UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna : Anna Beatriz Costa Neves do Amaral  
 
 
 
 
 
 
Habilidades em Comunicação na Pediatria 
 
 
 
 
 
.  
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA - MG  
2012
ii 
 
 
                     
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                     Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
                                   Sistema de Bibliotecas da UFU, MG, Brasil.        
                       
A485h 
2012 
 
Amaral, Anna Beatriz Costa Neves do, 1978-            
     Habilidades em comunicação na pediatria / Anna Beatriz Costa Neves do 
Amaral. -- 2012. 
     121 f.   
 
     Orientador: Carlos Henrique Martins da Silva. 
     Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Uberlândia,  
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. 
     Inclui bibliografia. 
 
1.         1. Ciências  médicas - Teses.  2. Pediatria - Estudo e ensino - 
2.    Teses. 3. Comunicação - Teses.   4. Relação médico-paciente  - 
Teses. I. Silva, Carlos Henrique Martins da.  II. Universidade Federal de 
Uberlândia. Programa de Pós-Graduação em Ciências da  Saúde. III. Título.     
3.                                                                                                                                      
                                                                                        CDU: 61 
            
iii 
 
 
Anna Beatriz Costa Neves do Amaral  
 
 
 
 
 
 
 
Habilidades em Comunicação na Pediatria 
 
 
 
 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde da 
Faculdade de Medicina da Universidade 
Federal de Uberlândia, como parte das 
exigências para obtenção do Título de Mestre 
em Ciências da Saúde.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA - MG  
2012 
iv 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE  
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Carlos Henrique Martins da Silva  
Co-orientadora : Profa. Dra. Paula Philbert Lajolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COORDENADORA DO PROGRAMA  
Profa. Dra. Vânia Olivetti Steffen Abdalah  
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA-MG  
2012 
v 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para mamãe Rosa,  
a melhor de todas! 
 
 
Para os irmãos recebidos e escolhidos Ricardo, Fernanda, Paula, Roberta, André e 
Mariana; partes insubstituíveis do todo. 
 
 
Para meus pequenos grandes Pedro, Luíza, Júlia, Rafael e Maria Luíza;  
com o amor incondicional da titia. 
 
 
Para  Raphael; 
que chegou na conclusão, mas em muito boa hora. 
vi 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Se vi mais longe foi por estar de pé sobre os ombros de gigantes  
Isaac Newton 
 
Ao meu orientador Prof. Dr. Carlos Henrique Martins da Silva, o primeiro a acreditar no 
tema e incentivar a realização de cada etapa deste trabalho. Obrigada por toda paciência e 
compreensão de minhas falhas e pelo reconhecimento do meu esforço. 
 
À minha co-orientadora Profa. Dra. Paula Philbert Lajolo Canto, amiga e irmã de todas as 
horas. Sigo seus passos, pois acredito em sua competência, dedicação e doação na amizade 
e na carreira. 
 
À querida mestre Elizabeth Ann Rider MSW, MD, por permitir a realização desta 
tradução, por me receber tão bem em seu hospital e por compartilhar comigo grandes 
momentos de comunicação em saúde. 
 
À Profa. Dra. Marisa Philbert Lajolo por sua fundamental contribuição nos ajustes 
linguísticos, por seus questionamentos pertinentes na metodologia e por sempre incentivar 
este produto final. 
 
Ao Prof. Dr. Rogério de Melo Costa Pinto, por dedicar tempo e paciência à revisão dos 
cálculos estatísticos, com o cuidado de ensinar-me passo a passo do que realizamos. 
 
Às queridas amigas Dra. Mônica ATC Cintra e Dra. Camila Philbert Lajolo pelo apoio nas 
etapas do método Delphi. 
 
Aos grandes amigos do Hospital do Câncer em Uberlândia e HC-UFU Cláudia, Bruna, 
Iêda, Cadu, Ana Carolina, Thiago, Dr. Eurípedes Barra e Dra. Isabel Roscoe pelo incentivo 
desde o início, pelo apoio na aplicação de questionários e pela compreensão ao longo 
destes dois anos de trabalho desenvolvidos paralelamente à oncopediatria. 
 
Às amigas Cláudia, Magda e Gizelli; companheiras de créditos e apoio sempre necessário 
durante a trajetória do mestrado. Somos todas vitoriosas em nosso empenho e no excelente 
trabalho que agora finalizamos. 
 
Aos professores e colegas do Grupo de Qualidade de Vida da Universidade Federal de 
Uberlândia que colaboraram nas correções de metodologia e que compartilharam etapa por 
etapa os resultados desta pesquisa. 
 
Aos colegas estudantes da Faculdade de Medicina da UFU, aos residentes de Pediatria e 
todos os pediatras que gentilmente aceitaram responder o questionário e emitiram opiniões 
fundamentais para a adaptação cultural, com grande sensibilidade e disposição para debater 
sobre o tema. 
 
A todos os professores da pós graduação em Ciências da Saúde e à secretária Gisele de 
Melo Rodrigues, pelo apoio a todos os alunos. 
 
vii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem não se comunica, se trumbica. 
José Abelardo Barbosa de Medeiros (1917-1988).
viii 
 
RESUMO 
 
 
A qualidade da comunicação em saúde associa-se a melhor adesão aos tratamentos e maior 
satisfação do paciente com o cuidado. Poucos estudos tratam da avaliação das 
competências comunicativas dos profissionais de saúde que atendem crianças e 
adolescentes. O Housestaff Communication Survey (HCS) é um instrumento que avalia a 
percepção da importância de dezesseis habilidades comunicativas específicas pediátricas, a 
confiança em executá-las e o suporte institucional oferecido. Objetivos: Traduzir, adaptar 
culturalmente para o Brasil e validar o instrumento HCS, avaliar a importância das 
habilidades comunicativas, a confiança em comunicar-se e o suporte oferecido para o 
ensino e manutenção das condições adequadas de comunicação dos participantes que 
responderam o instrumento traduzido. Métodos: O questionário HCS foi traduzido, 
adaptado culturalmente e validado de acordo com guidelines recomendados na literatura. A 
versão final em português foi aplicada a estudantes de medicina, residentes e pediatras de 
um hospital universitário. Foram avaliados a validade de face, a confiabilidade da 
consistência interna, a reprodutibilidade pelo teste-reteste e os dados perdidos. Resultados: 
A versão final foi respondida por 182 dos 200 participantes elegíveis (taxa de resposta de 
91%). O coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach do grupo todo foi 0,929 para a escala 
de importância e 0,892 para a escala de confiança. O coeficiente de correlação intra-classe 
foi de 0,796 para a escala de importância e 0,792 para a escala de confiança no teste-
reteste. Vinte e cinco itens deixaram de ser respondidos (0,3%). Noventa e cinco porcento 
dos participantes referem que comunicar-se eficientemente com seus pacientes é uma 
prioridade e 94,5% não possuíam capacitações em comunicação. Os 16 itens da escala de 
importância foram considerados de importância alta ou muito alta. Na escala de confiança 
menos da metade dos participantes sentem-se confiantes ou muito confiantes, 
principalmente para conversar com crianças sobre doenças graves, discutir o fim da vida 
com pacientes e familiares, interagir com pacientes ou familiares de difícil trato, lidar com 
as emoções dos pacientes e informar um diagnóstico ruim. Na avaliação das escalas por 
subgrupo verificou-se que pediatras sentem-se mais confiantes que estudantes e quanto 
maior a idade, maior a confiança em executar os diferentes itens de comunicação. O 
incentivo da instituição para uma boa comunicação médico-paciente é adequado para 62%. 
Conclusões: A tradução em etapas originou versão adequada para a língua portuguesa do 
ponto de vista linguístico e técnico. As propriedades psicométricas foram adequadas e 
semelhantes às do questionário original. Este instrumento pode ser utilizado para avaliação 
do ensino de habilidades em comunicação na pediatria e para destacar entre temas 
importantes quais são os de maior dificuldade de atuação e que devem ser enfatizados no 
ensino médico. 
 
 
Palavras-chave : comunicação, pediatria, ensino. 
 
 
ix 
 
ABSTRACT 
 
 
The quality of health communication is associated to better treatment adherence and 
greater degree of patient satisfaction. There are few studies on the assessment of the 
communication abilities of health professionals who assist children and adolescents. The 
Housestaff Communication Survey (HCS) is an instrument that evaluates the perception of 
the importance of 16 specific pediatric sills, the confidence for performing them and the 
institutional support offered. Objectives: Translate into Portuguese, culturally adapt it to 
Brazilian society and validate the Portuguese version of the HCS instrument, evaluate the 
importance of communication abilities, the confidence for communication and the 
institutional support offered to the respondents regarding their professional training and the 
development of communication abilities. Methods: The HCS questionnaire was translated 
into Portuguese, adapted culturally and its Portuguese version was validated, according to 
the guidelines recommended in the literature. The final Portuguese version was answered 
by medical students, pediatric residents and pediatricians of a university hospital.  Face 
validity, internal consistency reliability, test-retest reproducibility and the missing data 
were assessed. Results: The final version was answered by 182 of the 200 eligible 
participants (response rate of 91%). The Cronbach's alpha reliability coefficient of the 
entire group was 0.929 for the scale of importance and 0.892 for the scale of confidence. 
The intraclass correlation coefficient was 0.796 for the scale of importance and 0.792 for 
the scale of confidence on test-retest. Twenty-five items were not answered (0.3%). 
Ninety-five percent of participants reported that effective communication with their 
patients is a priority and 94.5% indicated they had no previous participation in a program 
to improve their communication skills with patients. All the 16 items of the communication 
skills studied were rated as high or very high in importance. Concerning the scale of 
confidence, half or fewer of the participants indicated they felt rather or very confident 
about more advanced skills : speaking with children about serious illness, discuss end-of-
life issues with patients and families, dealing with the “difficult” patient or parent, ability 
to respond to patients‟ emotions and giving bad news to patient and family. In the 
evaluation of the scales by subgroup, pediatricians were found to be more confident than 
students, and older respondents expressed greater confidence for performing the different 
communication items. The institutional support and incentives to the promotion of good 
physician-patient communication was found to be adequate for 62%. Conclusions: The 
translation in stages ensured an adequate Portuguese version both in the linguistic and 
technical aspects. The psychometric properties were adequate and similar to those in the 
original questionnaire. This instrument can be used for the assessment of the teaching of 
communication abilities in pediatrics and to identify the most difficult subjects that should 
be addressed as a priority in medical education. 
 
