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dc.creatorAraújo, Alessandra
dc.date.accessioned2016-06-22T18:33:08Z-
dc.date.available2006-08-28
dc.date.available2016-06-22T18:33:08Z-
dc.date.issued2005-09-29
dc.identifier.citationARAÚJO, Alessandra. Violência contra crianças e adolescentes: aspectos relativos aos atendimentos do Hospital de Clínicas de Uberlândia e do Centro de Referência à Inf ância e Adolescência Vitimizada, Uberlândia- MG. 2005. 135 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2005.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12738-
dc.description.abstractViolence against children and adolescents reaches alarming levels all around the world, especially in Brazil, where it is a deep public health problem as it causes strong impact on population morbidity and death rate. The main purpose of this study is to distinguish the aspects of violence against children and adolescents, the victims and their aggressors in the town of Uberlandia. Health records of violence cases confirmed against children and adolescents (from 0 to 18 years old) had been carried through in two public institutions, references in the city of Uberlandia: the Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU), in the period of 1996 to 2003, and the Centro de Referência à Infância e Adolescência Vitimizada (CRIAV), from 1993 to 2003. Later the information desired had been collected through forms of collection of data elaborated exclusively for the accomplishment of the research. In the HCU, 663 medical records had been analyzed and 711 cases of violence were registered. In the CRIAV, 1210 adolescents and children had been victimized, totalizing 1389 cases. In the Hospital, they had been 607 (85.4 %) cases of physical violence, most of cases of violence were with male victims (437; 61.5 %) and mainly adolescents (477, 71.9%). In the CRIAV, the usual cases were: physical violence (586; 42.1%) and neglect (583; 42.0 %), there was no great difference between the genders of victims (726; 52.3 % were male) and most of them younger than 12 years old (979; 80.9%). The cases of violence had occurred mainly at home (HCU - 61.4% and CRIAV - 94.2%). The injuries most described in the HCU had been excoriations (191; 28.8%), the wounds cut-contusions (187; 28.2 %) and hematomas (143; 21.6%), in the CRIAV, hematomas (106; 14.4%) and bruises (82; 11.1%). At the Hospital, 98 (14.8%) children or adolescents had been interned and 88 (13.3%) submitted to surgeries, 32 (4.8%) cases had been directed to the Legal Medical Rank and 22 (3.3%) to the Tutorial Council for children and adolescents. The main behaviors in the cases of the CRIAV were family orientation (380; 51.6%) and domiciliary visits (266; 36.1%). The aggressors were victims relatives in the great majority of the cases from CRIAV (911; 94.1%) and about half of medical records where this information had been registered (115; 53.7%). Among these, the mother was the main aggressor at the Reference Center (482; 52.9 %) and the father in the cases at the Hospital (41; 35.7%). At CRIAV, most of the aggressors were between the age of 20 to 40 years old (446; 73.8%), didn t finish elementary education (321; 67.1%) and kept a steady conjugal relationship (484; 50.0%). Considering drugs, 250 (25.8%) aggressors used to drink alcohol and 99 (10.2%) used to take other drugs (99; 10.2%). The conclusions are that the characteristics of the victims and the types of violence vary according to the attendance institution. At the HCU, attendance is motivated mostly due to physical violence and it reaches mainly male adolescents, with injuries that, in many cases, request internments and surgical treatment. The service doesn t include the guiding of the cases to the Tutorial Council. At CRIAV, the main cases are physical violence and neglect that mainly reach children younger than 12, (cases number decrease as the age goes up). The aggressors are between 20 to 40 years old, did not accomplish basic education, half of them are married or live with a partner, 1/4 have alcohol and about 10% take other drugs. At both institutions most cases of violence takes part at home and is perpetrated by victims own parents.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectViolência contra crianças e adolescentespor
dc.subjectViolência domésticapor
dc.subjectInstituições públicaspor
dc.subjectViolence against children and adolescenteng
dc.subjectDomestic violenceeng
dc.subjectPublic insitutionseng
dc.subjectViolência - Aspectos sociaispor
dc.subjectCrianças e violência - Uberlândia, 1993-2003por
