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dc.creatorTeixeira, Suellen Caroline-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:42:49Z-
dc.date.available2014-12-05-
dc.date.available2016-06-22T18:42:49Z-
dc.date.issued2014-03-31-
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Suellen Caroline. A ideia de liberdade em Descartes. 2014. 125 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.261por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15585-
dc.description.abstractCe travail présente la théorie de la liberté, exposée par Descartes, qui soulève des questions de grande importance philosophique, comme les rôles joués par la volonté et l intellect, à la fois en Dieu et chez l homme ; le sens de l infini et sa différentiation de l indéfini ; le sens de la lumière naturelle ; le libre arbitre et aussi le statut des vérités éternelles. L investigation que nous avons menée a été concentrée sur le débat entre le philosophe et son correspondant Marin Mersenne à propos de la création des vérités éternelles. Nous avons divisé notre mémoire en deux parties. Dans la première, nous avons abordé le thème de la liberté et de l indifférence chez l homme et en Dieu. Pour Descartes, l homme est éclairé par la lumière naturelle de la raison et c est grâce à elle qu il peut voir avec clarté et distinction et suivre son chemin vers le vrai et le bon. De plus, il s agit aussi d un acte libre de volonté quand l homme choisit l option contraire même en connaissant ce qui lui est clair et distinct. Par conséquent, nous avons affirmé que l indifférence de l homme doit être comprise dans deux sens, l un négatif et l autre positif. Dans le sens négatif, c est le peu de motivation de la volonté (lors qu il n y en a pas d évidence). Dans le sens positif, c est exactement la puissance de la capacité de choisir de se déterminer, comme lors que la raison penche vers un côté et la volonté peut choisir le contraire. La volonté de Dieu est infinie, de même que son intellect, ce qui conduit à l autodétermination absolue. Rien ne précède ou réglemente ses choix. Dieu est infini, indépendant, causa sui, parfait, souverainement bon et puissant. Son existence, par son infinitude et sa perfection, est nécessaire. Dieu crée et conserve tout ce qui existe et rend véritables les vérités. Dieu est positivement indifférent parce que son pouvoir de choix est infini et il n y a aucune motivation pour ses actions. Il est donc libre en raison de son essence même. Dans la seconde partie, nous avons travaillé l étonnant thème de la création des vérités éternelles. Dieu a choisi de les créer et de les rendre éternelles et c est pourquoi elles ont été créées dans le même genre de cause que toutes les autres choses créées. Dieu est l auteur à la fois des essences et de l existence des créatures. Ces vérités ne proviennent pas de Dieu, tels que les rayons du soleil, car elles ne font pas partie de son essence. La liberté remplace en Dieu le besoin de raison. La puissance de Dieu est illimitée et n est pas restreinte à la raison humaine, celle-ci ne pouvant absolument pas comprendre tous les desseins de Dieu. Grâce à sa toute-puissance, nous savons que rien ne lui est impossible, ce qui nous prouve, ainsi, que ce que nous considérons impossible exprime, avant tout, la limitation de notre intellect. Finalement, nous avons attaché à ce travail des traductions des textes de référence pour l élaboration de notre question : les lettres à Mersenne, des 15 avril, 6 mai et 27 mai 1630, ainsi que celles à Mesland du 2 mai 1644 et du 9 février 1645.fra
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectDescartespor
dc.subjectDeuspor
dc.subjectLiberdadepor
dc.subjectVerdades eternaspor
dc.subjectDieufra
dc.subjectLibertéfra
dc.subjectVérités éternellesfra
dc.subjectDescartes, René, 1596-1650por
dc.subjectDeus - Filosofia - Séc. XVIIpor
dc.subjectLiberdade - Filosofiapor
dc.titleA ideia de liberdade em Descartespor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Soares, Alexandre Guimarães Tadeu de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723469J9por
dc.contributor.referee1Silva Neto, Sertório Amorim e-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766087U7por
dc.contributor.referee2Medeiros, Djalma-
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4296627A5por
dc.description.degreenameMestre em Filosofiapor
dc.description.resumoEste trabalho apresenta a teoria da liberdade exposta por Descartes, que suscita questões de grande importância filosófica, como os papéis desempenhados pela vontade e pelo intelecto, tanto em Deus como nos homens; o significado de infinito e sua diferenciação do indefinido; o sentido da luz natural; o livre-arbítrio; e, ainda, o estatuto das verdades eternas. A investigação que empreendemos concentrou-se no debate entre o filósofo e seu correspondente Marin Mersenne a respeito da criação das verdades eternas. Dividimos nossa dissertação em duas partes. Na primeira, abordamos o tema da liberdade e indiferença nos homens e em Deus. Para Descartes o homem é iluminado pela luz natural dada, e graças a ela pode ver com clareza e distinção e seguir em direção ao verdadeiro e bem. Além disso, é também um ato livre da vontade a escolha pela opção contrária mesmo conhecendo o claro e distinto. Por isso, afirmamos que a indiferença para o homem deve ser entendida em dois sentidos, um negativo e outro positivo. No sentido negativo trata-se da pouca motivação da vontade (quando a evidência não é clara). No sentido positivo é exatamente o poder da faculdade de escolha de se determinar, como no caso em que a razão propende para um lado e a vontade pode escolher o contrário. A vontade de Deus é infinita, assim como seu intelecto, que leva a autodeterminação absoluta. Nada antecede ou regula suas escolhas. Deus é infinito, independente, causa sui, perfeito, sumamente bom e poderoso. Sua existência, por sua infinitude e perfeição, é necessária. Deus cria e conserva tudo o que existe, torna as verdades verdadeiras. Deus é positivamente indiferente, pois seu poder de escolha é infinito, e não há nenhuma motivação para suas ações. É, portanto, livre por sua própria essência. Na segunda parte trabalhamos o surpreendente tema da criação das verdades eternas. Deus optou por cria-las e torna-las eternas, de modo que foram criadas no mesmo gênero de causa de todas as outras coisas criadas. Deus é autor das essências quanto das existências das criaturas. Essas verdades não emanam de Deus, como os raios do sol, pois não fazem parte de sua essência. A liberdade substitui em Deus a necessidade da razão. A potência de Deus é ilimitada, não se restringe à razão humana, que não pode, de modo algum, compreender todos os desígnios de Deus. Por sua onipotência sabemos que nada lhe é impossível e que, portanto, o que pensamos como impossível expressa, antes de tudo, a limitação do nosso intelecto. Além disso, anexamos ao trabalho traduções de textos fundamentais para a elaboração da questão: as cartas a Mersenne de 15 de abril, 6 de maio e 27 de maio de 1630, e as cartas a Mesland de 2 de maio de 1644 e 9 de fevereiro de 1645.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.261por
dc.orcid.putcode81762438-
dc.crossref.doibatchid6bda9598-e242-43c6-81dc-5768926013e9-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Filosofia

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