 
Keywords: communication, pediatrics, teaching. 
x 
 
 
 
LISTA DE TABELAS E FIGURAS 
 
 
Figura 1 Médias e desvios padrão a cada rodada do item 11 
 
33 
Figura 2 Médias e desvios padrão a cada rodada do item 3 
 
33 
Figura 3 Médias e desvios padrão a cada rodada do item 13 
 
34 
Figura 4 Médias e desvios padrão a cada rodada do item 33 
 
34 
Figura 5 Médias e desvios padrão a cada rodada do item 29 
 
35 
Figura 6 Dispersão dos desvios padrão de cada item na primeira rodada 
 
35 
Figura 7 Dispersão dos desvios padrão de cada item na segunda rodada 
 
36 
Figura 8 Dispersão dos desvios padrão de cada item na terceira rodada 
 
36 
Figura 9 Dispersão dos desvios padrão de cada item na quarta rodada 
 
37 
Figura 10 Percentual de participantes que relatou as habilidades em comunicação 
como importantes e a confiança que possuem para desenvolver cada item 
(n=182) 
 
43 
Tabela 1 Exemplos do processo de tradução, reconciliação e retrotradução de itens 
ou palavras do questionário 
 
39 
Tabela 2 Características sócio-demográficas dos pediatras 
 
40 
Tabela 3 Coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach geral e por subgrupos 
 
41 
Tabela 4 Percentual de participantes que relatou sentir-se confiante ou 
muito confiante em cada item de comunicação 
 
44 
Tabela 5 Relação entre o percentual de importância alta/ muito alta e o de 
confiante/ muito confiante para cada item das escalas 
 
45 
Tabela 6 Comparações entre as escalas de importância e confiança 
 
46 
Tabela 7 Avaliação dos participantes a respeito do suporte institucional à 
comunicação 
47 
 
 
 
xi 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ABMS - American Board of Medical Specialties 
ACGME - Acreditation Council for Graduate Medical Education 
 
CEP - Comitê de Ética em Pesquisa 
 
CNRM 
 
- Comissão Nacional de Residência Médica 
DP - Desvio Padrão 
 
FAMED UFU - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia 
 
HCS - Housestaff Communication Survey 
 
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 
UFU - Universidade Federal de Uberlândia 
 
UTI - Unidade de Terapia Intensiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
xii 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 14 
2. OBJETIVOS .............................................................................................................. 19 
3. METODOLOGIA ...................................................................................................... 20 
3.1 ESTUDO ............................................................................................................. 20 
3.2 PARTICIPANTES .............................................................................................. 20 
3.3 INSTITUIÇÃO .................................................................................................... 21 
3.4 PROCEDIMENTO .............................................................................................. 22 
3.5 INSTRUMENTO DE MEDIDA .......................................................................... 23 
3.5.1 HOUSESTAFF COMMUNICATION SURVEY (HCS) ...................................... 23 
3.6 TRADUÇÃO ....................................................................................................... 23 
1° ETAPA : TRADUÇÃO INICIAL ............................................................................. 24 
2° ETAPA : RECONCILIAÇÃO DE TRADUÇÕES .................................................... 24 
3° Etapa : Retro-tradução/ Back-translation .............................................................. 24 
4° Etapa : Revisores independentes/ Método Delphi .................................................. 24 
5° Etapa : Processo final de revisão e verificação gramatical ................................... 26 
6° Etapa : Pré-Teste .................................................................................................... 26 
7° Etapa : Incorporação dos resultados do pré-teste no processo de tradução. ........ 27 
3.7 PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS ........................................................................... 27 
3.7.1 Qualidade dos dados ....................................................................................... 27 
3.7.1.1 Dados Perdidos ........................................................................................ 28 
3.7.2 Confiabilidade ................................................................................................. 28 
3.7.2.1 Reprodutibilidade do teste-reteste ........................................................... 28 
3.7.2.2 consistência interna.................................................................................. 29 
3.7.3 Validade de face .............................................................................................. 29 
3.8 HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO ......................................................................... 29 
3.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA .......................................................................................... 30 
4. RESULTADOS .......................................................................................................... 31 
4.1 PROCESSO DE TRADUÇÃO ..................................................................................... 31 
4.1.1 Tradução, reconciliação e retrotradução .......................................................... 31 
4.1.2 Apontamentos da autora ..................................................................................... 31 
4.1.3 Consenso pelo método Delphi modificado ......................................................... 32 
4.1.4 Pré-teste e entrevistas cognitiva e retrospectiva ................................................ 37 
4.1.5 Revisões Linguísticas e versão final ................................................................... 38 
4.2 AMOSTRA ............................................................................................................. 39 
4.3 DADOS PERDIDOS ................................................................................................. 40 
4.4 CONFIABILIDADE DAS ESCALAS ........................................................................... 41 
4.5 TESTE E RETESTE.................................................................................................. 41 
4.6 ATITUDES EM COMUNICAÇÃO ............................................................................... 42 
4.7 IMPORTÂNCIA DAS HABILIDADES EM COMUNICAÇÃO ........................................... 42 
4.8 CONFIANÇA EM EXECUTAR AS HABILIDADES EM COMUNICAÇÃO .......................... 44 
4.9 SUPORTE INSTITUCIONAL ..................................................................................... 46 
5. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 48 
6. CONCLUSÕES .......................................................................................................... 52 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 53 
xiii 
 
ANEXOS ............................................................................................................................ 57 
ANEXO A : PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA UFU .................................. 58 
ANEXO B : PERMISSÃO DE TRADUÇÃO CONCEDIDA PELA AUTORA ................................... 59 
ANEXO C : HOUSESTAFF COMMUNICATION SURVEY (HCS) ............................................. 61 
APÊNDICES ...................................................................................................................... 62 
APÊNDICE A : TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ................................. 62 
APÊNDICE B : QUESTIONÁRIO SÓCIO-DEMOGRÁFICO ....................................................... 63 
APÊNDICE C : TRADUÇÕES, RECONCILIAÇÃO E RETROTRADUÇÃO ................................... 64 
APÊNDICE D: APONTAMENTOS DA AUTORA ..................................................................... 70 
APÊNDICE E: ETAPAS DO MÉTODO DELPHI ...................................................................... 73 
APÊNDICE G : VERSÃO FINAL PARA PRÉ-TESTE .............................................................. 110 
APÊNDICE H : ENTREVISTA COGNITIVA E RETROSPECTIVA ............................................ 112 
APÊNDICE I : AVALIAÇÃO LINGÜÍSTICA PÓS PRÉ-VALIDAÇÃO ........................................ 115 
APÊNDICE J : VERSÃO FINAL PARA VALIDAÇÃO ............................................................. 119 
14 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A eficiente relação médico-paciente, o conhecimento e aprimoramento da profissão 
médica aliados ao cumprimento de preceitos éticos e bioéticos são os atuais pilares para o 
responsável exercício da Medicina, resgatando-se conceitos de integralidade no cuidado do 
paciente (CALLEGARI, 2010). 
Aprender a comunicar-se é o primeiro passo para a re-humanização do contato 
médico-paciente (RAO, 2007). A adequada comunicação em saúde está diretamente ligada 
à empatia que o paciente tem por seu médico desde a primeira consulta ou contato (EIDE, 
2003).Pode aumentar o envolvimento do paciente na decisão de seus cuidados, diminuir o 
referenciamento para outros especialistas bem como evitar a realização de exames 
laboratoriais e radiológicos desnecessários (STEWART, 2000). 
Comunicação eficiente é elemento central na adesão a tratamentos preventivos e 
curativos (DiMATTEO, 2004), proporciona melhor manejo de condições crônicas 
(GASCÓN, 2004) e aumento da satisfação do médico e de seu paciente relacionada a 
qualidade do cuidado (LINZER, 2000).  
A redução de queixas por mau atendimento por parte dos pacientes, a decisão por 
manter o seguimento de saúde linear com determinado profissional (SAFRAN, 2001), bem 
como a redução do risco de erros médicos (DiMATTEO, 2004) também já foram 
amplamente avaliadas e relacionadas com o compartilhamento adequado das informações 
entre o médico, o paciente e seu cuidador.  
Durante a prática médica, o ato de comunicar más notícias é corriqueiro, 
principalmente em sub-especialidades de mais alta complexidade, e afeta tanto o médico 
quanto o paciente. A reação a este evento varia de indivíduo para indivíduo de acordo com 
sexo, idade, escolaridade, religião e cultura. A compreensão da notícia pelo paciente 
também será pior se este perceber seu médico ansioso, deprimido, irritado ou pressionado 
(PTACEK, 1996). 
Define-se como má notícia qualquer notícia drástica que negativamente altere a 
visão de futuro do paciente (METHA, 2008). Estudos evidenciam que a maneira com que 
as informações são transmitidas é fator decisivo para amenizar o estresse e os 
15 
 
ressentimentos, melhorando o entendimento, a aceitação e o ajustamento familiar a nova 
situação (FALLOWFIELD, 2004). 
O médico deve, portanto, estar apto a desenvolver uma relação sensível, efetiva e 
de satisfação mútua com seu paciente, buscando entendimento e cuidado com empatia, 
respeito e compaixão. Tais fatores interpessoais aliam a comunicação verbal à não verbal e 
associam ao ato de comunicar a troca de olhar, os elementos posturais, de voz e de 
expressão facial (DYCHE, 2007). 
Várias recomendações e consensos internacionais foram estabelecidos com objetivo 
de melhorar a eficiência das técnicas de comunicação, evitando-se erros comuns como 
local inapropriado para conversas delicadas, pouca disponibilidade de tempo para tal e 
utilização de jargões ou termos médicos de difícil compreensão (MAUSKCH, 2008). 
A adequada comunicação em saúde, prezando veracidade, privacidade, confiança e 
fidelidade entre médicos e pacientes é tema de diversos estudos que avaliam por meio de 
escalas qualitativas as habilidades comunicativas dos profissionais (REES, 2002; 
WRIGHT, 2006). Frutos destas avaliações são as importantes contribuições compiladas em 
forma de consenso e utilizados tanto para médicos quanto para estudantes de Medicina. 
O Consenso Kalamazoo (BAYER-FETZER CONFERENCE, 2001) e o The Four 
Habits Coding Scheme (KRUPAT, 2005), são exemplos importantes a serem citados. No 
Consenso Kalamazoo são enumeradas algumas atitudes que guiam a troca de informações 
entre médicos e pacientes com objetivo de facilitar a identificação dos pontos-chave do 
diálogo e as melhores atitudes a serem adotadas para cada situação. Os tópicos 
compreendem a construção da relação, abertura de discussão com valorização das queixas 
e comentários do paciente, resumo e entendimento das informações, compreensão da 
perspectiva do paciente sobre sua doença, orientação de maneira clara e checagem do 
entendimento das condutas, estímulo a co-participação na tomada de decisões e definição 
do próximo encontro para seguimento. Essas recomendações são adaptadas ao ensino 
médico de diferentes formas, seja na implementação destes tópicos em espaço maior no 
currículo acadêmico (NOVACK, 1997), seja em cursos psicodramáticos de vivência do 
ensino em Psicologia Médica, oferecendo-se feedback aos alunos durante simulações de 
situações clínicas difíceis (VAIDYA, 1999; MEIJER 2009; MAGALHÃES, 2009).  
Em Pediatria, a comunicação torna-se ainda mais delicada por envolver pacientes, 
pais e familiares, devendo-se ponderar o que, como, quando, quanto e a quem se deve 
informar. 
16 
 
