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dc.creatorMendes, Elzilaine Domingues-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:48:04Z-
dc.date.available2005-12-15-
dc.date.available2016-06-22T18:48:04Z-
dc.date.issued2005-03-28-
dc.identifier.citationMENDES, Elzilaine Domingues. Os significantes da escuta psicanalítica na clínica comtemporânea. 2005. 138 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17202-
dc.description.abstractThe objective of this work is to circumscribe the destinies of the psychoanalytical listening in the contemporary clinic. When giving heard to hysterical, Freud breaks up with the medical model of treatment and inaugurates a differentiated clinical practice, in the which the patient leaves of being examined and he is invited to narrate his suffering, becoming subject in his cure process. Thus, psychoanalytical listening opens new horizons for the understanding of the man and the world where we live. However, today we came across with symptoms such as syndrome of the panic, depressions, psychosomatic diseases, compulsions, and school failure, that differ of the presented by Freud's patients. So, we started to question our clinical practice: How do the social and cultural changes interfere in the human subjectivity? What is there in common in the contemporary pathologies? Which are the contributions of the psychoanalysis to understand the world where we live? Which is the destiny of the psychoanalytical listening due to so many transformations? Departing from these questionings, we analyze how the psychoanalytical listening appeared and in which social and cultural context Freud was inserted. We compared the Freudian age with the contemporary clinic. We verify together with Lipovetsky and Forbes that there was a change from the industrialized age that Forbes calls "father-guided to the globalized one. For Lipovetsky, the progress of the individuality and the decline of the organizing power, that the collectivity had on the individual, weakened the personalities. The contemporary individual is more autonomous, because he has greater freedom of choices. However, he finishes for becoming more fragile in function of the amount of demands and obligations that our world imposes on him. In agreement with Costa, in modernity, the man looked for the ideal of perfection through the feelings. Nowadays, our society gives a great emphasis to the corporal image. The man looks for a perfect image of himself and he suffers of a fascination for the possibilities of physical transformation offered by the prostheses, plastic surgeries, medicines and physical exercises. The self-valorization of the world of the images and of the individualism, allied to the excessive volume of information, substitutes the exchange of experiences causing the impoverishment of the interior life. The individual cannot express his feelings, attributing all his evils to a causality inscribed in the body. The narrative becomes substituted by the action. In this context, the analyst must recognize that the patients' sufferings are related to his corporal image. Besides, the analyst have to understand the transformations of our world and to enlarge his/her psychoanalytical listening, creating deeper and wide forms of intervention, with a bigger flexibility and diversity, allowing that psychoanalysis supports a larger number of practices, important to others, and different, settings beyond the private clinic.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectEscutapor
dc.subjectNarrativapor
dc.subjectCorpopor
dc.subjectContemporaneidadepor
dc.subjectPsychoanalysiseng
dc.subjectListeningeng
dc.subjectNarrativeeng
dc.subjectBodyeng
dc.subjectContemporary ageeng
dc.subjectPsicopatologiapor
dc.titleOs significantes da escuta psicanalítica na clínica comtemporâneapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Próchno, Caio César Souza Camargo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782836Y9por
dc.contributor.referee1Ávila, Lazslo Antonio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707574E1por
dc.contributor.referee2Paravidini, João Luiz Leitão-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772134H5por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759664H6por
dc.description.degreenameMestre em Psicologia Aplicadapor
dc.description.resumoO objetivo deste trabalho é circunscrever os destinos da escuta psicanalítica na clínica contemporânea. Ao dar ouvidos à histérica, Freud rompe com o modelo médico de tratamento e inaugura uma prática clínica diferenciada, na qual o paciente deixa de ser examinado e é convidado a narrar o seu sofrimento, passando a ser sujeito no seu processo de cura. Assim, a escuta psicanalítica abre novos horizontes para a compreensão do homem e do mundo em que vivemos. Entretanto, nos deparamos hoje com sintomas como síndrome do pânico, depressões, doenças psicossomáticas, compulsões, fracasso escolar, que diferem dos apresentados pelos pacientes de Freud. Então, passamos a questionar a nossa prática clínica: Como as mudanças sociais e culturais interferem na subjetividade? O que há de comum nas patologias contemporâneas? Quais as contribuições da psicanálise para compreendermos o mundo em que vivemos? Qual o destino da escuta psicanalítica diante de tantas transformações? A partir desses questionamentos analisamos como surgiu a escuta psicanalítica e em qual contexto social e cultural Freud estava inserido. Comparamos a era freudiana com a clínica contemporânea. Constatamos com Lipovetsky e Forbes que houve uma mudança da era industrializada que Forbes denomina "pai orientada" para a globalizada. Para Lipovetsky, o avanço da individualização e o declínio do poder organizador, que o coletivo tinha sobre o individual, fragilizaram as personalidades. O indivíduo contemporâneo é mais autônomo, pois tem maior liberdade de escolhas. Porém, acaba por se tornar mais frágil em função da quantidade de exigências e obrigações que o nosso mundo lhe impõe. De acordo com Costa, na modernidade, o homem buscava o ideal de perfeição através dos sentimentos. Atualmente, a nossa sociedade dá uma grande ênfase à imagem corporal. O homem busca uma imagem perfeita de si mesmo e padece de um fascínio pelas possibilidades de transformação física oferecida pelas próteses, cirurgias plásticas, medicamentos e exercícios físicos. A alta valorização do mundo das imagens e do individualismo, aliada ao volume excessivo de informações, substitui a troca de experiências, causando o empobrecimento da vida interior. O indivíduo não consegue expressar seus sentimentos, atribuindo todos os seus males a uma causalidade inscrita no corpo. A narrativa passa a ser substituída pela ação. Nesse contexto, o analista atual deve reconhecer que os sofrimentos dos pacientes estão relacionados à sua imagem corporal. Além disso, cabe ao analista compreender as transformações do nosso mundo e ampliar a escuta psicanalítica, criando formas de intervenção mais profundas e amplas, com uma flexibilidade e diversidade maiores, permitindo que a psicanálise sustente um número maior de práticas, importantes em cenários mais amplos do que o do consultório privado.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81766425-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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