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dc.creatorCampos, Paola Amaral de-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:46:40Z-
dc.date.available2013-07-24-
dc.date.available2016-06-22T18:46:40Z-
dc.date.issued2013-07-15-
dc.identifier.citationCAMPOS, Paola Amaral de. Perfil epidemiológico de infecção por enterococos resistentes à vancomicina em hospital universitário com alta prevalência de pacientes colonizados. 2013. 73 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.285por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16693-
dc.description.abstractGlobally the vancomycin-resistant enterococci (VRE) remains an important cause of infection related to health care. The study aimed to characterize samples of VRE isolated from patients hospitalized during the epidemic and endemic periods, determining the risk of colonized patients developing infection, its relationship with consumption antibiotics and the role of colonization pressure. Additionally, we investigated the presence of virulence determinants in samples recovered from colonization and infection. We conducted longitudinal cohort study of patients colonized and infected by Enterococcus faecium (VREfm) and E. faecalis (VREfc) resistant to vancomycin, by active search for the Microbiology Laboratory of the Clinical Hospital of the Federal University of Uberlândia, during the period of January 2010 to June 2012. The identification and antimicrobial resistance were determined by automated system Vitek®2. A record following the model of NHSN (\"National Healthcare Safety Network\") was completed for each patient, considering clinical, demographic and epidemiological factors. The risk factors were evaluated by univariate analysis and multivariate logistic regression, and Pearson and Spearman tests were used to correlate two variables, the antimicrobial DDD per 1000 patient-days and the number of VRE per 1000 patient-days. Virulence genes asa1, gelE, esp and hyl, and vanA resistance were detected by polymerase chain reaction. Among the 171 patients evaluated, VRE was the most frequent micro-organism (92%). Twenty-two patients (12.9%) developed infection by VRE on average 14 days after colonization with the prevalence of urinary tract infections (72%). Among patients infected most used urinary catheter as the most frequent device (86%). The acquisition rate of VRE was 1.92/1000 patient-days in early August 2010 and the end of January 2011 there were no cases of VREfm, when it was observed the end of the outbreak and the begin of VREfm endemicity in the hospital (0.555 VRE/1000 patient-days). There was a relationship between the temporal and spatial infected patients with evidence of cross-transmission mainly in the Intensive Care Unit for Adults. Only the use of aminoglycosides has been previously considered an independent risk factor for VRE infection (P=0.0013), however, the use of glycopeptides was correlated with the presence of that micro-organism in a hospital (r=0.717, P=0.03). Although the colonization pressure with VRE was high with variations from 0.004 to 1.32% during the 30-month study was not statistically associated with the development of VRE infection. An association was observed between samples with high-level resistance to streptomycin and penicillin and ampicillin resistance in samples VREfm, however, for samples of VREfc, the high level of resistance to gentamicin was more frequently (77%) associated only with penicillin resistance. All samples VREfm carried the vanA gene and were resistant to teicoplanin, expressing high levels of resistance to vancomycin (MIC ≥ 256 μg/ml). The esp gene was the most frequent detected in 82.4% of samples colonization and 76.5% of the clinical samples. We showed high prevalence of VREfm in a tertiary hospital, independently associated with the previous use of aminoglycosides and glycopeptides consumption.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectVREpor
dc.subjectSurtopor
dc.subjectVanApor
dc.subjectColonizaçãopor
dc.subjectInfecçãopor
dc.subjectFatores de riscopor
dc.subjectOutbreakeng
dc.subjectColonizationeng
dc.subjectInfectioneng
dc.subjectRisk factorseng
dc.subjectEnterococcuspor
dc.subjectVancomicinapor
dc.subjectInfecção hospitalarpor