Desde 1968, a pediatra Bárbara Korsch observa que a boa relação médico-paciente 
é fator essencial para a qualidade do cuidado (KORSCH, 1968). Os pais valorizam muito 
médicos que preocupam-se com as crenças e sentimentos de suas crianças, na tentativa de 
compreender melhor a sua perspectiva do adoecimento (STREET, 1991). 
Pais e cuidadores esperam uma vida feliz e saudável para seus filhos. Ao receberem 
más notícias sobre doenças graves acometendo seus filhos sentem-se culpados, descrentes 
e angustiados. O médico pode minimizar estes sentimentos quando está seguro para 
interagir com os familiares atuando com calma e sensibilidade, de maneira equilibrada para 
não destituir a esperança em cura ou melhores prognósticos.  
A comunicação eficiente com a criança e a família é uma das ações mais 
importantes da atuação profissional em Pediatria, especialmente no processo de 
terminalidade. Atingir a boa comunicação proporciona melhores mecanismos de expressar 
emoções e de encontrar meios para enfrentar a doença. A má notícia leva a uma tomada de 
decisões familiares, por isso deve ser bem compreendida e gerar posicionamentos 
conscientes que envolvam o cuidado com qualidade (DE CAMARGO, 2007). 
As consultas pediátricas requerem não só o contato com o paciente como também o 
envolvimento com os pais e demais familiares nas decisões. É necessário entendimento da 
dinâmica familiar e adaptação para o momento atual de desenvolvimento e cognição da 
criança. A aquisição de conceitos de saúde e doença inicia-se entre quatro e seis anos e a 
compreensão de etiologia, prevenção e cura desenvolvem-se a partir daí (BREWSTER, 
1982). 
 Baseado em todos estes fatores, o profissional deve atuar com integridade, 
profissionalismo e ética buscando bom relacionamento, inclusive, com todos os membros 
da equipe de saúde. Trata-se de uma intervenção centrada na relação, na qual todos os 
envolvidos (médico, paciente, familiares e equipe) são participantes ativos e conduzem 
juntos as decisões (RIDER, 2011). 
Necessidades psicossociais motivaram até 65% das consultas de atendimento 
primário em pediatria e que 85% das mães de crianças na primeira infância apreciam e não 
se negam a responder questões relacionadas aos estressores emocionais no cuidado 
(KAHN, 1999). 
Os programas de treinamento para aprimorar comunicação com crianças, 
adolescentes e seus familiares são pouco frequentes, tanto em forma de cursos de 
17 
 
capacitação ou atividades teóricas quanto nas oportunidades de se observar a prática 
médica diária desde a graduação até a residência médica (PEROSA, 2008). 
 
Estudantes que possuem acesso a hospitais terciários onde há uma grande 
concentração de crianças com patologias graves como, por exemplo, pacientes com 
doenças oncológicas, tem a oportunidade de observar experiências clínicas na 
comunicação de más notícias que, dependendo de como são retratadas e discutidas em 
grupo, geram uma experiência prática única para sua formação. Estas experiências variarão 
conforme as necessidades dos pacientes e a habilidade dos preceptores que conduzem os 
atendimentos. São oportunidades diversas, menos freqüentes e mais complexas que o 
universo do indivíduo adulto que lida com problemas de saúde, pois, nestes casos, há uma 
família cuidadora envolvida no processo de tomada de decisões e autonomia (DUBÉ, 
2003).  
Nos Estados Unidos, desde 1999 o Acreditation Council for Graduate Medical 
Education  (ACGME) prevê em seu plano de ensino que médicos residentes devem 
aprimorar suas habilidades interpessoais de comunicação em saúde. Da mesma forma, a 
American Board of Medical Specialties (ABMS), a Federation of State Medical Boards e a 
Joint Comission adicionam aos currículos a necessidade de incluir estas habilidades como 
pré-requisitos da formação completa do aluno (RIDER, 2010). 
Com o objetivo de avaliar competências comunicativas de médicos residentes em 
Pediatria, inclusive a maneira com que são preparados para este contato, com objetivo de 
adequar e melhorar o ensino médico em Pediatria, o Departamento de Pediatria da Escola 
de Medicina de Harvard elaborou e validou, com respaldo de equipe de conhecedores do 
tema previamente atuante no ACGME  (RIDER, 2006) o único instrumento disponível na 
literatura, em formato de questionário,  baseado em outros instrumentos direcionados a 
condução de pacientes adultos (RIDER, 2008).  
No questionário, denominado Housestaff Communication Survey, (HCS) são 
abordados temas como discussão acerca da terminalidade, lidar com paciente ou familiar 
de “difícil trato”, falar com a criança sobre doenças graves, lidar com diferenças culturais e 
psicossociais entre os doentes, entre outros.  
Embora várias instituições de ensino superior brasileiras ofereçam currículos 
médicos com metodologias inovadoras de ensino-aprendizagem, a maioria ainda adota o 
modelo flexneriano, que tende a reforçar a neutralidade do médico na relação com seu 
18 
 
paciente na medida em que prioriza a doença, o conhecimento fragmentado em disciplinas, 
centrado no professor, baseado em aulas expositivas que visam primordialmente 
competência técnico-científica (PAGLIOSA, 2007).  Durante a formação teórica e prática 
não há formalmente programas destinados a comunicação em saúde tanto no conteúdo 
programático do curso médico quanto nos programas de residência médica.  
Diante da escassez de tão relevante tema durante a formação do médico geral e 
principalmente do pediatra nos currículos tradicionais brasileiros, verificar as deficiências 
de comunicação dos médicos, tanto em formação acadêmica geral quanto na sua 
especialização e durante a sua carreira como Pediatra torna-se fundamental na busca de 
melhorias de ensino e educação médica continuada. 
19 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
ï‚· Traduzir, adaptar culturalmente para o Brasil e validar o instrumento Housestaff 
Communication Survey de avaliação de habilidades em comunicação na 
Pediatria. 
 
 Avaliar a importância das habilidades comunicativas, a confiança em 
comunicar-se e o suporte oferecido para o ensino bem como a manutenção das 
condições adequadas de comunicação. 
 
20 
 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 ESTUDO 
 
 
 Este é um estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da 
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 11/06/2010 (Protocolo CEP/UFU 166/10 – 
Anexo A). 
 Foi obtida previamente a permissão da autora do questionário Housestaff 
Communication Survey (Dra Elizabeth Rider – Anexo B) para utilização no estudo. O 
processo de tradução, adaptação cultural e validação foi conduzido em três etapas: 
tradução, pré-teste e validação. De julho a dezembro de 2010 foi realizado o processo de 
tradução. Em janeiro e fevereiro de 2011 o pré teste e de fev a junho de 2011 a validação. 
 
3.2 PARTICIPANTES 
 
 
A amostra elegível para este estudo incluiu todos os possíveis participantes da 
instituição e era composta por 200 indivíduos entre médicos assistentes, colaboradores ou 
docentes em Pediatria do Hospital de Clínicas da UFU, atuantes nos setores de Pronto 
Socorro, Enfermaria, Berçários, Ambulatórios, UTI Neonatal e Pediátrica (n= 70), médicos 
residentes em Pediatria do primeiro ao quarto ano (n=30) e estudantes do 10º., 11º. e 12º. 
períodos da graduação em Medicina que já tivessem cumprindo estágio supervisionado 
regulamentar na Pediatria (n=100). 
No pré-teste, a versão pré-final do questionário foi auto-aplicada, por conveniência, 
a 10 indivíduos (3 médicos pediatras, 4 médicos residentes em Pediatria e 3 estudantes de 
medicina) . 
Para a realização da reprodutibilidade pelo teste-reteste, 31 participantes (16 
pediatras e residentes em Pediatria e 14 estudantes de Medicina) foram convidados a 
responder novamente o questionário traduzido após 15 a 30 dias da primeira participação.  
Foram excluídos do estudo participantes que se recusaram a preencher o 
instrumento e profissionais afastados de suas atividades habituais durante o período do 
estudo. 
21 
 
Questionarios com mais de 20% de itens não respondidos também foram excluídos 
da análise.   
 
