of the supplier, who depends on the guarantee of a high volume of purchase of the supplied product, that justifies economically the investment made. It is concluded, therefore, that the consensual sharing of information, with predictions of mutual benefits, increases the willingness to use the OBA and, consequently, increases the chances of identifying opportunities for cost reduction; that OBA is not used for its primary purpose of managing costs in the supply chain; and that there is a need for more empirical research on the subject to understand the gaps between what literature and theory predict and what actually occurs in practice.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectOpen-book accountingpt_BR
dc.subjectGestão de custos interorganizacionaispt_BR
dc.subjectEconomia dos custos de transaçãopt_BR
dc.subjectAgroindústriapt_BR
dc.subjectContabilidadept_BR
dc.subjectContabilidade de custospt_BR
dc.subjectAgroindustrypt_BR
dc.subjectManagement of interorganizacional costspt_BR
dc.subjectTransaction cost economicspt_BR
dc.subjectContabilidade gerencialpt_BR
dc.titleOpen-book accounting no relacionamento entre comprador e fornecedor no setor agroindustrialpt_BR
dc.title.alternativeOpen-book accounting in the buyer and supplier relationship in the agro-industrial sectorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Fehr, Lara Cristina Francisco de Almeida-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7316310548510815pt_BR
dc.contributor.referee1Duarte, Sérgio Lemos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9037560978700106pt_BR
dc.contributor.referee2Gonzaga, Rosimeire Pimentel-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3666353568686027pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4219331584166573pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoAs organizações empresariais são cada vez mais impelidas a trabalhar de modo equilibrado os aspectos da eficiência econômica nos relacionamentos interorganizacionais, buscando otimizar processos, eliminar desperdícios, reduzir custos e gerar valor, no intuito de apresentar resultados mais vantajosos em um ambiente competitivo. Tal contexto favorece o uso de abordagens colaborativas para a gestão de custos como a Gestão de Custos Interorganizacionais (GCI) e a prática do Open-Book Accounting (OBA). Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi identificar como o OBA é praticado no relacionamento entre uma empresa agroindustrial e um de seus fornecedores diretos, na perspectiva da ECT. Metodologicamente, trata-se de um estudo de caso único, de abordagem díade, desenvolvido com uma empresa compradora da agroindústria e um de seus fornecedores diretos. Para a coleta de dados, empregaram-se a entrevista semiestruturada, a análise de documentos e a observação direta. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram que o OBA é aplicado de maneira bilateral, com detalhamento amplo das informações por parte do fornecedor, e estreito e de maneira eventual, por parte da compradora. Verificou-se que o OBA não foi uma prática desde o início do relacionamento e, portanto, não foi imposto pela compradora. O processo de compartilhamento de informações por meio do OBA emergiu a partir do momento em que a confiança foi estabelecida, o que demandou tempo de relacionamento e comprometimento das partes na aplicação do princípio de “ganha-ganha”, com oportunidade de ampliação de negócios conjuntos e com contrato de fornecimento com exclusividade considerado de “muito longo prazo”, reduzindo assim o risco de comportamento oportunista pelas partes. Constatou-se, portanto, que a confiança foi um pré-requisito para a aplicação do OBA e que, a partir do compartilhamento mais aberto de informações, houve aumento de benefícios para ambas as empresas. Outro achado refere-se ao fato de que o OBA não é aplicado com o intuito de gerir custos na cadeia, mas sim para apoiar outra ferramenta, o TCO (Total Cost of Ownership), empregada, principalmente, para a seleção, negociação e renegociação com fornecedores, e não necessariamente para a gestão de custos interorganizacional. Com isso, verificou-se que há desenvolvimento de atividades conjuntas, porém estas são pontuais e eventuais, a exemplo do uso da técnica de Engenharia de Valor. Adicionalmente, os resultados evidenciaram que o contrato formal é a principal salvaguarda do relacionamento, ainda que existam também salvaguardas relacionais, a exemplo da confiança, que foi percebida como parcial. Por fim, observou-se que o investimento em ativos específicos por parte do fornecedor fez aumentar a dependência bilateral das partes e o interesse em estabelecer contrato de maior duração com o objetivo de minimizar os riscos envolvidos no relacionamento, tanto da empresa compradora, que depende do fornecimento contínuo de produto que integra seu processo produtivo, quanto do fornecedor, que depende da garantia de um volume alto de compra de produto fornecido, que justifique economicamente o investimento realizado. Conclui-se, portanto, que o compartilhamento consensual de informações, com previsão de benefícios mútuos, aumenta a disposição ao uso do OBA e, consequentemente, aumenta as chances de identificação de oportunidades de redução de custos; que o OBA não é utilizado com o seu propósito principal de gestão de custos na cadeia de suprimentos; e que há a necessidade de mais pesquisas empíricas sobre o tema para se entender as lacunas existentes entre o que prevêem a literatura e a teoria e o que de fato ocorre na prática.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Contábeispt_BR
dc.sizeorduration127pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEISpt_BR
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.957pt_BR
dc.crossref.doibatchidpublicado no crossref antes da rotina xml-
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