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dc.creatorFachinelli, Pamela Pinto Chiareli-
dc.date.accessioned2016-06-22T18:30:00Z-
dc.date.available2014-05-14-
dc.date.available2016-06-22T18:30:00Z-
dc.date.issued2014-02-28-
dc.identifier.citationFACHINELLI, Pamela Pinto Chiareli. Uma colônia no Brasil de Marie Van Langendonck: um relato de viagem sob o olhar de uma estrangeira. 2014. 112 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. DOI https://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.193por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11871-
dc.description.abstractIt‟s presents The book Uma Colônia no Brasil that is almost unknown in the academy. It was written by a belgium, Madame van Langendonck and has the purpose of describing her experiences in the Brazilian lands in the period she lived in a colony located in the south of the country, in the years 1857 to 1859. At sixty, Marie van Langendonck boards in an emigrant ship seduced by the desire of living in a virgin forest in Brazil. As soon as we believe the traveler had assimilated the edenic vision of a virgin world relived in the Romantic period, we intend, at first, clarify all the imaginary constructed in letters and in the travel literature in the course of XVI, XVII and XVIII centuries to realize the founding principles that attracted Marie to the unknown and the romantic vision of a virgin world revealed on her preference of living in a cottage in the middle of the forest. While Marie presents a not attractive pioneering life, she makes a negative point of view about the colonization process, so, her judgments are intrinsically related to the elements that figure the Brazilian society after the independence the settler, the native, the slaver and the woman. Therefore, we are going to seek to highlight how her judgments and prejudices about people and politics translate the European vision of sovereignty over the dominated people. Thinking about this involves all the principles that originate how to look the others. In addition, when the book was published in Belgium, instead the subtitles Historical reports, it was considered a diary, however, as we researched on the genre, some theoretical issues were raised, since the story of Marie extrapolates capital characteristics indicated by Blanchot and Lejeune about the diary. This way, we intend to reveal how the memory reconstruction of Marie van Langendonck converges to a particular an attitude of writing, which goes beyond the notions of genre, as a result the autobiographical space of the work is intrinsically linked to the condition of Marie as a woman writer, narrator and character in a society marked by innumerable prejudices, which delimited the role of women.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectUma colônia no Brasilpor
dc.subjectMme. Van Langendonckpor
dc.subjectLiteratura de viagempor
dc.subjectRelato de viagempor
dc.subjectAutoria femininapor
dc.subjectA Colony in Brazileng
dc.subjectTravel literatureeng
dc.subjectTravel Reporteng
dc.subjectFemale literatureeng
dc.subjectLiteraturapor
dc.subjectLiteratura e históriapor
dc.subjectLangendonck, Marie Van - Crítica e interpretaçãopor
dc.titleUma colônia no Brasil de Marie Van Langendonck: um relato de viagem sob o olhar de uma estrangeirapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor-co1Tabak, Fani Miranda-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763058D5por
dc.contributor.advisor1Araújo, Joana Luiza Muylaert de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787849P4por
dc.contributor.referee1Carmo, Maria Suzana Moreira do-
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735827T8por
dc.contributor.referee2Fonseca, José Luís Jobim de Salles-
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760930P7por
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4468517U1por
dc.description.degreenameMestre em Teoria Literáriapor
dc.description.resumoApresenta O livro Uma Colônia no Brasil que é pouco conhecido no meio acadêmico. Escrito por uma belga, Madame van Langendonck, relata as experiências da autora em terras brasileiras no período em que residiu em uma colônia ao sul do país, entre os anos de 1857 e 1859. Marie van Langendonck, aos sessenta anos, embarcou em um navio de emigrantes seduzida pelo desejo de vivenciar a floresta virgem do Brasil. Acredita-se que a viajante tenha absorvido a visão edênica de um mundo virgem revivida no Romantismo busca-se, em um primeiro momento, esclarecer quais foram os imaginários construídos em cartas e relatos de viajantes ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII para que se possa compreender os princípios fundadores da atração de Marie pelo desconhecido e a visão romântica de um mundo virgem manifestada por sua escolha em habitar uma cabana em meio à mata virgem. À medida que Marie apresentava a vida pioneira pouco atraente, ela fazia uma avaliação negativa do processo de colonização, de maneira que, seus julgamentos estavam intrinsecamente relacionados aos elementos que compunham a sociedade brasileira pós-independência o colono, o indígena, o escravo e à margem, a mulher. Assim, buscou-se evidenciar o quanto seus julgamentos e preconceitos acerca da população que se encontrava no Brasil, e de sua organização política traduziam a visão europeia de soberania sobre os povos conquistados. Pensar nessa visão acerca de países como o Brasil implica em retornar aos princípios que nortearam esse modo de olhar o outro‟. Além disso, quando o livro foi publicado na Bélgica, ainda que contivesse o subtítulo Relatos históricos, ele foi avaliado pela crítica como um diário, contudo, à medida que se pesquisava sobre o gênero, algumas questões de natureza teórica foram levantadas, uma vez que, o relato de Marie extrapolava características capitais apontadas por Blanchot e Lejeune inerentes ao diário. Procura-se revelar como a reconstrução memorialística de Mme. van Langendonck convergiu a uma atitude de escrita própria, que ultrapassou as noções de gênero, de maneira que o espaço autobiográfico da obra esta intrinsecamente ligada à condição de Marie como mulher, escritora, narradora e personagem em uma sociedade marcada por inúmeros preconceitos, que delimitavam a atuação da mulher.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIApor
dc.publisher.departmentLinguística, Letras e Artespor
dc.publisher.initialsUFUpor
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.193por
dc.orcid.putcode81766016-
dc.crossref.doibatchid6bda9598-e242-43c6-81dc-5768926013e9-
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