 
3.3 INSTITUIÇÃO 
 
 
A FAMED-UFU adota o ensino médico tradicional pelo currículo flexneriano com 
duração de seis anos, sendo dois anos de ciências básicas, dois anos e meio de treinamento 
clínico e um ano e meio de treinamento supervisionado em serviço (internato) quando os 
estudantes terão contato mais duradouro com os pacientes e seus familiares, sendo um ano 
em ambiente hospitalar e seis meses em ambiente ambulatorial. 
Durante a formação teórica e prática não há formalmente na matriz curricular 
programas destinados a comunicação em saúde. Estes temas são abordados de maneira 
breve em disciplinas como Ética e Psicologia Médica durante o quarto e quinto anos da 
faculdade (sétimo, oitavo e nono períodos). 
Para a Pediatria, o tempo dedicado a formação teórica é de 150 horas teóricas e 
216 horas práticas de semiologia e puericultura (6,8% do total de horas ) mais 835 horas 
de prática no internato (24,8% do total de horas), o que equivale a um contato com a 
disciplina em 13,3% das horas de todo curso médico da instituição. Não há disciplinas 
optativas na área e todos os módulos são obrigatórios a todos os estudantes. A sala de 
aula é o principal local de exposição teórica e os alunos são avaliados por seu 
desempenho cognitivo em provas teóricas. A auto-avaliação não é utilizada como 
estratégia avaliativa, nem para o aluno nem para o docente. 
Já o programa de residência médica em Pediatria da instituição segue as 
normatizações da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), que através da 
resolução CNE/CES n
o
2, de 17 de maio de 2006 estabelece a formação do pediatra 
generalista em dois anos, sendo o primeiro ano com 20% de carga horária anual em 
unidade de internação, atendendo de 5 a 10 pacientes/dia, 40% de carga horária anual 
em ambulatórios de atenção primária, 10% da carga horária anual para serviços de 
urgência e emergência e 10% da carga horária anual em neonatologia. No segundo ano, 
a unidade de internação ocupa 20%, ambulatórios 25%, urgência e emergência 15%, 
neonatologia 10% e cuidados intensivos 10% da carga horária anual. 
22 
 
Em ambos os anos destina-se 20% da carga horária anual para cursos teóricos, 
sendo matérias obrigatórias atenção peri-natal (binômio mãe-feto e reanimação 
neonatal), treinamento em aleitamento materno, controle de infecção hospitalar, 
controle de doenças imunopreveníveis, prevenção de acidentes na infância e na 
adolescência, crescimento e desenvolvimento e atenção a saúde do adolescente. Não há 
obrigatoriedade ou menção a comunicação em saúde no conteúdo programático. 
(COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA, 2006) 
 
3.4 PROCEDIMENTO 
 
 
As etapas de tradução do instrumento ocorreram em um Centro de Linguística 
sediado na cidade de Uberlândia – MG e por meios eletrônicos para realização do método 
Delphi e das correções linguísticas. 
Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), os Os 
participantes responderam de forma auto-aplicada um questionário elaborado para 
identificar variáveis sócio-demográficas como idade, sexo, ocupação/ ano de curso da 
Medicina, subespecialidade pediátrica, ano de graduação, ano de especialização, setor 
prioritário de trabalho e formação com pós-graduação quando aplicáveis. O questionário 
também continha uma pergunta sobre capacitação em comunicação na Pediatria. 
(Apêndice B)Todos os profissionais e estudantes foram abordados pessoalmente durante 
suas atividades diárias para participação, com agendamento de momento oportuno para 
auto-resposta do instrumento. 
Na tradução, adaptação cultural e validação no Brasil foi optada, com aval da 
autora, pela aplicação do instrumento, com as devidas adaptações, não só para médicos 
residentes como também para estudantes de Medicina e Pediatras por julgar-se este tema 
relevante durante todo processo de formação do profissional médico. 
Para a realização do pré-teste, a versão pré-final do questionário foi auto-aplicada, , 
a 10 indivíduos (3 médicos pediatras, 4 médicos residentes em Pediatria e 3 estudantes de 
medicina) e, para a realização da reprodutibilidade pelo teste-reteste, 31 participantes (16 
pediatras e residentes em Pediatria e 14 estudantes de Medicina) foram convidados a 
responder novamente o questionário traduzido após 15 a 30 dias da primeira participação, 
também por conveniência.Tanto os participantes do pré-teste quanto os participantes  do 
teste-reteste foram escolhidos por conveniência. 
23 
 
 
3.5 INSTRUMENTO DE MEDIDA 
 
 
3.5.1 HOUSESTAFF COMMUNICATION SURVEY (HCS) 
 
 
 O instrumento em língua inglesa utilizado possui título original “Housestaff 
Communication Survey” (RIDER, 2008) (Anexo C)  
Trata-se de um questionário desenvolvido por membros do Institute of Ethical and 
Professionalism ligado ao Departamento de Pediatria da Harvard Medical School, baseado 
em revisões de literatura e outros questionários de comunicação em saúde que foi revisado 
por conhecedores da área para validação de face. 
O HCS conta com doze itens referentes ao suporte oferecido pela instituição durante 
a formação do residente e na prática diária do profissional pediatra além de dezesseis itens 
em uma escala de importância de determinadas atitudes na prática médica e os mesmos 
dezesseis itens em uma escala de confiança para realizar tais atitudes. 
Os escores são distribuídos em escalas de cinco pontos de Likert, que variam, para o 
suporte institucional, entre “discordo totalmente” e “concordo totalmente”, para a escala de 
importância, entre “ importância muito baixa” e “importância muito alta” e para a escala de 
confiança, entre “nada confiante” e “muito confiante”.  
Este instrumento foi criado primariamente para avaliar atitudes de residentes de 
Pediatria em relação à comunicação em saúde, a percepção que tinham da importância 
deste tema em sua formação médica, a confiança que possuíam em suas habilidades em 
comunicação além do suporte institucional que recebiam para aprimoramentos. 
 
3.6 TRADUÇÃO 
 
 
A metodologia de tradução e validação transcultural do Housestaff Communication 
Survey foi realizada de acordo com as normas internacionais de tradução de instrumentos 
(EREMENCO, 2005; ACQUADRO, 2008; BEATON, 2000), respeitando-se as seguintes 
etapas: 
 
24 
 
1° ETAPA : TRADUÇÃO INICIAL 
 
 
A tradução do HCS da versão de origem (inglês) para a língua-alvo (português) foi 
realizada por dois tradutores (T1 e T2) profissionais bilíngües, nativos da própria língua-
alvo, sem formação médica, sem conhecimento prévio dos conceitos contidos na escala, de 
forma independente e simultânea, com o objetivo de obter uma tradução com linguagem 
próxima da utilizada pela população em geral e de destacar os significados ambíguos da 
escala de origem. 
 
 
2° ETAPA : RECONCILIAÇÃO DE TRADUÇÕES  
 
 
Os tradutores trabalharam juntos, com o auxílio dos pesquisadores, para produzir 
uma versão única da primeira tradução. Nesta reconciliação também foram anotadas as 
principais dificuldades em sintetizar as duas versões em uma. Com isso, foi possível 
oferecer maior objetividade ao processo, outras possíveis interpretações, resolver qualquer 
discrepância e assegurar compatibilidade linguística entre as duas traduções. 
 
3° ETAPA : RETRO-TRADUÇÃO/ BACK-TRANSLATION 
 
 
Um tradutor nativo em região de língua inglesa, fluente em língua portuguesa, sem 
envolvimento com os passos anteriores de tradução, com nível superior e algum 
conhecimento em Ciências da Saúde traduziu novamente a versão conciliada para a Língua 
Inglesa, verificando-se aqui as principais dificuldades em retornar o questionário ao 
formato original.  
Esta versão foi apresentada à autora do questionário original que fez apontamentos 
sobre a versão retrotraduzida antes do consenso final. 
 
4° ETAPA : REVISORES INDEPENDENTES/ MÉTODO DELPHI  
 
 
25 
 
Um comitê formado por 6 participantes, dentre eles  todos os tradutores, autores do 
projeto e conhecedores do tema proposto, foi convidado a analisar conjuntamente as 
traduções (1 e 2), a reconciliação, a retro-tradução, a versão original e os comentários da 
autora, através da Técnica Delphi modificada, com o principal propósito de avaliar a 
equivalência semântica, idiomática, experimental e conceitual entre a escala original, a 
retro-tradução e a versão alvo. 
A técnica Delphi modificada (Delphi eletrônico para tomada de decisão) baseou- se 
na construção estruturada de questionários por dois coordenadores, com questões 
quantitativas e qualitativas, contendo todas as etapas anteriores de tradução, comentários 
do autor e a escala original (HSU, 2007). 
Os anexos dos questionários foram enviados por correspondência eletrônica (e-
mail) para os revisores que foram solicitados a responder o formulário em um tempo 
máximo de dez dias.  
A cada rodada foram respeitadas as principais características do método: o 
anonimato dos respondentes, a representação estatística da distribuição dos resultados, por 
meio da porcentagem de concordância entre os revisores e a retroalimentação (feedback) 
das respostas do grupo para reavaliação nas rodadas subseqüentes .  
Na primeira rodada, os revisores escolhiam a melhor entre as opções de tradução (1 
e 2) e a reconciliação, de acordo com o seu conhecimento e as observações feitas pelo 
autor, e expressavam a sua justificativa ou sugestão quando aplicável. A segunda rodada 
foi feita a partir das análises dos resultados da primeira rodada e assim sucessivamente 
para as demais rodadas, para identificar convergência e mudança nos julgamentos e 
opiniões dos respondentes (HASSON, 2000). 
 A média e o desvio padrão das respostas possíveis foram calculados em cada item e 
em cada rodada, para identificar as mudanças de opinião dos revisores e o grau de 
concordância entre as rodadas. A média como uma medida de tendência central representa 
a opinião do grupo do painel e o desvio padrão, como uma medida de dispersão, o grau de 
concordância com o painel (GREATOREX, 2000). 
Os itens que obtiveram 100% de concordância na primeira rodada (mesma opinião 
e total concordância entre os revisores) não receberam aplicação da técnica Delphi. 
 O processo foi encerrado com base nos critérios predefinidos de finalização: 
consenso mínimo de 80% de concordância entre os revisores ou estabilidade das respostas 
através das rodadas (manutenção da mesma porcentagem de escolha do item pelos 
26 
 
revisores e da média e do desvio padrão das respostas possíveis) a partir da segunda 
rodada, verificada em um número máximo de quatro rodadas. 
 Portanto, o consenso pode ser atingido completamente em cada rodada ou 
alcançado mais tarde como resultado do processo Delphi que é capaz de detectar mudanças 
de opinião  e concordância  dos revisores entre as rodadas. Isso contribui para a obtenção 
de uma decisão final de melhor qualidade e mais confiável (GREATOREX, 2000; 
HASSON, 2000). 
 
 
5° ETAPA : PROCESSO FINAL DE REVISÃO E VERIFICAÇÃO 
GRAMATICAL  
 
 
Os pesquisadores e um coordenador de linguagem avaliaram discrepâncias entre os 
revisores para definição da versão pré final de cada item. 
 