dc.subjectAdolescentes e violência - Uberlândia, 1993-2003por
dc.titleViolência contra crianças e adolescentes: aspectos relativos aos atendimentos do Hospital de Clínicas de Uberlândia e do Centro de Referência à Inf ância e Adolescência Vitimizada, Uberlândia- MGpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor-co1Jorge, Miguel Tanús
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794566Y6por
dc.contributor.advisor1Ribeiro, Lindioneza Adriano
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791230E3por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758704D6por
dc.description.degreenameMestre em Ciências da Saúdepor
dc.description.resumoA violência contra crianças e adolescentes atinge dimensões alarmantes em todo mundo, em especial no Brasil, constituindo-se um grave problema de saúde pública por provocar forte impacto na morbi-mortalidade desta população. O objetivo deste estudo foi caracterizar aspectos da violência contra crianças e adolescentes, de suas vítimas e de seus agressores no município de Uberlândia-MG. Foram realizados levantamentos de prontuários dos casos de violência confirmada contra crianças e adolescentes (0 a 18 anos), em duas instituições públicas, referências no município de Uberlândia: o Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU), no período de 1996 a 2003, e o Centro de Referência à Infância e Adolescência Vitimizada (CRIAV), de 1993 a 2003. No HCU, foram analisados 663 prontuários e obtido registro de 711 violências. No CRIAV, foram 1210 crianças e adolescentes vitimizados, totalizando 1389 violências. No Hospital, predominaram casos de violência física (607; 85,4%), vítimas do sexo masculino (437; 61,5%) e adolescentes (477; 71,9%). No CRIAV, foram mais comuns os casos de violência física (586; 42,1%) e negligência (583; 42,0%), não houve grande diferença de gênero entre as vítimas (726; 52,3% do sexo masculino) e a maioria dessas tinha menos de 12 anos de idade (979; 80,9%). As violências ocorreram principalmente dentro do próprio lar das vítimas (HCU 61,4% e CRIAV 94,2%). As lesões mais descritas no HCU foram as escoriações (191; 28,8%), os ferimentos corto-contusos (187; 28,2%) e os hematomas (143; 21,6%) e, no CRIAV, os hematomas (106; 14,4%) e as contusões (82; 11,1%). No Hospital, 98 (14,8%) crianças ou adolescentes foram internados e 88 (13,3%) submetidos a cirurgias, 32 (4,8%) encaminhados ao Posto Médico Legal e 22 (3,3%) ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente. As principais condutas nos casos do CRIAV foram orientações familiares (380; 51,6%) e acompanhamentos domiciliares (266; 36,1%). Os agressores eram familiares das vítimas na grande maioria dos casos do CRIAV (911; 94,1%) e em cerca da metade dos prontuários médicos em que havia registro dessa informação (115; 53,7%). Dentre esses, a mãe foi a principal agressora no Centro de Referência (482; 52,9%) e o pai nos casos do Hospital (41; 35,7%). No CRIAV, a maior parte dos agressores tinha de 20 a 40 anos de idade (446; 73,8%), possuía o ensino fundamental incompleto (321; 67,1%) e mantinha uma relação conjugal estável (484; 50,0%). Sobre o uso de drogas, 250 (25,8%) agressores relataram fazer uso de álcool e 99 (10,2%) de outras drogas (99; 10,2%). Conclui-se que as características das vítimas e os tipos de violência variam conforme a instituição de atendimento. A violência que mais motiva atendimento no HCU é a física, atinge principalmente adolescentes do sexo masculino, com lesões que, em muitos casos, necessitam de internações e procedimentos cirúrgicos, não sendo rotina do serviço o encaminhamento dos casos para o Conselho Tutelar. As principais violências atendidas no CRIAV são a física e a negligência e atingem principalmente crianças menores de 12 anos de idade, sendo decrescente o número de casos com o aumento da idade. Os agressores possuem de 20 a 40 anos de idade, não chegam a completar o ensino fundamental, cerca da metade é composta por casados ou amasiados, aproximadamente ¼ faz uso de álcool e cerca de 10% usam outras drogas. Independente da fonte de dados pesquisada, a violência ocorre freqüentemente dentro do lar das vítimas e é perpetrada pelos próprios pais.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúdepor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpor
dc.publisher.departmentCiências da Saúdepor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.orcid.putcode81758018-
Aparece en las colecciones:DISSERTAÇÃO - Ciências da Saúde

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