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dc.creatorNogueira, Nyessa Souza Arantes-
dc.date.accessioned2017-03-29T12:42:35Z-
dc.date.available2017-03-29T12:42:35Z-
dc.date.issued2016-03-26-
dc.identifier.citationNOGUEIRA, Nyessa Souza Arantes. Sentidos da participação de pais e mães no nascimento de seus filhos. 2016. 232 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Aplicada) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.269pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18285-
dc.description.abstractIn the process of motherhood and fatherhood, Childbirth is a significant point. It is beyond a physiological act, it is an event built and developed in a social and cultural context. Throughout history, the birth of a baby has distanced him from the family and became an artificial and complex process. Nowadays the parents are feeling increasingly incapable to decide anything about their childbirth, due the procedures of obstetrical care providers, which are felling as on the right to take ownership of childbirth even to take their babies as a property of the institution. Woman deprives confidence in their ability to give birth and men the right to attend the birth of his son. Therefore, recognizing the complexity of this phenomenon, this study aimed to understand the meanings produced by mothers and fathers about their participation in the birth of their children. Eight couples dwelling in the city of Uberlandia (MG) were interviewed. Two researches were taken. Semi-structured individual interviews were conducted, one before delivery and another after it. The analysis was based on a qualitative perspective, social constructionist nature, research of the construction process of meanings from a thematic analysis, being organized into four categories: 1) Expectations for delivery; 2) the expectations to the reality experienced in childbirth; 3) Post-partum period and 4) Obstetric Violence. Regarding expectations for childbirth, parents showed a sense of unknown anything of they were about to face ahead, and bring out your insecurities, fears, anxieties, hopes and belief that all would be well. As the experiences in childbirth were been taken, It was predominantly marked by disrespect and violence to the parents and baby, taken by the health professionals who attended them. Mom and her baby taken as ownership of the institution and mostly seen as subjects, both, mom and baby, lacked of subjectivity and rights. As the post-partum arrive, a difficult adaptation and professional helplessness was observed for most couples, struggling to cope with basic needs of the baby, such as exclusive breastfeeding. Finally, on the whole experience of mothers and fathers in the care of pregnancy and childbirth, it was apparent intersections of violence as a mark of attention to obstetric and neonatal health, it is necessary to alert the public and health authorities for urgent measures to change this situation. However, it was noted the need for a critique that goes beyond the normative and cultural discourses that suggest a mismatch between the health system and its obstetric care and the current scientific evidence and public policy. It is also necessary to question the lack of supervision to the already existing laws, besides the lack of pregnant women and their families about their rights. Thus, the debate deepens, establishing itself on the lack of opportunity for informed choices and the limited presence of qualified information for pregnant women and their families. In addition to providing information to women, professionals need to take an approach of posture, care, respect and commitment to the most recent scientific evidence, in order to assist in overcoming taboos related to maternal and child care.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectParto humanizadopt_BR
dc.subjectMaternidade - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectPaternidadept_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectChildbirthpt_BR
dc.subjectHumanized birthpt_BR
dc.subjectMaternitypt_BR
dc.subjectPaternitypt_BR
dc.subjectViolencept_BR
dc.titleSentidos da participação de pais e mães no nascimento de seus filhospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rasera, Emerson Fernando-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795495T1pt_BR
dc.contributor.referee1Teixeira, Flavia do Bonsucesso-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758237P2pt_BR
dc.contributor.referee2Brigagão, Jacqueline Isaac Machado-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791567J1pt_BR
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4417277D6pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO parto representa um ponto significativo no processo da maternidade e paternidade, sendo mais que um ato fisiológico, um evento construído e desenvolvido num contexto social e cultural. Ao longo da história, o nascimento de um bebê se distanciou do âmbito familiar e tornou-se um processo artificial e complexo. Pais e mães estão se sentindo cada vez mais incapazes, uma vez que os profissionais obstétricos se apropriam do parto, privam da mulher a confiança na sua aptidão de dar à luz e do homem o direito de participar do nascimento de seu filho, além de fazerem de seus bebês uma propriedade da instituição. Assim, ao reconhecer a complexidade deste fenômeno, o presente estudo teve como objetivo compreender os sentidos produzidos por mães e pais acerca de sua participação no nascimento de seus filhos. Fizeram parte do estudo oito casais, residentes no município de Uberlândia (MG). Foram realizadas duas entrevistas individuais semi-estruturadas, sendo uma antes do parto e outra após o mesmo. A análise baseou-se numa perspectiva qualitativa, de cunho construcionista social, de investigação do processo de construção de sentidos a partir de uma análise temática, sendo organizada em quatro categorias: 1) Expectativas para o parto; 2) Das expectativas à realidade vivida no parto; 3) Pós parto imediato e 4) Violência Obstétrica. Quanto às expectativas para o parto, os pais mostraram um sentimento de total desconhecimento quanto ao momento em que estavam prestes a viver, além de trazer à tona suas inseguranças, medos, ansiedades, crenças e esperanças de que tudo terminaria bem. Quanto às vivências na hora do parto, foram predominantemente marcadas pelo desrespeito e violência por parte dos profissionais de saúde que os assistiam, sendo a mulher e seu bebê tidos como apropriação da instituição e em sua maioria vistos como sujeitos desprovidos de subjetividade e direitos. Quanto ao pós-parto, foi observado uma difícil adaptação e um desamparo profissional para a maioria dos casais, com dificuldades para lidar com necessidades básicas do bebê, como a amamentação exclusiva. E por fim, diante de toda a trajetória de mães e pais na assistência do ciclo gravídico-puerperal, foi evidente a transversalidade da violência como marco da atenção à saúde obstétrica e neonatal, sendo necessário alertar a população e as autoridades de saúde para a urgência de medidas que alterem esse quadro. Contudo, notou-se a necessidade de uma crítica que vai além dos discursos normativos e culturais que apontam uma incompatibilidade entre o sistema de saúde e seus cuidados obstétricos e as atuais evidências científicas e políticas públicas. É preciso questionar ainda a falta de fiscalização para as leis já vigentes, além do desconhecimento das gestantes e seus familiares acerca de seus direitos. Assim, o debate se aprofunda, se firmando sobre a falta de oportunidade para escolhas conscientes e a presença limitada de informações qualificadas para as mulheres parturientes e seus familiares. Além de fornecer informações as mulheres, os profissionais precisam assumir uma postura de aproximação, cuidado, respeito e compromisso com as mais recentes evidências científicas, de forma que auxilie na superação de tabus relacionados à assistência materno-infantil.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.sizeorduration232pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.269pt_BR
dc.orcid.putcode81766346-
dc.crossref.doibatchid51077b7f-2a0d-4bd9-a513-1043c8690d8b-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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