6° ETAPA : PRÉ-TESTE 
 
 
O pré-teste tem como finalidade identificar e corrigir possíveis traduções reversas 
(significado oposto ao item original) e erros de tradução (sem correspondência ao 
significado do item em inglês), além de propiciar neste momento a validação de face do 
conteúdo global do questionário.  
Para tanto, foram selecionados por conveniência 10 sujeitos (5%) da população do 
estudo nesta etapa. Os participantes responderam o TCLE, o questionário demográfico e o 
instrumento traduzido.  
A análise qualitativa foi realizada por meio de duas breves entrevistas :  
 
A - Entrevista retrospectiva 
 
 A entrevista retrospectiva teve como objetivo analisar, de forma geral, a versão pré-
final. Os sujeitos foram questionados se: apresentaram dificuldade na compreensão dos 
itens, identificaram itens irrelevantes ou ofensivos e gostariam de acrescentar outros 
itens/tópicos/temas ou outros comentários. 
27 
 
 
B - Entrevista cognitiva 
 
 A entrevista cognitiva teve como objetivo assegurar que o significado dado a cada 
item pelo autor da escala seja o mesmo entendido pelo entrevistado. Os sujeitos foram 
solicitados a identificar, em cada item, problemas na sua interpretação e possíveis 
alternativas de tradução. A entrevista cognitiva é parte fundamental do processo de 
adaptação cultural do instrumento. 
 
 
7° ETAPA : INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS DO PRÉ-TESTE 
NO PROCESSO DE TRADUÇÃO. 
 
 
As observações do pré-teste foram compiladas, tabuladas e caso houvesse resposta 
maior que 20% em alterações em cada item, este item seria modificado de acordo com a 
sugestão oferecida. 
Este instrumento foi novamente submetido a revisão linguística para finalmente 
obtermos a versão  final para validação. 
 Em cada etapa do processo (tradução, pré-teste e comentários dos avaliadores) foi 
realizado um relatório para registrar as informações obtidas. 
 
3.7 PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS  
 
 
Foram avaliadas na validação as seguintes propriedades psicométricas: qualidade 
dos dados, confiabilidade e validade de face. 
 
3.7.1 QUALIDADE DOS DADOS  
 
 
A análise da qualidade dos dados verificou o percentual de dados perdidos e a 
validade de face. 
 
28 
 
3.7.1.1  DADOS PERDIDOS 
 
 
Dados perdidos referem-se à proporção de participantes que não completaram pelo 
menos um item da escala. Quanto menor a taxa de itens não preenchidos melhor a 
qualidade dos dados, refletindo maior aceitabilidade e compreensão das questões pelos 
participantes. A taxa de resposta igual ou acima de 80% é considerada aceitável 
(McHORNEY, 1994). 
 
 
3.7.2 CONFIABILIDADE 
 
 
A confiabilidade estima a acurácia ou precisão do instrumento (GUYATT, 1997) e 
refere-se ao grau em que os escores estão livres de erros de medida (McHORNEY, 2004). 
A avaliação da confiabilidade foi realizada por meio da confiabilidade teste-reteste e 
confiabilidade da consistência interna. 
 
3.7.2.1 REPRODUTIBILIDADE DO TESTE-RETESTE 
 
 
A reprodutibilidade do teste-reteste mede a correlação entre avaliações em dois 
pontos no tempo e refere-se a quanto os mesmos escores poderão ser obtidos quando o 
instrumento é aplicado à mesma pessoa em ocasiões diferentes (em geral, em duas 
semanas), o que permite verificar a reprodutibilidade da escala. Os sujeitos são avaliados 
com o mesmo instrumento, mas em ocasiões diferentes, o que permite controlar apenas as 
variâncias de conteúdo relacionadas à amostragem de tempo. As fontes de erro presentes 
nesse tipo de estudo referem-se à desatenção por parte dos respondentes, às respostas 
aleatórias, a um possível processo de aprendizagem dos examinados, dentre outros 
(RUEDA, 2008). 
A escala foi reaplicada em 31 indivíduos (15 estudantes de medicina e 16 médicos 
pediatras e residentes de Pediatria) e a confiabilidade teste-reteste verificada por meio do 
coeficiente de correlação intraclasse (CCI).  
29 
 
O CCI, uma medida de proporção de variância que é atribuída ao objeto de medida, 
foi estimado por meio da análise de variância considerando o modelo de um fator com 
efeitos aleatórios (One- Way Random Effects Model). Valores de CCI abaixo de 0,4 são 
considerados como “pobre”, entre 0,4 e 0,75, “moderada para boa”, e acima de 
0,75,“excelente” confiabilidade.  (LASCHINGER, 1992). 
 
3.7.2.2  CONSISTÊNCIA INTERNA 
 
 
A confiabilidade da consistência interna refere-se ao grau de inter-correlação entre os 
itens em uma escala, a qual é mensurada por meio do coeficiente alfa Cronbach que é 
afetado pelo número e inter-correlação dos itens, bem como pela dimensionalidade da 
escala. Coeficientes entre 0,5 a 0,7 (ou maiores) são recomendados com o propósito de 
comparar grupos (McHORNEY, 1994). O coeficiente de alfa Cronbach com intervalo de 
confiança a 95% (IC 95%) foi calculado para o total da amostra e para cada subgrupo 
(médicos residentes, estudantes de medicina e pediatras). 
 
3.7.3 VALIDADE DE FACE  
 
 
 A validade de rosto ou de face, realizada durante o pré-teste, é uma descrição 
técnica de julgamento realizada pelos participantes que indica se, na sua aparência, o 
instrumento parece avaliar as qualidades desejadas e medir o conceito proposto. A validade 
de face do questionário aqui traduzido também foi realizada pelo comitê de especialistas 
que elaborou a versão original em inglês (RIDER, 2008; VIANA, 2008). 
 
3.8 HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO 
 
 
 Os escores obtidos das escalas de importância e confiança do HCS foram 
comparados segundo o respondente (médicos, residentes ou estudantes), o gênero e a 
idade.  Os dados referentes ao suporte institucional oferecido foram descritos em 
percentuais. 
30 
 
 Nas escalas de importância e confiança, os percentuais de cada item de 
“importância alta ou muito alta“ foram comparados com os percentuais assinalados como 
“confiante ou muito confiante”. 
  
 
3.9 ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
 
A análise descritiva foi utilizada para referir os dados sócio-demográficos dos 
participantes. Estes dados foram representados por estatística não-paramétrica, uma vez 
que  não apresentaram distribuição normal por meio do teste de Lilliefors.  
Os dados perdidos foram avaliados em percentual de questões não respondidas em 
relação ao total de questões possíveis. 
A consistência interna foi verificada pelo coeficiente alfa Cronbach e a 
confiabilidade do teste-reteste, pelo coeficiente de correlação Intra-Classe (CCI).  
As escalas de importância e confiança do HCS foram comparadas em relação ao 
subgrupo (médicos, residentes e estudantes), à idade e ao gênero por meio das análises de 
variância (ANOVA), do Teste t e da correlação de Pearson, respectivamente. Nas mesmas 
escalas, através de teste binomial com duas variáveis independentes, comparou-se a 
relação entre o percentual de importância alta/ muito alta e o de confiante/ muito confiante 
para cada item das escalas . 
O nível de significância estatística considerado foi p < 0,05 . 
O programa SPSS Statistics v 10.0 para Windows foi utilizado para as análises 
estatísticas da maioria dos itens, a análise binomial foi realizada no programa Bioestat e as 
avaliações das etapas Delphi foram realizadas no Excell 
31 
 
4. RESULTADOS 
 
4.1 PROCESSO DE TRADUÇÃO  
 
4.1.1 TRADUÇÃO, RECONCILIAÇÃO E RETROTRADUÇÃO   
 
 
 O questionário original em língua inglesa foi enviado aos dois tradutores bilíngues 
para as primeiras traduções por meio eletrônico (e-mail). 
 As duas traduções foram compiladas e reconciliadas pelos pesquisadores e por 
conhecedores da área. 
 Esta versão reconciliada foi retrotraduzida para a língua inglesa e reenviada para 
avaliação e comentários da autora. (Apêndice 3) 
 
4.1.2 APONTAMENTOS DA AUTORA 
 
 
 A autora fez considerações a respeito de discrepâncias entre o questionário original 
e o retrotraduzido. 
 A maioria das considerações estavam relacionadas a semântica e não ao conteúdo e 
foram consideradas variações ocorridas apenas pelo processo de retorno para a língua de 
origem. 
Entretanto, no primeiro item referente ao suporte institucional para boa comunicação 
em saúde (“Learning how to communicate effectively with parents is priority for me”) o 
termo original “parents” foi retrotraduzido para “family members” e a autora sugeriu que 
fosse mantida a expressão “pais” ao invés de “membros da família” já que a primeira 
opção é bem corriqueira e adequada em Pediatria.  (Apêndice 4 ) 
A sugestão da autora foi acatada pelo grupo de pesquisadores antes de iniciar o 
consenso pelo método Delphi . 
 
 
 
32 
 
4.1.3 CONSENSO PELO MÉTODO DELPHI MODIFICADO 
 
  
Foram listadas para submeterem-se ao consenso Delphi modificado 38 afirmações 
referentes ao questionário original que incluíam além dos itens das escalas de importância, 
confiança e suporte institucional, as orientações de preenchimento do questionário, o título 
e as escalas Likert. 
 Participaram do painel de consenso os três tradutores envolvidos desde o início do 
processo de tradução e três médicos com experiência em tradução, comunicação em saúde 
e medicina baseada em evidências. 
 Foram realizadas quatro rodadas para obtenção de consenso entre os painelistas. Na 
primeira rodada era possível realizar sugestões de respostas, a serem avaliadas 
subsequentemente por todos os painelistas. 
 Os painelistas receberam instruções de preenchimento e o questionário original em 
língua inglesa em todas as rodadas, além das opções de tradução elegíveis para cada item. 
 Na primeira rodada de respostas (Apêndice 5) oito itens obtiveram consenso de 
mais de 80% e não foram incluídos na segunda rodada. Nesta etapa foi dada opção ao 
painelista de sugerir, em questão aberta, uma nova versão de tradução além das listadas no 
item. Esta sugestão deveria vir acompanhada de uma justificativa para esta mudança. Dos 
38 itens, sete receberam uma sugestão cada de reestruturação de frase e cinco itens 
receberam duas sugestões. Dois painelistas fizeram comentários adicionais ao término das 
respostas, ambos referindo a dificuldade dos profissionais tradutores em sugerir mudanças 
em assuntos dos quais não dominavam tecnicamente. Dois painelistas não acrescentaram 
nenhum tipo de comentário.  
Os itens sugeridos foram incorporados na segunda rodada de respostas e puderam 
ser escolhidos pelos demais painelistas, inclusive como a melhor versão final de consenso. 
 Dos 30 itens submetidos a análise de consenso na segunda rodada, oito atingiram 
consenso, um deles de 100%. A partir desta rodada não havia mais possibilidade de sugerir 
novas versões de tradução do item ou justificativas de escolha daquele item. O apêndice 6 
contém todos os gráficos e tabelas com as médias e desvios padrão de cada item em todas 
as rodadas em que foi incluído, exceto os consensos em primeira rodada.  
 A figura 1 exemplifica item que obteve consenso de respostas na segunda rodada. A 
diminuição do desvio padrão é indicativo da evolução para consenso do painel. 
33 
 
 
 
Figura 1 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 11 
 
 
 Vinte e dois itens seguiram para a terceira rodada de respostas com mais oito 
consensos, sendo quatro de 100%. A figura 2 exemplifica item que obteve consenso de 
respostas na terceira rodada. Nesta rodada cinco itens estabilizaram resposta desde a 
primeira rodada em 66,7% dos respondedores. As alternativas de tradução com esta 
estabilização de resposta forma consideradas consenso e não mais listadas na quarta etapa. 
Um item apresentou discordância desde a primeira rodada e também foi retirado da etapa 
seguinte para definição de consenso pela linguista (item 29). 
 
