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dc.creatorSilveira, Ediluce Batista-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:30:01Z-
dc.date.available2015-01-22-
dc.date.available2016-06-22T18:30:01Z-
dc.date.issued2014-03-11-
dc.identifier.citationSILVEIRA, Ediluce Batista. A personagem Branca Dias : uma herege leitora no Brasil colonial. 2014. 128 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.214por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11885-
dc.description.abstractThis work analyses the importance of readings in the construction of the heretic and subversive model of feminine identity represented by Bianca Dias in the play O Santo Inquérito, by Dias Gomes. In the play, the Holy Office judges the protagonist for a no conventional crime: the knowledge acquired by means of prohibited readings. As the books that Branca Dias read were part of the Index Auctorum et Librorum, made in 1559 by Pope Paul IV, in Coimbra, the punishment received by Simão Dias s daughter would be only confirmed through her confection. Being questioned, the protagonist shows a knowledge pertaining to literate cultures, as the Jewish. Besides, there are concrete proofs, for the inquisitors, that she Judaized. Because of this, she is condemned to die in the stake. Other aspect of great riches, and that makes contemporary this Dias Gomes s play, is the discussion about genus, the Church interference in costumes of ethnical groups during the colonization process in the tropics and the military intervention during the military coup that brought the civil Brazilian Dictatorship, presented with allegorical traces. Branca Dias is, therefore, the representation of human truths; she is the scapegoat that fulfills the function of revealing the lack of liberty on Holy Office Court reign and on dictatorial period.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLeiturapor
dc.subjectBranca Diaspor
dc.subjectHeresiapor
dc.subjectProibiçãopor
dc.subjectDias Gomespor
dc.subjectReadingeng
dc.subjectHeresyeng
dc.subjectProhibitioneng
dc.subjectLiteratura brasileira - História e críticapor
dc.subjectLiteraturapor
dc.subjectTeatro brasileiro - História e críticapor
dc.subjectGomes, Dias, 1922-1999 - O santo inquérito - Crítica e interpretaçãopor
dc.titleA personagem Branca Dias : uma herege leitora no Brasil colonialpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Pereira, Kênia Maria de Almeida-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727342A7por
dc.contributor.referee1Arantes, Luiz Humberto Martins-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799949E7por
dc.contributor.referee2Borges, Luciana-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790470Z6por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4498784D1por
dc.description.degreenameMestre em Teoria Literáriapor
dc.description.resumoEste trabalho analisa a importância das leituras na construção do modelo herético e subversivo da identidade feminina representada por Branca Dias na peça teatral O Santo Inquérito, de Dias Gomes. Na obra, a protagonista é julgada pelo Santo Ofício por um crime nada convencional: o conhecimento adquirido por meio de leituras proibidas. Como os livros lidos por Branca Dias faziam parte do Index Auctorum et Librorum, criado em 1559 pelo Papa Paulo IV, em Coimbra, a punição recebida pela filha de Simão Dias só se confirmaria por meio de sua confissão. Ao ser questionada, a protagonista demonstra um conhecimento próprio de culturas letradas, como a dos judeus. Além disso, há provas concretas, para os inquisidores, de que ela judaizava. Por isso, ela é condenada a morrer na fogueira. Outro aspecto de extrema riqueza, e que torna a peça de Dias Gomes contemporânea, é a discussão acerca do gênero, da interferência da Igreja nos costumes dos grupos étnicos durante o processo de colonização nos trópicos e da intervenção dos militares durante o golpe civil militar que instaurou a Ditadura no Brasil, apresentada com traços alegóricos. Branca Dias é, então, a representação das verdades humanas, ela é o bode expiatório que cumpre a função de revelar a ausência de liberdade de expressão no reinado do Tribunal do Santo Ofício e no período ditatorial.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApor
dc.publisher.departmentLinguística, Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.214por
dc.orcid.putcode81765969-
dc.crossref.doibatchid6bda9598-e242-43c6-81dc-5768926013e9-
Appears in Collections:DISSERTAÇÃO - Estudos Literários

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