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dc.creatorSantos, Lívia Andrade
dc.date.accessioned2016-06-22T18:47:49Z-
dc.date.available2009-07-21
dc.date.available2016-06-22T18:47:49Z-
dc.date.issued2009-05-22
dc.identifier.citationSANTOS, Lívia Andrade. Seropositive women and care offered: articulating meanings. 2009. 146 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17072-
dc.description.abstractThis study aimed to understand the process of constructing meanings on female seropositivity and the care offered to these women through interpretative repertoires. We interviewed 14 professionals of different specialties that comprise a health team in a city within the Triângulo Mineiro. Discourse analysis as proposed by social constructionism was used. A full transcription of interviews and careful reading of the material, which allowed the pointing out of the repertoires were performed. During analysis, it was observed that the meanings of the seropositive women significantly influenced the descriptions of care offered, and so recognizing a conjunction of meanings. Therefore, a division of repertoire analysis was performed in two moments: (1) in which they talk about women bearing the disease, infection and their experience with the disease and (2) in which they talk about the service. We observed how the professionals in their daily actions described, discussed and constructed meanings on seropositive women and their care from theoretical concepts disseminated by epidemiology. These repertoires were named as: (1) Two women, victims and guilty, (2) Irresponsible women, (3) Women who have difficulty in negotiating condoms and (4) Women who live in a vulnerable context. We can say that when these professionals talk about female seropositivity, the discourse of epidemiology goes beyond the issues of prevention, to the experience of the disease and the care offered. Each discourse retaken to talk about female seropositivity promoted different assistance strategies for these women. At the same time, we perceived that this practice does not track the movement of the epidemiology and discursive discussions in general health. There is difficulty in recognizing the situation of vulnerability of these women, from the use of other discourses in which the broad concept of "risk" is involved. The use of this concept promotes the omission of the participation of men when speaking of female seropositivity and the care that is offered. When the vulnerability context is recognized, the discourse of professionals does not include the service and health policies that guide these women. Furthermore, we recognize that this is a practice still marked by the biomedical model and professional expertise. It was possible to reflect on how the concepts of epidemiology are embedded and appropriated by health professionals specialized in HIV/AIDS and their implications for health care assistance.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMulherespor
dc.subjectAnálise do discursopor
dc.subjectProfissionais de saúdepor
dc.subjectWomeneng
dc.subjectDiscourse analysiseng
dc.subjectHealth care professionalseng
dc.subjectAIDS (Doença)por
dc.titleSoropositividade feminina e atendimento oferecido: articulando sentidospor
dc.title.alternativeSeropositive women and care offered: articulating meaningseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Rasera, Emerson Fernando
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795495T1por
dc.contributor.referee1Peres, Rodrigo Sanches
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762157H4por
dc.contributor.referee2Ferreira, Cíntia Bragheto
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704450E9por
dc.contributor.referee3Lorenzi, Carla Guanaes
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761377T1por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133342Z4por
dc.description.degreenameMestre em Psicologia Aplicadapor
dc.description.resumoEste estudo teve como objetivo compreender o processo de construção de sentidos sobre a soropositividade feminina e sobre o atendimento oferecido a estas mulheres por meio da descrição dos repertórios interpretativos utilizados em situação de entrevista por profissionais de uma equipe de saúde. Foram entrevistados 14 profissionais, de diversas especialidades, que integram esta equipe de saúde em uma cidade do Triângulo Mineiro. Na análise do corpus foram utilizadas as propostas de análise do discurso influenciadas pela perspectiva construcionista social que envolveu a transcrição íntegra das entrevistas e leitura cuidadosa do material, possibilitando a nomeação dos repertórios. Durante a análise observou-se que os sentidos sobre a soropositividade feminina influenciam, significativamente, as descrições de atendimento oferecido, reconhecendo-se uma articulação de sentidos. Por isso, realizou-se a divisão da análise dos repertórios nomeados em dois momentos: (1) em que se conversa sobre a mulher portadora, sua infecção e vivência da doença e (2) em que se conversa sobre o atendimento. Observamos como os profissionais em suas ações cotidianas têm descrito, falado e construído sentidos para soropositividade feminina e seu atendimento a partir dos conceitos teóricos difundidos pela epidemiologia. Estes repertórios foram denominados como: (1) Duas mulheres: vítimas e culpadas, (2) Mulheres irresponsáveis, (3) Mulheres que tem dificuldade de negociar o preservativo e (4) Mulheres que vivem num contexto vulnerável. Podemos dizer que quando estes profissionais conversam sobre a soropositividade feminina, o discurso da epidemiologia ultrapassa as questões de prevenção, indo até a vivência da doença e o atendimento oferecido. Cada discurso retomado para se falar de soropositividade feminina promove estratégias diferentes de assistência a essas mulheres. Ao mesmo tempo, percebe-se que essa prática não acompanha o movimento discursivo da epidemiologia e os debates gerais em saúde. Nota-se a dificuldade de reconhecer a situação de vulnerabilidade dessas mulheres a partir do uso de outros discursos, perpassados pelo conceito amplo de risco . Seu uso promove uma omissão da participação do homem quando se fala da soropositividade feminina e do atendimento que é oferecido. Quando há o reconhecimento deste contexto de vulnerabilidade, as falas dos profissionais não incluem o próprio serviço e as políticas de saúde que os orientam. Além disso, reconhecemos que esta é uma prática ainda marcada pelo modelo biomédico e pela especialização profissional. Foi possível uma reflexão crítica de como os conceitos da epidemiologia são incorporados e apropriados pelos profissionais de saúde especializados em HIV/aids e suas implicações para a prática assistencial.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81766779-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Psicologia

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