 
Figura 2 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 3 
34 
 
 Os oito itens que seguiram para a quarta rodada dividiram-se cinco para consenso, 
quatro deles de 100% e três mantiveram estabilização de concordância sem consenso de 
respostas. A figura 3 exemplifica item que obteve consenso de respostas na quarta rodada, 
enquanto a figura 4 exemplifica item sem consenso e estabilização de resposta. A figura 5 
é exemplo de item que manteve a discordância (aumento do desvio padrão ao longo das 
respostas) no decorrer do painel. 
 
 
Figura 3 : Médias e desvios padrão a cada rodada do item 13 
 
 
 
Figura 4 : Médias e desvios padrão a cada rodada do item 33  
 
35 
 
 
 
Figura 5 : Médias e desvios padrão a cada rodada do item 23 
 
 
 As figuras 6 a 9 representam a dispersão dos desvios padrão de cada item por 
rodada. Nas rodadas do método Delphi modificado, a medida em que obtinha-se 
diminuição do desvio padrão entre as respostas de cada painelista possibilitou-se consenso 
na maioria dos itens a fim de refinar o processo de tradução. 
 
 
 
Figura 6 : Dispersão dos desvios padrão de cada item na primeira rodada Delphi 
36 
 
 
 
Figura 7 : Dispersão dos desvios padrão de cada item na segunda rodada Delphi 
 
 
 
Figura 8 : Dispersão dos desvios padrão de cada item na terceira rodada Delphi 
 
 
37 
 
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 1 2 3 4 5 6
Média
D
e
sv
io
 P
ad
rã
o
desvios  padrão
 
 
Figura 9 : Dispersão dos desvios padrão de cada item na quarta rodada Delphi 
 
 
Nos itens com estabilização de resposta acima de 50% foram adotadas as respostas 
de maior percentual. Para os itens com estabilização de resposta em até 50% ou 
discordância optou-se por consenso entre os pesquisadores e a linguista envolvida na 
próxima etapa. 
 
4.1.4 PRÉ-TESTE E ENTREVISTAS COGNITIVA E 
RETROSPECTIVA 
 
 
 A versão resultante das etapas do método Delphi modificado foi avaliada por 
linguista com experiência em tradução que opinou sobre os itens com establização de 
consenso, ajustou concordâncias e gerou a versão traduzida para o pré-teste (Apêndice 7). 
 Esta versão foi anexada ao questionário sócio-demográfico e ao TCLE e aplicada 
para dez indivíduos elegíveis para o estudo (5% da amostra), sendo estes três estudantes, 
quatro médicos residentes e três pediatras. 
 Após responderem as questões todos participaram de entrevista cognitiva e 
retrospectiva baseada em roteiro estruturado. Em cada questão havia opção “não se aplica” 
para que o entrevistado optasse por considerar aquele tópico irrelevante no contexto das 
questões. (Apêndice 8) 
38 
 
Durante as entrevistas do pré-teste foram apontadas 33 sugestões de modificação 
nas questões, sete para ajustes de redação para melhor entendimento. 
Para permitir que além de residentes também estudantes de medicina e pediatras 
respondessem o questionário, no item que se referia ao “departamento” do residente optou-
se por inserir o termo “instituição”. O item 12 referente ao suporte institucional (“I teach 
my medical students to show respect for their patients“) não foi avaliado quando 
respondido por um estudante. Da mesma forma, o título dirigia-se ao “housestaff” e a 
tradução necessitou ser literal para contemplar médicos/ estudantes de medicina. As 
escalas de importância e confiança não sofreram adaptações neste sentido. 
Todos participantes aprovaram o layout de distribuição dos itens e entenderam o 
questionário, as escalas de Likert e consideram os itens pertinentes  para sua prática diária.  
 
 
 
 
 
 
4.1.5 REVISÕES LINGUÍSTICAS E VERSÃO FINAL 
 
 
Os sete itens com sugestão de ajuste de redação foram compilados e discutidos com 
a linguista (Apêndice 9) para a versão final de tradução (Apêndice 10). 
Alguns exemplos dos procedimentos de tradução estão compilados na tabela 1, a 
qual diferencia termos originais, termos em português de acordo com os dois tradutores 
independentes (T1 e T2), termos resultantes da retrotradução e a versão final, após a 
técnica Delphi, o pré-teste e a avaliação lingüística (Tabela 1). 
 
 
 
 
 
39 
 
Tabela 1: Exemplos do processo de tradução, reconciliação e retrotradução de itens  ou palavras do questionário 
Original 
 
Tradução T1 Tradução T2 Retrotradução (TB) Versão Final em Português 
answers respostas respostas responses respostas 
efectively eficientemente efetivamente effective eficientemente 
rewards requer incentiva stimulates incentiva 
housestaff residentes funcionários clinical staff médicos/estudantes de Medicina 
caring cuidado sensibilidade sensitivity consideração 
building rapport estabelecer relações 
desenvolver inter-
relação positiva 
establish positive 
relationships 
estabelecer relações 
cultural 
awareness/ 
sensitivity 
consciência/ 
sensibilidade cultural 
percepção/ 
sensibilidade 
cultural 
cultural 
perceptivity/ 
sensitivity 
consciência da diversidade cultural 
e sensibilidade para lidar com ela 
 
 
4.2  AMOSTRA 
 
 
Dos duzentos indivíduos convidados a participar do estudo, 182 responderam ao 
questionário (91%): 79 (43,4%) eram estudantes da Faculdade de Medicina da UFU (idade 
média 25 anos; DP= 1,85), 29 (16%) médicos residentes de Pediatria (idade média 27,7 
anos; DP= 2,377) e 74 (40,6%) médicos pediatras. A maioria era do sexo feminino 
(67,6%). As características sócio-demográficas dos pediatras estão descritas na tabela 2. 
A maioria dos sujeitos (89%) eram formandos ou formados pela UFU e não 
possuíam capacitações prévias para melhorias de comunicação com os pacientes (94,5%). 
Dez participantes declararam já possuir algum contato de capacitação com o tema : quatro 
no Programa de Educação Permanente da Estratégia Saúde da Família, quatro em 
seminários de educação continuada e um durante sua formação de pós graduação em outra 
instituição. Um participante não referiu o local deste contato e nenhum deles descreveu 
carga horária envolvida nestas atividades. 
A taxa de resposta foi de 91% (182/200) sendo a maioria dos que não responderam  
(77%) proveniente da população de estudantes que fazem estágios externos à Universidade 
e não puderam participar na ocasião da aplicação dos questionários.  Todos os residentes 
responderam o questionário e seis médicos não responderam : quatro se recusaram e dois 
40 
 
estavam de férias ou licença no momento da aplicação. Dois questionários respondidos 
foram excluídos, pois havia mais de 20% de itens não respondidos em cada um deles. 
 
 
Tabela 2 : Características sócio-demográficas dos pediatras 
Característica Valores numéricos e percentuais 
Idade média (anos) (DP) 46,3 (9,2) 
Sexo feminino, n (%) 53,0 (71.6) 
Especialidade, n (%) 
ï‚· neonatologista 
ï‚· pediatra geral 
 intensivista pediátrico 
ï‚· demais especialidades 
 
24,0 (32,4) 
19,0 (25,6) 
13,0 (17,6) 
18,0 (24,4) 
Local prioritário de Trabalho, n (%) 
 Ambulatório 
ï‚· UTI neonatal 
 UTI pediátrica 
ï‚· Demais locais 
 
26,0 (35,0) 
21,0 (28,4) 
13,0 (17,6) 
14,0 (19,0) 
Tempo de formatura médio (anos) (DP) 22,0 (9,3) 
Tempo como pediatra médio (anos) (DP) 18,8 (9,6) 
Pós Graduação , n (%) 
ï‚· mestrado 
ï‚· doutorado 
16,0 (22,0) 
12,0 (75,0) 
4,0 (25,0) 
 
 
 
4.3 DADOS PERDIDOS 
 
 
Dos 8293 itens a serem respondidos pelo grupo de participantes, 25 itens (0,3%) 
deixaram de ser assinalados. A questão com maior perda (seis itens) foi a 12ª. da primeira 
41 
 
parte ( " ensino a alunos de Medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes") a qual 
não se aplicava no caso dos alunos e deixou de ser respondida por seis médicos residentes. 
 
 
4.4 CONFIABILIDADE DAS ESCALAS 
 
 
As escalas de Importância e Confiança  possuem avaliação por escala tipo Likert de 
5  itens. O coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach foi calculado para cada escala e 
para cada subgrupo (estudantes de Medicina, residentes e pediatras) e está descrito na 
tabela 3 .  
 
 
      Tabela 3 : Coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach geral e por subgrupos 
Grupo Escala de Importância Escala de Confiança 
Estudantes de Medicina 0,899 0,853 
Médicos Residentes 0,944 0,909 
Pediatras 0,954 0,923 
Total 0,929 0,892 
 
 
4.5  TESTE E RETESTE 
 
 
No processo de validação foi realizada a aplicação do teste e reteste das escalas de 
importância e confiança. O reteste foi aplicado a 17% da amostra (31 participantes) num 
período de 15 a 30 dias após o teste. O reteste foi aplicado aleatoriamente para estudantes, 
médicos residentes e médicos assistentes/ docentes. 
Foi obtido o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para a escala de 
importância (CCI= 0,796) e para a escala de confiança (CCI= 0,792).  
 
