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dc.creatorInácio, Paulo Cesar
dc.date.accessioned2016-06-22T18:45:22Z-
dc.date.available2010-01-25
dc.date.available2016-06-22T18:45:22Z-
dc.date.issued2009-12-11
dc.identifier.citationINÁCIO, Paulo Cesar. Sudeste goiano: seus trabalhadores, seus construtores, suas memórias nossas histórias. 2009. 228 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/16280-
dc.description.abstractThe field built and rebuilt in the memories of the workers of Southeast Goias is constituted in the thesis that we present now. In a process of reading and re-reading interviews produced from the year of 2000, we search to deepen meanings that memories related to the countryside can bring some of the redefinitions of the relations of work that these workers were subdued in the second half of the 20th century. Maintaining a dialog with the interviews produced with men and women, workers who suffered redefinitions in their lives due to the change from the countryside to the city, we point out some issues productions in history that, having countryside and city apart in the dynamics of production and consumption, blame for the first one a space which people were setting themselves up from a situation of economical misery and political apathy, condition which would be freed by going to the city, place in which capitalism would favor, for the salaried work and for the technological advancements, a redemption of the conditions survived in the countryside. We refuse to acknowledge a way of thinking in which the memories of the workers are put behind, in structures which are strange to their world, though at some point they are galvanized. These structures, at the same time in which they attribute little political relevance to the actions of the countryside workers, they intend to appoint authorized spokeswomen of these characters. The subject allowed testing our understanding of culture, while indissociable from the practices and expectations that these workers used to have or still have. In this way, we reflect that the pressures, which they suffered and to which was printed in an unstable fact, were determinant for the redefinitions that either the countryside as for the city passed through in that period. We look for, in the effort of reconstituting the clash of powers that revealed in the changes, not to level out the memories, so that they would result in only two memories, the dominant and the dominated one. Through dialogs with some authors, mainly with Alessandro Portelli, we identified the existence of possible memories in the conditions of production and of different elaborations of the same area of pressures, revealing available means, which were used or not by many of the protagonists. This thesis allowed the reaffirmation that the categories work and workers set themselves up as and reconstitute in the social field, which inputs limits and pressures for this (re) construction, an always open process, continuous and unfinished in the memories which are produced.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCampopor
dc.subjectCidadepor
dc.subjectMemóriaspor
dc.subjectSudeste goianopor
dc.subjectWorkerseng
dc.subjectCountrysideeng
dc.subjectCityeng
dc.subjectMemorieseng
dc.subjectSoutheast goiaseng
dc.subjectHistória socialpor
dc.subjectGoiás - Históriapor
dc.subjectTrabalhadores rurais - Goiás (Estado) - Históriapor
dc.titleSudeste goiano: seus trabalhadores, seus construtores, suas memórias nossas históriaspor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Almeida, Paulo Roberto de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4529607U2por
dc.contributor.referee1Morais, Sérgio Paulo
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771589U1por
dc.contributor.referee2Cardoso, Heloisa Helena Pacheco
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787882Y0por
dc.contributor.referee3Bosi, Antônio de Pádua
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791686P9por
dc.contributor.referee4Khoury, Yara Aun
dc.contributor.referee4Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787334D7por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777877Z6por
dc.description.degreenameDoutor em Históriapor
dc.description.resumoO campo construído e reconstruído nas memórias dos trabalhadores do Sudeste Goiano se constituiu na tese que agora apresentamos. Em um processo de leitura e releitura de entrevistas produzidas desde o ano de 2000, buscamos aprofundar alguns significados que as memórias em relação ao campo podem trazer das redefinições das relações de trabalho a que estes trabalhadores estiveram submetidos na segunda metade do século XX. Mantendo um diálogo com as entrevistas produzidas com homens e mulheres, trabalhadores que sofreram redefinições em suas vidas devido à mudança do campo para a cidade, problematizamos produções na história que, colocando campo e cidade apartados na dinâmica de produção e consumo, imputam ao primeiro um espaço em que as pessoas se constituíam a partir de uma situação de miséria econômica e apatia política, condição que seria redimida com a ida para a cidade, local em que o capitalismo propiciaria, pelo trabalho assalariado e pelos avanços tecnológicos, uma redenção das condições vividas no campo. Recusamos uma maneira de pensar em que as memórias dos trabalhadores são postas a reboque de estruturas que são estranhas ao seu mundo, embora em algum momento elas se vejam imbricadas. Essas estruturas, ao mesmo tempo em que imputam pouca relevância política às ações dos trabalhadores do campo, pretendem se constituir porta-vozes autorizadas desses personagens. O tema permitiu que testássemos nossa compreensão de cultura, enquanto indissociável das práticas e expectativas que estes trabalhadores possuíam/possuem. Nesse caminho, refletimos que as pressões, que sofreram e ao mesmo tempo imprimiram em uma realidade movediça, foram determinantes para as redefinições que tanto o campo quanto a cidade experimentaram naquele período. Procuramos no esforço de reconstituir o embate de forças que se revelou nas mudanças não aplainar as memórias, de modo que resultassem em apenas duas memórias, a dominante e a dominada. Em diálogos com autores, principalmente com Alessandro Portelli, identificamos a existência de memórias possíveis nas condições de produção e de elaborações diversas de uma mesma área de pressões, revelando possibilidades disponíveis, que foram ou não usadas pelos muitos protagonistas. A tese permitiu a reafirmação de que as categorias trabalho e trabalhadores se constituem e reconstituem no social, que dá-lhes os limites e as pressões para essa (re)construção, processo sempre aberto, ininterrupto e inacabado nas memórias que são produzidas.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Históriapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81764929-
Appears in Collections:TESE - História

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