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dc.creatorJoca, Thais Arruda Costa-
dc.date.accessioned2017-01-12T16:26:14Z-
dc.date.available2017-01-12T16:26:14Z-
dc.date.issued2016-02-26-
dc.identifier.citationJOCA, Thais Arruda Costa. Anatomia radicular em Orchidaceae epífitas: estratégias estruturais para maximizar a absorção de recursos. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.155pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17893-
dc.description.abstractThe epiphytic environment provides limited content of nutrients to plants, marked by constantly water fluctuations. However, the Orchidaceae are successful in this ambience, showing structural and physiological strategies of the vegetative organs, mainly to supply water deficiency. The aerial roots of these plants exhibit anatomic special features, being constituted by a stele surrounded by the endodermis, followed by multiple layers of cortical parenchyma bounded externally by the exodermis, and a dermal tissue composed of multiple cell layers called velamen. This anatomical apparatus reveals different strategies for maximizing water and nutrients uptake, with greater investment in velamen area (facilitates water passage) or greater investment in internal structures, such as cortex and vascular cylinder associated with the higher number of passage cells from endodermis (promote effective management of these resources into the plant). The velamen, regardless of being composed by dead cells, retains its pectin matrix. The negative character of this matrix retains cations and contributes to attract negative ions, which makes velamen a tissue with higher nutritional intake when the environment supply is limited. The higher number of xylem strands aligned with the passage cells of the endodermis can also increase the transport efficiency, since it facilitates these ions entrance on vascular cylinder. The exodermis and endodermis help on mechanical support in cases of desiccation, and constitute an apoplastic barrier due to the high suberin and/or lignin impregnation, except for the passage cells, where its induce the symplastic transport. In cortical parenchyma, the high methyl-esterification of the pectins contributes to the porosity of the cell wall (increasing the flow of nutrients among the cells) and its flexibility (increasing its elasticity and water retention capacity). In this tissue, there were cells with phi, uniform and reticulated thickenings, besides cells with high suberin lamellae. The lignin reinforcement help to prevent the cortex collapse in low humidity conditions, while the suberin impregnation generates a hydrophobic character of the cortex, which contributes to the water flow toward the stele.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBiologia vegetalpt_BR
dc.subjectPlantas e águapt_BR
dc.subjectOrquídea - Raízespt_BR
dc.subjectParede celular das plantaspt_BR
dc.subjectAdaptações anatômicaspt_BR
dc.subjectTransporte de águapt_BR
dc.subjectUltraestrutura de paredept_BR
dc.subjectAnatomical adaptationspt_BR
dc.subjectWater transportpt_BR
dc.subjectWall ultrastructurept_BR
dc.titleAnatomia radicular em Orchidaceae epífitas: estratégias estruturais para maximizar a absorção de recursospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Moreira, Ana Sílvia Franco Pinheiro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718175Y4pt_BR
dc.contributor.referee1Castro, Neuza Maria de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799211A6pt_BR
dc.contributor.referee2Isaias, Rosy Mary dos Santos-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785841J9pt_BR
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4356515Z4pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoO ambiente epifítico oferece nutrientes às plantas de forma limitada, sendo marcado por flutuações hídricas constantes. Entretando, as Orchidaceae são bem sucedidas nesse contexto, evidenciando estratégias estruturais e fisiológicas dos órgãos vegetativos, principalmente para suprir a deficiência de água. As raízes aéreas nestas plantas exibem características anatômicas especiais, sendo constituídas por um estelo envolvido por endoderme, seguida de múltiplas camadas de parênquima cortical delimitadas externamente pela exoderme, e sistema de revestimento composto por múltiplas camadas celulares que formam o velame. Todo esse aparato anatômico revela diferentes estratégias para a maximização da obtenção de água e nutrientes, podendo haver investimento em maior área de velame, que facilta a passagem de água ou maior investimento em estruturas internas, como córtex e cilindro vascular associados ao maior número de células de passagem da endoderme, as quais podem promover uma condução eficaz destes recursos para o interior da planta. O velame, embora composto por células mortas, conserva sua matriz péctica. O caráter negativo desta matriz faz com que cátions sejam retidos e contribuam para a atração de íons negativos, tornando o velame um tecido com maior aporte nutritivo considerando a oferta do meio como limitada. O maior número de cordões de xilema alinhados com as células de passagem da endoderme também pode aumentar a eficiência de transporte, uma vez que facilita a entrada destes íons ao cilindro vascular. A exoderme e a endoderme auxiliam no suporte mecânico em casos de dessecação e constituem barreiras apoplásticas devido à alta impregnação de suberina e/ou lignina, exceto nas células de passagem, onde induzem o transporte simplástico. No parênquima cortical, as pectinas HGAs de alta metil esterificação contribuem para a porosidade da parede celular (aumentando o fluxo de nutrientes para as células) e sua flexibilidade (aumentando sua elasticidade e capacidade de retenção de água). Neste tecido, foram ainda encontradas células com espessamento em phi, uniforme e reticulados, além de células com alta impregnação de suberina nas lamelas. O reforço de lignina nestas células pode também ajudar a evitar o colapso do córtex em condições de baixa umidade, enquanto que a impregnação por suberina gera um caráter hidrofóbico, que contribui para o fluxo de água em direção ao estelo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Biologia Vegetalpt_BR
dc.sizeorduration65pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.155pt_BR
dc.orcid.putcode81760260-
dc.crossref.doibatchid51077b7f-2a0d-4bd9-a513-1043c8690d8b-
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