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dc.creatorJunqueira, Gabriela Gonçalves-
dc.date.accessioned2017-05-16T11:23:12Z-
dc.date.available2017-05-16T11:23:12Z-
dc.date.issued2017-02-20-
dc.identifier.citationJUNQUEIRA, Gabriela Gonçalves. O visível e o invisível nas relações de contato dos grupos Jê Meridionais: uma análise da caça, guerra e dos rituais funerários como relações de predação, produção e controle dos poderes latentes da alteridade. 2017. 114 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.199pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18637-
dc.description.abstractThe present work aims at analyzing some expressions of religious magical thinking, especially the relations between hunting and war, in the historical universe of the contact of southern Jê groups during the eighteenth and nineteenth centuries, regarding their relations with the external world of otherness. Mediated by the endless wars, the relations of these Indians with the non-Indian outside world proposes a predation from the outside for the production of the interior, in which process the shamanism acts as an instance of control of the invisible powers for the success of the capture of symbolic and material goods from abroad. Predation through war allowed the group to appropriate subjective parts of the other, but also of objectified parts, which enable not only the incorporation of virtues, but also body parts of the enemy. In this context, we intend to establish some relationships between the funerary urns and the dead (beast), the war and the enemy and the hunting and slaughtered beast, thinking through a dialogue between Anthropology, Archeology and History, we can propose certain analogies between these different ways of relating to the outside world that was probably present in the history and culture of these southern Jê groups. The basic material of research was both a historical documentation of the eighteenth and nineteenth centuries pertaining to the region of today's southern Goiás, Triângulo Mineiro and north of São Paulo and the bibliography from archeology which was used as an ethnographic bibliography on the Jê groups that allowed the exercise of an ethnographic projection. Based on this, it is proposed that the visible powers of warriors and hunters were added to the invisible shaman's powers and its actions in situations of conflict, in which, animals, dead (beast) and other people are enemies, but also holders of certain powers and goods and also responsible for an ontological production, controlled by dreamy and warrior shamans, which are subjectively and objectively appropriated in hunting, war and funeral rituals for their own production and reproduction of their cultural social machine.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCiências sociaispt_BR
dc.subjectÍndios - Brasilpt_BR
dc.subjectÍndios - Triângulo Mineiro (MG)pt_BR
dc.subjectJê meridionaispt_BR
dc.subjectCaçapt_BR
dc.subjectGuerrapt_BR
dc.subjectRitual Funeráriopt_BR
dc.subjectPredação e Apropriaçãopt_BR
dc.subjectProdução de pessoaspt_BR
dc.subjectSouthern Jêpt_BR
dc.subjectHuntingpt_BR
dc.subjectWarpt_BR
dc.subjectFuneral Ritualpt_BR
dc.subjectPredation and Appropriationpt_BR
dc.subjectProduction of peoplept_BR
dc.titleO visível e o invisível nas relações de contato dos grupos Jê Meridionais: uma análise da caça, guerra e dos rituais funerários como relações de predação, produção e controle dos poderes latentes da alteridadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Mano, Marcel-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782757H9pt_BR
dc.contributor.referee1Rodrigues, Robson Antônio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799297H8pt_BR
dc.contributor.referee2Wichers, Camila Azevedo de Moraes-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4295296Y2pt_BR
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4449529D2pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho tem como objetivo analisar algumas expressões do pensamento mágico religioso, sobretudo as relações entre caça e guerra, no universo histórico do contato dos grupos Jê meridionais durante os séculos XVIII e XIX, em suas relações com o mundo exterior da alteridade. Mediadas pelas intermináveis guerras, as relações desses índios com o mundo exterior não-índio propõe uma predação do exterior para a produção do interior, em cujo processo o xamanismo atua como instância de controle dos poderes invisíveis para o sucesso da captura de bens simbólicos e materiais do exterior. A predação existente por meio da guerra permitia ao grupo se apropriar de partes subjetivadas do outro, mas também de partes objetivadas, o que permitia não só a incorporação de virtudes, mas também de partes do corpo do inimigo. Com isso pretendo estabelecer algumas relações entre as urnas funerárias e o morto (fera), a guerra e o inimigo e a caça e a fera abatida, pensando por meio de um diálogo entre a Antropologia, Arqueologia e História como podemos propor determinadas analogias entre estes diferentes modos de se relacionar com o mundo exterior que provavelmente esteve presente na história e cultura destes grupos Jê meridionais. O material básico de pesquisa foi tanto uma documentação histórica dos séculos XVIII e XIX referentes à região dos atuais sul de Goiás, Triângulo Mineiro e norte de São Paulo; como uma bibliografia etnográfica sobre os grupos Jê que permitiu o exercício de uma projeção etnográfica; bem como uma bibliografia proveniente da Arqueologia que também permitiu o exercício da projeção etnográfica. Com base nisso, é proposto que aos poderes visíveis dos guerreiros e caçadores se somavam os poderes invisíveis do xamã e de suas ações nas situações de conflitos, no qual, animais, mortos (fera) e outros povos são inimigos, mas detentores de certos poderes e bens e responsáveis por uma produção ontológica, que controlados por xamãs sonhadores e guerreiros, são apropriados subjetivamente e objetivamente na caça, na guerra e nos rituais funerários para a própria produção e reprodução de sua máquina social cultural.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Sociaispt_BR
dc.sizeorduration114pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.199pt_BR
dc.orcid.putcode81761784-
dc.crossref.doibatchid24459599-1c1e-4388-9ea7-bacc797a265d-
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