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dc.creatorSilveira, Bruna Alves-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:45:59Z-
dc.date.available2013-11-06-
dc.date.available2016-06-22T18:45:59Z-
dc.date.issued2013-07-30-
dc.identifier.citationSILVEIRA, Bruna Alves. Práticas sociais, memórias e vivências no combate à lepra: isolamento compulsório em asilos-colônia e preventórios brasileiros 1935 a 1986. 2013. 159 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.301por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16462-
dc.description.abstractThis study represents a discussion about the social practices that are found on compulsory isolation, in asylums-cologne and preventions, of affected people through leprosy and healthy children. A practice that was considered the principal measure of fighting the disease, which was adopted by the Brazilian government from 1930 to 1986, period understood by the research. There was a public campaign that propagated the possibility of a unique quality of life, such as the objective of encouraging the hospitalization of the maximum of the \"sick\"as possible. As a matter of fact, the asylums-cologne were designed and constructed for that all of the necessities of the \"lepers\" were answered within the insulation. Those lepers stayed completely far away from the \"city\" and the \"healthy\" part of society. The provision of basic services such as housing and food, the performance of various social events, leisure activities and culture had been properly registered through different measures and was also confirmed by their own \"internal\" of the season. It was practically a life without burden for the residents of this area. Therefore, all of these qualities of life that are properly structured, was not sufficient to compensate for a life of confinement. Interviews, documentaries, photos and even poems written by \"ex-internal\" militate against authoritarian practices and hygienists, on behalf of which many subjects have lost their families, had homes torched, were caught by the police health as criminals, being thus robbed of their own lives and from the bosom of \"society\". Such social practices brought irreparable damage, on aspects of the social, psychological, financial and moral. Produced memories of horror, marked by fear, insecurity, frustration, pain and various traumas. Despite the isolation have become officially extinct in mid-1986, the terminology of the disease have been replaced officially by Hansen\'s disease by force of law, and the government has granted special pension indemnity of character to the subjects who were isolated on the basis of the disease, these memories that are still in dispute. It is in the development and redevelopment of experiences in isolation, in the fight for the right to this memory, which often manifests itself in patrimonial conservation of the old asylums or until the creation of museums within these spaces. Acknowledgement and for compensation for the children who have been deprived of the company of country, a fact that reverberated in the trajectory of their lives or in the search of new social practices, decoupling the idea of leprosy and approaching the current concepts about leprosy.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLeprapor
dc.subjectIsolamentopor
dc.subjectMemóriaspor
dc.subjectHanseníasepor
dc.subjectLeprosyeng
dc.subjectInsulationeng
dc.subjectMemorieseng
dc.subjectSaúde e históriapor
dc.subjectHanseníase - Hospitais - Históriapor
dc.subjectHanseníase - Históriapor
dc.subjectSaúde pública - Brasil - Históriapor
dc.titlePráticas sociais, memórias e vivências no combate à lepra: isolamento compulsório em asilos-colônia e preventórios brasileiros 1935 a 1986por
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Morais, Sérgio Paulo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771589U1por
dc.contributor.referee1Almeida, Paulo Roberto de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4529607U2por
dc.contributor.referee2Pereira, Liliana Patrícia Lemus Sepúlveda-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784247T2por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734609Y6por
dc.description.degreenameMestre em Históriapor
dc.description.resumoEste estudo apresenta uma discussão acerca das práticas sociais que instituíram o isolamento compulsório em asilos-colônia e preventórios, das pessoas acometidas pela lepra e seus filhos indenes. Prática que foi considerada a principal medida de combate a doença, adotada pelo governo brasileiro de meados de 1930 a 1986, período compreendido pela pesquisa. Nesse período, havia uma campanha publicitária que propagava a possibilidade de uma qualidade de vida ímpar, com o objetivo de incentivar a internação do máximo de doentes . De fato, os asilos-colônia foram projetados e construídos para que todas as necessidades dos leprosos fossem atendidas no isolamento, ficando os mesmos completamente afastados da cidade e da parcela sadia da sociedade. Prestação de serviços básicos como moradia e alimentação, realização de diversos eventos sociais, atividades de lazer e cultura foram devidamente registradas por diferentes mídias e também confirmada pelos próprios internos da época. Era praticamente uma vida sem ônus para os moradores desse espaço. Entretanto, toda essa qualidade de vida, devidamente estruturada, não foi suficiente para compensar uma vida de confinamento e privações sociais. Entrevistas, documentários, fotografias e até poesias escritas por ex-interna depõem contra práticas autoritárias e higienistas, em nome das quais muitos sujeitos perderam suas famílias, tiveram casas incendiadas, foram capturados pela polícia sanitária como criminosos, sendo assim subtraídos de suas próprias vidas e do seio da sociedade . Tais práticas sociais trouxeram prejuízos irreparáveis nos aspectos sociais, psicológicos, financeiros e morais. Produziram memórias de horror, marcadas pelo medo, pela insegurança, frustração, dor e diversos traumas. Apesar de o isolamento ter se extinguido oficialmente em meados de 1986, ou seja, a terminologia da doença ter sido substituída oficialmente por hanseníase, por força de lei, e do governo ter concedido pensão especial de caráter indenizatório aos sujeitos que foram isolados em função da doença, essas memórias ainda se encontram em disputa, seja na elaboração e reelaboração das experiências vivenciadas no isolamento, na luta pelo direito a essa memória, que muitas vezes se materializa na preservação patrimonial dos antigos asilos ou até na criação de museus dentro desses espaços. Disputa que também se dá na luta do reconhecimento e por indenização para os filhos que foram privados da companhia dos pais, fato que repercutiu na trajetória de suas vidas ou na busca de novas práticas sociais, que, espera-se, se dissociem da ideia da lepra e se aproximem dos conceitos atuais sobre a hanseníase.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Históriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2013.301-
dc.orcid.putcode81764438-
dc.crossref.doibatchide72b5109-30b5-440f-b725-5e2ba2fdd804-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - História

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