dc.titlePerfil epidemiológico de infecção por enterococos resistentes à vancomicina em hospital universitário com alta prevalência de pacientes colonizadospor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Ribas, Rosineide Marques-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773602H1por
dc.contributor.referee1Silva, Helisângela Almeida da-
dc.contributor.referee2Oliveira, Cristina da Cunha Hueb Barata de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701933H6por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4489795E2por
dc.description.degreenameMestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadaspor
dc.description.resumoGlobalmente o Enterococo Resistente à Vancomicina (VRE) continua sendo uma causa importante de infecção relacionada à assistência à saúde. O trabalho teve como objetivo caracterizar amostras de VRE isoladas de pacientes hospitalizados durante os períodos epidêmico e endêmico, determinando o risco de pacientes colonizados desenvolver infecção, sua relação com o consumo de antibióticos e o papel da pressão de colonização. Adicionalmente, foi investigada a presença de determinantes de virulência em amostras recuperadas de colonização e infecção. Foi realizado estudo longitudinal de coorte de pacientes colonizados e infectados por Enterococcus faecium (VREfm) e E. faecalis (VREfc) resistentes à vancomicina, por busca ativa no Laboratório de Microbiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, durante o período de janeiro de 2010 a junho de 2012. A identificação e a resistência aos antimicrobianos foram determinadas pelo sistema automatizado Vitek®2. Uma ficha seguindo o modelo do NHSN ( National Healthcare Safety Network ) foi preenchida para cada paciente, considerando fatores demográficos, clínicos e epidemiológicos.Os fatores de risco foram avaliados por análise univariada e regressão logística multivariada, e os testes de Pearson e Spearman foram utilizados para correlacionar duas variáveis, DDD do antimicrobiano por 1000 pacientes-dia e o número de VRE por 1000 pacientes-dia. Os genes de virulência asa1, gelE, esp e hyl, e resistência vanA foram detectados por reação em cadeia da polimerase. Entre os 171 pacientes avaliados, VREfm foi o micro-organismo mais frequente (92%). Vinte e dois pacientes (12,9%) desenvolveram infecção pelo VRE, em média 14 dias após a colonização com a predominância das infecções urinárias (72%). Entre os pacientes infectados a maioria usou sonda vesical como procedimento invasivo mais frequente (86%). A taxa de aquisição do VREfm foi 1,92/1000 pacientes-dia no início de agosto de 2010 e no final de janeiro de 2011 não houve o isolamento de VREfm, quando foi observado o término do surto de VREfm e início da endemicidade no hospital (0,555 VRE/1000 pacientes-dia). Houve relação temporal e espacial entre os pacientes infectados com evidência de transmissão cruzada principalmente na Unidade de Terapia Intensiva de Adultos. Somente o uso prévio de aminoglicosídeos foi considerado fator de risco independente para infecção pelo VRE (P=0,0013); no entanto, o consumo de glicopeptídeos foi correlacionado com a presença desse micro-organismo no hospital (rs= 0,717, P=0,03). Apesar da pressão de colonização por VRE ter sido elevada com variações de 0,004 a 1,32% durante os 30 meses de estudo, não foi relacionada estatisticamente com o desenvolvimento de infecção pelo VRE. Foi observada associação entre as amostras com alto nível de resistência à estreptomicina e resistência à penicilina e ampicilina nas amostras de VREfm, entretanto, para as amostras de VREfc, o elevado nível de resistência à gentamicina foi mais frequente (77%) associado somente com a resistência à penicilina. Todas as amostras de VREfm carreavam o gene vanA e foram resistentes a teicoplanina, expressando elevados níveis de resistência à vancomicina (MIC ≥ 256 μg/ml). O gene esp foi o mais frequente, detectado em 82,4% das amostras de colonização e em 76,5% das amostras clínicas. Mostramos alta prevalência de VREfm em um hospital terciário, independentemente associado com o uso prévio de aminoglicosídeos e o consumo de glicopeptídeos.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadaspor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA::IMUNOLOGIA APLICADApor
dc.publisher.departmentCiências Biológicaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.285-
dc.orcid.putcode81761550-
dc.crossref.doibatchide72b5109-30b5-440f-b725-5e2ba2fdd804-
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