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https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18413
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.creator | Rodrigues, Mariana Ramos | - |
dc.date.accessioned | 2017-04-24T19:07:14Z | - |
dc.date.available | 2017-04-24T19:07:14Z | - |
dc.date.issued | 2016-06-27 | - |
dc.identifier.citation | RODRIGUES, Mariana Ramos. “Não vi teu rosto...” : as imagens da morte e o desconhecido em Dora Ferreira da Silva. 2016. 104 f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.375 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18413 | - |
dc.description.abstract | In order to explore the theme of death, which will also be related to the poetic making, Dora Ferreira da Silva works with specific images in several poems, sometimes bringing mythical characters as theme agents, such as Orpheus and Persephone. An example occurs when she addresses the issue of metalanguage within the poetic text. In that sense, the myth of Orpheus will recur in her work. The fact that Dora has translated Jung's work, whose thinking is guided by unconscious emanations, stressed the symbolic weight of her poems. As reported in interviews, the poet, who lived in São Paulo, begins to write under the influence of her father, who also wrote poems. However, she did not get to know him because of his early death. Thus, strongly marked by the unknown, as she herself said in interviews, Dora works with the question of death in several poems, in which antithetical elements make up, outlining a different way of looking death. In one of the first poems dedicated to her father, she says, "Não vi teu rosto./ Mas teu poder a cada manhã nascia / para morrer nos carros de ouro do crepúsculo." Thus, we try to investigate what images the writer refers to talk about the theme of death. Thinking about it, I try to establish the relationship between the cycles of death, life, poetry and myth of Persephone, and observe how the cycle of death / life, Persephone, occurs in Orpheus / Eurydice. For the development of this theme, it was necessary to read Dora essays about the mystical poets to understand the need for integration with the darkness, to view the relationship between light and shadow in her poems. Similarly, it was important to rescue the theories of Gilbert Durand, both when theorizes Diurnal and Nocturnal regime, and to analyze what he calls the latent and open to talk about the presence of myth in literature. In the relationship between the opposites, in the following verses of the poem “Ao sol”, “Naufragas na noite/ em pompas de luz e imensidade”, there is an example in which light and darkness are in conjunction as a source of the poem. Thus, the poetry of Dora Ferreira da Silva can be seen in this perspective, light and shadows symbols because to talk about the sun she had to talk about the night. The research is also based on the poetry of mitonas of Octavio Paz, Emil Staiger and Ana Maria Lisboa de Melo. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Uberlândia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Linguística | pt_BR |
dc.subject | Morte na literatura | pt_BR |
dc.subject | Poesia brasileira | pt_BR |
dc.subject | Imaginário | pt_BR |
dc.subject | Imaginary | pt_BR |
dc.subject | Poetry | pt_BR |
dc.subject | Death | pt_BR |
dc.title | “Não vi teu rosto...” : as imagens da morte e o desconhecido em Dora Ferreira da Silva | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Souza, Enivalda Nunes Freitas e | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766011E1 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Saltarelli, Thiago César Viana Lopes | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4233485J0 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Camargo, Maria Lúcia de Barros | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792673D4 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4367340E6 | pt_BR |
dc.description.degreename | Dissertação (Mestrado) | pt_BR |
dc.description.resumo | Para trabalhar o tema da morte, que também estará relacionado ao fazer poético, Dora Ferreira da Silva trabalha com imagens específicas em diversos poemas, os quais, por vezes, trazem como agentes do tema personagens míticos, como Orfeu e Perséfone. Um exemplo ocorre quando aborda a questão da metalinguagem no texto poético. Nesse sentido, o mito de Orfeu será recorrente em sua obra. O fato de Dora ter traduzido a obra de Jung, cujo pensamento é pautado pelas emanações do inconsciente, acentuou a carga simbólica de seus poemas. Conforme relatou em entrevistas, a poeta paulista começa a escrever sob influência do pai, o qual também escrevia poemas. No entanto, ela não chegou a conhecê-lo, devido à sua morte precoce. Assim, fortemente marcada pelo desconhecido, conforme ela mesma declarou em entrevistas, Dora trabalha com a questão da morte em diversos poemas, nos quais elementos antitéticos os compõem, esboçando um modo diferente de encarar a morte. Em um dos primeiros poemas dedicados ao pai, ela diz “Não vi teu rosto./ Mas teu poder a cada manhã nascia/ para morrer nos carros de ouro do crepúsculo.” Dessa forma, procura-se investigar a quais imagens a escritora recorre para falar sobre a temática da morte. Pensando nisso, procuro estabelecer a relação entre os ciclos de morte, vida, poesia e o mito de Perséfone, além de observar como o tema do ciclo morte/vida, por Perséfone, se dá em Orfeu/Eurídice. Para o desenvolvimento desse tema, foi preciso ler os ensaios de Dora sobre os poetas místicos para compreender a necessidade de integração com as trevas, tendo em vista a relação entre luz e sombra nos seus poemas. De igual forma, foi importante resgatar as teorias de Gilbert Durand, tanto quando teoriza sobre Regime Diurno e Noturno, quanto para analisar o que ele denomina de latente e patente ao falar sobre a presença do mito na literatura. Sobre a relação entre os opostos, nos seguintes versos do poema “Ao sol”, “Naufragas na noite/ em pompas de luz e imensidade”, tem-se um exemplo em que luz e trevas estão em conjunção como fonte do poema. Assim, a poesia de Dora Ferreira da Silva pode ser vista nessa perspectiva em que os símbolos de luz e sombras dialogam, pois para falar do sol ela precisou falar sobre a escuridão da noite. A pesquisa se assenta, ainda, sobre as relações da poesia com o mito nas teorias poéticas de Octavio Paz, Emil Staiger e em Ana Maria Lisboa de Melo. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Letras | pt_BR |
dc.sizeorduration | 104 | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS | pt_BR |
dc.identifier.doi | http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.375 | pt_BR |
dc.orcid.putcode | 81766003 | - |
dc.crossref.doibatchid | 51077b7f-2a0d-4bd9-a513-1043c8690d8b | - |
Appears in Collections: | DISSERTAÇÃO - Estudos Literários |
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