 
 
42 
 
4.6  ATITUDES EM COMUNICAÇÃO 
 
 
Os participantes referem em 95% das avaliações que incluem entre as prioridades 
de sua formação aprender a comunicar-se eficientemente com seus pacientes. 
Noventa e oito por cento refere que as habilidades em comunicação entre médicos/ 
estudantes de Medicina e pacientes e entre médicos/ estudantes de Medicina e demais 
profissionais da saúde poderiam ser aprimoradas. Igual percentual de participantes refere 
ser importante demonstrar e ensinar alunos a demonstrarem empatia, consideração e 
respeito por seus  pacientes. 
 
4.7  IMPORTÂNCIA DAS HABILIDADES EM COMUNICAÇÃO 
 
 
Todos os itens da escala de importância foram considerados de importância alta ou 
muito alta para os participantes, variando de 93 a 99% item a item (figura 10).  
O item avaliado com maior escore (99%) foi a habilidade de se comunicar de forma 
eficaz com os pacientes e o item de menor percentual (93%) foi a consciência da 
diversidade cultural e sensibilidade para lidar com ela. 
43 
 
 
Figura 10: Percentual de participantes que relatou as habilidades em comunicação como importantes e a confiança que possuem para desenvolver cada item (n=182) 
 
0 20 40 60 80 100 
Capacidade para conversar com crianças sobre doenças graves 
Capacidade para  discutir o fim da vida com pacientes ou familiares 
Capacidade de interagir com pacientes ou familiares de difícil trato 
Capacidade de lidar com as emoções dos pacientes 
Capacidade de informar o paciente de um diagnóstico ruim 
Capacidade de perceber suas próprias reações frente aos pacientes 
Habilidade para entrevistar adolescentes 
Capacidade de entender aspectos psicossociais do cuidado com o paciente 
Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para lidar com ela 
Capacidade de compreender a perspectiva dos pacientes sobre suas doenças 
Habilidade para entrevistar crianças 
Capacidade de estabelecer relações com os pacientes 
Habilidade de se comunicar de forma eficaz com seus pacientes 
Habilidade para entrevistar familiares 
Capacidade de demonstrar empatia e consideração para com os pacientes 
Capacidade de ouvir o paciente 
Importância alta/ muito alta Confiante/ muito confiante 
44 
 
Tabela 4 : Percentual de participantes que relatou sentir-se confiante ou muito confiante em cada item de    
comunicação 
  
Confiante/ 
muito confiante (%) 
 
Capacidade para conversar com crianças sobre doenças graves 22,7 
Capacidade para discutir o fim da vida com pacientes ou familiares 28,0 
Capacidade de interagir com pacientes ou familiares de difícil trato 36,8 
Capacidade de lidar com as emoções dos pacientes 47,8 
Capacidade de informar o paciente de um diagnóstico ruim 47,8 
Capacidade de perceber suas próprias reações frente aos pacientes 58,2 
Habilidade para entrevistar adolescentes 59,9 
Capacidade de entender aspectos psicossociais do cuidado com o paciente 60,4 
Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para lidar com ela 67,0 
Capacidade de compreender a perspectiva dos pacientes sobre suas doenças 67,1 
Habilidade para entrevistar crianças 69,2 
Capacidade de estabelecer relações com os pacientes 82,4 
Habilidade de se comunicar de forma eficaz com seus pacientes 85,2 
Habilidade para entrevistar familiares 85,7 
Capacidade de demonstrar empatia e consideração para com os pacientes 90,0 
Capacidade de ouvir o paciente 90,1 
 
 
4.8  CONFIANÇA EM EXECUTAR AS HABILIDADES EM 
COMUNICAÇÃO 
 
 
Dos dezesseis itens avaliados, mais de 60% dos participantes avaliaram-se 
confiantes ou muito confiantes em executar nove deles (figura 10).  
Nos demais itens metade ou menos dos participantes sentem-se confiantes ou muito 
confiantes, principalmente para conversar com crianças sobre doenças graves, discutir o 
fim da vida com pacientes e familiares, interagir com pacientes ou familiares de difícil 
trato, lidar com as emoções dos pacientes e informar um diagnóstico ruim (tabela 4). 
Através de teste binomial com duas variáveis independentes verificou-se a relação 
entre o percentual de “importância alta/ muito alta” e o de “confiante/ muito confiante” 
para cada item das escalas (tabela 5). Os dados evidenciam que todos os itens possuem 
45 
 
diferença estatisticamente significativa entre o percentual de “importante/ muito 
importante” em relação ao percentual de “confiante/ muito confiante”.  
 
 
Tabela 5 : Relação entre o percentual de importância alta/ muito alta e o de 
                 confiante/ muito confiante para cada item das escalas 
Item 
Importância alta / 
Muito alta  n (%) 
Confiante/ 
Muito Confiante  n (%) 
p 
1 181 (99,4) 155 (85,2) < 0,0001 
2 177 (97,2) 122 (67,1) < 0,0001 
3 179 (98,4) 164 (90,1) 0,0007 
4 178 (97,8) 87 (47,8) < 0,0001 
5 169 (92,9) 110 (60,4) < 0,0001 
6 178 (97,8) 164 (90) 0,0021 
7 174 (95,6) 106 (58,2) < 0,0001 
8 168 (92,8) 150 (82,4) 0,0045 
9 171 (94) 67 (36,8) < 0,0001 
10 175 (96,2) 126 (69,2) < 0,0001 
11 176 (96,8) 156 (85,7) 0,0002 
12 176 (96,7) 109 (59,9) < 0,0001 
13 178 (97,8) 51 (28) < 0,0001 
14 172 (94,6) 41 (22,7) < 0,0001 
15 169 (92,8) 122 (67) < 0,0001 
16 178 (97,8) 87 (47,8) < 0,0001 
 
 
 
Os resíduos da análise de variância apresentaram distribuição normal (teste de 
Kolmogorov-Smirnov). Procedida, então, análise univariada ANOVA e o Teste de Tukey 
para verificar diferenças nos escores médios das escalas de importância e confiança entre 
os grupos de médicos, alunos e residentes.  
Verificou-se que existe diferença estatisticamente significativa entre as escalas de 
confiança de alunos e médicos, sendo os médicos mais confiantes em executar 
determinadas ações que os alunos (F = 4,33, p= 0,015), não havendo diferenças entre as 
escalas de importância e entre alunos e residentes e médicos e residentes.  
46 
 
Para verificar influências do gênero nas respostas das escalas de importância e 
confiança realizou-se o Teste t o qual verificou diferença estatisticamente significante nas 
respostas das escalas de importância para o sexo feminino (p=0,001) sem diferenças nas 
escalas de confiança. 
A análise das escalas em relação a idade se deu através da correlação de Pearson, a 
qual demonstrou não haver diferenças na escala de importância, mas para a escala de 
confiança há uma tendência a concluir que quanto maior a idade, mais confiante se torna o 
profissional (r=0,211, p= 0,002) (tabela 6). 
 
Tabela 6 : Comparações entre as escalas de importância e confiança por subgrupo, gênero e idade 
  
Importância 
 
Confiança 
 
 
 
 média p média p 
 
Subgrupo 
Médicos 4,58
  
 
 3,75 
a 
 
(ANOVA/ 
Tukey) 
Estudantes 4,57
  
 
0,491 3,54
 b 
0,015 
 Residentes 4,67
  
 
 3,55
 a, b 
 
 
Gênero 
 valor p valor p 
(Teste t) Masculino 4,45 
 
 
0,001 
3,69  
0,238 
 
 
Feminino 4,65  3,60  
 
Idade 
r 
 
p r p 
(Correlação de Pearson) - 0.063 
 
0,201 0,211 0,002 
a, b : valores seguidos pela mesma letra não diferem estatisticamente pelo Teste de Tukey 
 
 
4.9  SUPORTE INSTITUCIONAL 
 
 
Na população avaliada, 62% referiu que a instituição que trabalham ou estudam 
incentiva boa comunicação entre médico e paciente e mais de 80% referiu receber 
feedback positivo de suas relações com os pais de pacientes e com os demais membros da 
equipe de saúde (tabela 7). 
47 
 
A disponibilidade de tempo para interagir com os pacientes é adequada para 51%, 
mas somente 7,7% refere ter disponíveis treinamentos formais em técnicas eficazes de 
comunicação. 
 
 
Tabela 7  : Avaliação dos participantes a respeito do suporte institucional à comunicação  
 
Concordo/ 
Concordo 
totalmente 
Sou 
indiferente 
Discordo/ 
Discordo 
totalmente 
Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento 
com os pais de meus pacientes 
87,3 2,8 9,9 
Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento 
com os demais membros da equipe 
81,1 6,7 12,3 
A instituição na qual trabalho ou estudo incentiva uma boa 
comunicação entre médico e paciente 
62,4 8,3 29,3 
Disponho de tempo adequado para interagir com meus 
pacientes 
51,0 4,0 45,0 
Recebo treinamento formal em técnicas eficazes de 
comunicação com pacientes 
7,7 3,9 88,4 
 
 
48 
 
5. DISCUSSÃO 
 
 
 A tradução em etapas do HCS, de acordo com as normas internacionais de 
tradução de instrumentos e associada a técnica Delphi modificada, possibilitou alcançar 
versão adequada para a língua portuguesa do Brasil tanto do ponto de vista linguístico 
quanto do ponto de vista técnico. A minúcia neste processo preservou sentido e conteúdo 
originais, minimizando possíveis falhas na validação atribuíveis a traduções pouco 
rigorosas (BEATON, 2000). 
Todas as etapas contribuíram para a versão final. As adaptações lingüísticas foram 
realizadas tanto durante as rodadas Delphi quanto após as sugestões dos participantes do 
pré-teste fornecidas nas entrevistas retrospectiva e cognitiva. 
Entre as sugestões de mudança, o item 15 das escalas de importância e confiança 
(“Cultural awareness/ sensitivity”) foi o que mais gerou dúvidas e necessitou de 
acréscimos de termos em português para que fosse melhor compreendido. Este item ilustra 
que no processo de tradução deve-se atentar ao fato de que a mera tradução literal pode 
deixar a afirmação sem sentido em outro idioma, reforçando a necessidade tanto da 
adaptação cultural quanto lingüística prevista neste processo (LAUFFS, 2008). 
A minúcia de cada etapa ocupou um terço do tempo previsto no cronograma para 
realização do estudo. No final, chegou-se a uma versão final para validação adaptada para 
ser respondida não só por residentes de pediatria, mas também por estudantes de medicina 
e pediatras que, segundo a autora, não perdeu em conteúdo quando comparado ao texto 
original. 
 As adaptações culturais durante o pré-teste foram realizadas em apenas 7 itens com 
poucas modificações de redação. Durante esta etapa, a validade de face foi obtida através 
dos dados das entrevistas cognitiva e retrospectiva. A facilidade nos ajustes pode ser 
resultante do fato de que o questionário possui linguagem técnica conhecida  e utilizada  da 
mesma forma  em inglês e em português tanto pelo estudante de medicina quanto pelo 
residente  e medico pediatra. Os termos “pacientes ou familiares de difícil trato” ou 
“discutir o fim da vida “ são bons exemplos destes termos técnicos. 
 Os questionários de pré-teste, bem como os questionários respondidos no reteste 
foram solicitados aos participantes por conveniência. O principal motivo para esta conduta 
49 
 
