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dc.creatorDetomini, Vitor Corrêa-
dc.date.accessioned2016-09-14T11:35:02Z-
dc.date.available2016-09-14T11:35:02Z-
dc.date.issued2016-06-03-
dc.identifier.citationDETOMINI, Vitor Corrêa. Sexualidade e saúde mental: construindo sentidos entre pessoas usuárias de um CAPS. 2016. 139 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Aplicada) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.360pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17709-
dc.description.abstractWhen expressed by mental health services users, sexuality is typically denied by professionals, viewed as another symptom or as if these people are not capable of practicing it. Once Brazilian health professionals haven’t shown lots of investment in this theme, and few are the studies in this field, it is necessary the attention to be focused on researches involving this public. Therefore, the main goal of this study was understand the meanings of sexuality of the mental health services users, which were negotiated in sexuality workshops. The secondary goals were: a) understand the meanings of themes about sexuality brought by users through their experiences of everyday life; b) to evaluate the facilitating experience of the workshops on sexuality at CAPS. Thus, 10 workshops on sexuality were held, with an average of an hour and twenty minutes each, distributed from December 2014 and April 2015. There were 43 participants, 29 women and 14 men. The meetings had the following central themes: sexuality; sexuality and mental health; myths, beliefs and sexual taboos; gender identity; sexual orientation; sexual and reproductive rights; safe sex; and STD/AIDS. The data collection was through audio-recording of these meetings. Later, was made the transcript of the workshops, a careful reading of these transcripts and then its analysis. It was identified categories to analyze the interfaces that permeate the focus of the study. Initially, the categories relating to mental health and sexuality: meanings about sexuality; gender issues; gender and religion; sexual rights, STD/AIDS prevention and attention or denial of sexuality at CAPS. Later, those relating to the workshops facilitating process: challenges in facilitating the workshops; and the perception of the participants. A variety of meanings about sexuality could be noticed in the users’ statements, relating it more with affection and respect than with intercourse. The gender issues that emerged during the workshops were related to marital relationship, sexism, domestic violence, psychological violence and male and female roles in society. Moreover, were also revealed some situations that associated gender differences with religious issues, such as the submission of women and homosexuality. It was also noticed some experiences of the participants involving worrying situations of family violence, suicidal ideation and chemical castration, were often mismanaged or ignored by the service professionals. With regard to the facilitation of the workshops, it was possible to legitimize it as places where users were able to talk openly about the suggested themes and highlight its importance to the study site. Besides, it’s possible to list a few challenges of its facilitation in a mental health service, which was in general positively evaluated by the participants. Thus, the research highlights the need for sexuality theme discussion in mental health services, in order to understand, discuss and inform the users. Also, it’s important to problematize the stigma created in the theme relation with the users, the professionals and the society, working its specificities and avoiding a pathological bias.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectCentro de Atenção Psicossocial (Brasil)pt_BR
dc.subjectServiços de saúde mental comunitáriapt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectCAPSpt_BR
dc.subjectSexualitypt_BR
dc.subjectOficinaspt_BR
dc.subjectMental healthpt_BR
dc.subjectWorkshopspt_BR
dc.titleSexualidade e saúde mental: construindo sentidos entre pessoas usuárias de um CAPSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Rasera, Emerson Fernando-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795495T1pt_BR
dc.contributor.referee1Pegoraro, Renata Fabiana-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799807Z9pt_BR
dc.contributor.referee2Bellenzani, Renata-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734300A2pt_BR
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4252268U5pt_BR
dc.description.degreenameDissertação (Mestrado)pt_BR
dc.description.resumoQuando expressada por usuários de serviços de saúde mental, a sexualidade é tipicamente negada pelos profissionais, sendo vista como um sintoma, afirmando-se, assim, que essas pessoas não têm condições de exercê-la. Uma vez que os profissionais de saúde no Brasil não têm mostrado grande investimento na temática, e poucos são os estudos realizados, faz-se necessário que a atenção seja voltada para pesquisas envolvendo este público. Assim, o principal objetivo deste estudo foi compreender os sentidos sobre sexualidade de pessoas usuárias de serviço de saúde mental negociados em oficinas de sexualidade. Os objetivos secundários foram: a) compreender os significados acerca de temas sobre sexualidade trazidos pelos usuários através de suas experiências de vida cotidiana; b) avaliar a experiência da facilitação das oficinas sobre sexualidade no CAPS. Assim, foram realizadas 10 oficinas sobre sexualidade, com duração média de 1h20, distribuídas nos meses de dezembro de 2014 a abril de 2015. Foram, ao todo, 43 participantes, sendo 29 mulheres e 14 homens. Os encontros tiveram os seguintes temas centrais: sexualidade; sexualidade e saúde mental; mitos, crendices e tabus sexuais; identidade de gênero; orientação sexual; direitos sexuais e reprodutivos; sexo seguro; e DST/AIDS. A coleta de dados se deu por meio de áudio-gravação desses encontros. Posteriormente, realizou-se a transcrição das oficinas, a leitura atenta dessas transcrições e sua análise. Identificaram-se categorias para analisar as interfaces que permeiam o foco do estudo. Inicialmente, as que tangem a saúde mental e sexualidade: sentidos acerca da sexualidade; questões de gênero; gênero e religião; e direitos sexuais, prevenção às DST/AIDS e atenção ou negação à sexualidade no CAPS. Posteriormente, as que dizem respeito ao processo de facilitação das oficinas: desafios na facilitação das oficinas; e a percepção dos participantes. Uma variedade de sentidos acerca da sexualidade pôde ser notada nas falas dos usuários, relacionando-a mais com afeto e respeito do que com a relação sexual. As questões de gênero surgidas durante as oficinas remeteram a modos de relação conjugal, machismo, violência doméstica, violência psicológica e aos papéis masculinos e femininos na sociedade. Além disso, também foram reveladas algumas situações que associavam diferenças de gênero com questões religiosas, como a submissão da mulher e homossexualidade. Notou-se também que algumas vivências dos participantes envolvendo situações preocupantes de violência familiar, ideações suicidas e castração química, foram frequentemente mal administradas ou ignoradas por profissionais do serviço. No que diz respeito à facilitação das oficinas, foi possível legitimá-las como locais onde os usuários puderam falar abertamente sobre as temáticas sugeridas e destacar sua importância para o local do estudo. Além disso, pôde-se elencar alguns desafios de sua facilitação num serviço de saúde mental, cuja avaliação pelos participantes foi, de modo geral, positiva. Dessa forma, a pesquisa destaca a necessidade da discussão do tema da sexualidade nos serviços de saúde mental, de forma a compreender, discutir e informar as pessoas usuárias. Além disso, é importante problematizar o estigma gerado na relação do tema com os usuários, com os profissionais e com a sociedade, trabalhando suas especificidades e evitando um viés patológico.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapt_BR
dc.sizeorduration139pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2016.360pt_BR
dc.orcid.putcode81766390-
dc.crossref.doibatchid51077b7f-2a0d-4bd9-a513-1043c8690d8b-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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