foram as constantes trocas de estágios que os estudantes realizaram no período de coleta de 
dados, o que torna o acesso ao participante que está em atividade externa à universidade 
menos possível. Esta limitação pode ser considerada  FONTE DE VIES POREM pouco 
relevante, a medida em que os demais itens de rigor da tradução, das entrevistas cognitivas 
e retrospectivas e da avaliação das propriedades psicométricas da validação foram 
rigorosamente seguidos. 
A confiabilidade da consistência interna das escalas de importância e confiança da 
versão traduzida foi excelente tanto para o grupo total quanto para os subgrupos de 
estudantes, residentes e pediatras e estes valores foram semelhantes aos do questionário 
original (RIDER, 2008).  
O número de dados perdidos foi bastante pequeno e o coeficiente de correlação 
intraclasse foi adequado nas avaliações de teste-reteste tanto para a escala de importância 
quanto para a escala de confiança. Apesar destes dados não terem sido avaliados no estudo 
original, podem somar-se no intuito de validar esta tradução. 
Embora tenha havido uma excelente taxa de resposta (91%), o subgrupo de 
estudantes de medicina foi o que mais deixou de responder aos questionários, o que pode 
gerar diferenças de percepção entre os respondedores e não respondedores do questionário 
nesta categoria. 
A diferença estatística entre as médias dos escores nas escalas de confiança obtidos 
para estudantes e médicos, sendo os médicos mais confiantes em executar determinadas 
ações que os estudantes, associado a tendência de correlação positiva entre a idade e os 
escores obtidos na mesma escala reforça o conceito de que as experiências clínicas durante 
os anos de prática médica sobressaem-se a uma adequada formação para comunicação em 
saúde (WRIGTH, 2000). 
A maioria dos participantes considerou todas as habilidades de comunicação como 
muito importantes ou importantes para sua prática clínica diária. Entretanto, a confiança 
em executar as habilidades é menor para todos os itens, principalmente nas questões mais 
delicadas de comunicação, como abordagem de terminalidade e comunicação de más 
notícias. Este apontamento é coincidente com o estudo original (RIDER, 2008) e deve ser 
associado a conclusões obtidas por Kaufman et al (2000) ao apontar que, ao longo dos 
anos, estudantes de medicina consideram-se mais confiantes em relação a temas mais 
básicos de comunicação, mas a confiança não se altera quando se observam temas de 
maior complexidade. Detectar esta dificuldade pode ser decisivo para enfatizar alguns 
50 
 
tópicos durante os cursos de formação do estudante e do médico em comunicação, sempre 
com abordagem dos itens mais básicos, mas enfatizando os temas mais complexos. 
Uma parcela significativa de participantes neste estudo afirmou receber suporte 
institucional adequado para comunicar-se tanto com o paciente e seus familiares quanto 
com os demais membros da equipe de saúde, além de referirem disponibilidade de tempo 
suficiente para interagir com os pacientes. Este resultado é diverso do estudo original e 
pode justificar-se pelo fato de que a nossa instituição possui formação prioritariamente 
assistencial, com estímulo às discussões de casos principalmente durante as visitas às 
enfermarias. Tempo suficiente associado à supervisão adequada são importantes 
diferenciais de atendimento (DOSANJH, 2001). 
  Não há um modelo único definido como a melhor maneira de ensinar o médico a 
comunicar-se, mas estudos futuros podem aliar o uso deste questionário a implementações 
dos conceitos de comunicação em saúde em formato de cursos, simulações de situações 
clínicas difíceis entre outros, tanto no currículo médico quanto nas residências de pediatria 
e nos cursos de educação médica continuada para pediatras. Esta associação permitiria 
observar se a percepção de importância e confiança dos itens é compatível com a 
performance e a atitude daquele indivíduo frente a situações reais ou simuladas 
(CALHOUN, 2010). 
No Brasil, as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação estabelecem 
um perfil para o médico brasileiro a ser formado: “formação generalista, humanista, crítica 
e reflexiva; capacitado a atuar pautado em princípios éticos, no processo saúde-doença em 
seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de 
responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral 
do ser humano” (VEIGA, 2006). Para atingir esse perfil, o estudante deve desenvolver 
competências e habilidades relacionadas à atenção à saúde, com possibilidade de tomada 
de decisões. Deve ser preparado para a busca ativa e avaliação crítica de informações e 
para o processo de educação permanente (BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 
2001). 
A qualidade da relação com o paciente pediátrico e seus familiares afeta todos os 
aspectos do cuidado. As habilidades comunicativas, apesar de serem passíveis de 
ensinamento, não acontecem separadas da humanização do médico, de seu 
profissionalismo e de sua capacidade de ouvir, engajar-se e expressar confiança ao 
51 
 
indivíduo fragilizado em seu processo de doença (BRANCH, 2009). Neste contexto 
tornam-se indispensáveis as melhorias curriculares em todas as etapas de aprendizado tanto 
para questões básicas como para as mais complexas da comunicação em saúde. 
Estudos futuros permitirão avaliar se a percepção de importância e confiança dos itens 
é compatível com a performance e a atitude daquele indivíduo em situações reais ou 
simuladas. 
52 
 
6. CONCLUSÕES 
 
 
6.1. A versão em português do Brasil do HCS apresentou propriedades psicométricas 
adequadas, sendo um instrumento confiável e válido para avaliar as habilidades de 
comunicação na Pediatria. 
 
 
6.2. Todas as habilidades de comunicação foram consideradas de importância alta ou 
muito alta e devem, portanto, ser abordadas de igual maneira no ensino de 
Pediatria.  
 
6.3. A confiança em executar atitudes como conversar com crianças sobre doenças 
graves, discutir o fim da vida com pacientes e familiares, interagir com pacientes e 
familiares de difícil trato, lidar com as emoções dos pacientes e informar um 
diagnóstico ruim se eleva a medida que o indivíduo tem mais idade e mais tempo 
como médico. 
 
6.4. A instituição participante do estudo assegurou maior suporte a seus estudantes, 
residentes e médicos para comunicarem-se com os pacientes e seus familiares em 
relação ao estudo original, provavelmente por priorizar atividades assistenciais. 
 
53 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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knowledge of appropriate provider-patient communication : a comparison of first-year and 
fourth-year medical students. Medic Educ online , v.11, p. 18, 2006.
57 
 
 ANEXOS 
 
 
 
 Anexo A : Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa 
 Anexo B : Autorização de Tradução pela autora 
 Anexo C : Housestaff Communication Survey 
 
 
  
 APÊNDICES 
 
 
 Apêndice A : Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 Apêndice B : Questionário Sócio-Demográfico 
 Apêndice C : Traduções, reconciliação e retrotradução 
 Apêndice D : Apontamentos da autora 
 Apêndice E : Etapas Delphi 
 Apêndice F : Médias e desvios padrão no método Delphi 
 Apêndice G : Versão final para pré-validação 
 Apêndice H : Entrevista Cognitiva e Retrospectiva 
 Apêndice I : Avaliação lingüística pós pré-teste 
 Apêndice J : Versão Final para Validação 
 
 
58 
 
ANEXO A : Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da UFU 
 
59 
 
ANEXO B : Permissão de Tradução concedida pela autora 
 
Re: questionnaire 
De: Elizabeth Rider, MSW, MD (elizabeth_rider@hms.harvard.edu)  
Enviada: quinta-feira, 26 de novembro de 2009 6:40:56 
Para:  Beatriz Amaral (beatriz_amaral@hotmail.com) 
 
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Resident_...pdf (121,7 KB), Rider_Vol...pdf (520,5 KB), Rider_Kee...pdf (364,2 
KB), ACGME_Com...pdf (166,8 KB)  
 
Dear Anna, 
 
My apologies for taking so long to reply.  I have been doing extra clinics because of the 
H1N1 influenza here, and also preparing for Thanksgiving with my extended family 
visiting.  We celebrate Thanksgiving tomorrow.  
 
Thank you for your interest.   I am happy to hear of your work in this area.  I think your 
idea to study communication topics with your population of students, residents and 
doctors to propose improvements on communication skills is very good.  I also believe 
communication skills are the most important part of medical training! 
 
You have my permission to use our questionnaire, the Housestaff Communication Survey--
-as long as the following citation remains in its entirety on the questionnaire: 
 
© Elizabeth Rider, MSW, MD, Janet Hafler, EdD.  From:  Rider EA, Volkan K, Hafler JP. 
Pediatric residents' perceptions of communication competencies: Implications for teaching. 
Medical Teacher  2008;30:e208-e217. 
To obtain permission to use this instrument, please contact:  Elizabeth Rider, MSW, MD 
-  elizabeth_rider@hms.harvard.edu                        
 
 If you need to cite the questionnaire, the citation is: 
  
Rider EA, Volkan K, Hafler JP. Pediatric residents' perceptions of communication 
competencies: Implications for teaching. Medical Teacher 2008;30:e208-e217. 
 
 
I have attached the following for you in case they are useful: 
 
1.  The questionnaire you requested.  The version attached is slightly updated from that we 
used for the article in Medical Teacher.  'Housestaff' refers to both interns and residents. 
 
2. A .pdf  copy of the article. 
 
3. The paper, "Communication Skills Competencies: Definitions and a Teaching Toolbox," 
published in the July 2006 issue of  Medical Education.  The paper includes the work of an 
international group of medical education leaders in the Harvard-Macy program in 2003. 
We further defined the ACGME competency of interpersonal and communication skills, 
added 20 sub-competencies, and developed a "teaching toolbox". 
 
60 
 
Also, the following book may be useful to you in your work.  
 
Rider EA, Nawotniak RH, Smith GD. A Practical Guide for Teaching and Assessing the 
ACGME Core Competencies. Marblehead, MA: HCPro, Inc., 2007, pp. 1-84. 
 
The book compiles the evidence-base, best practices, models and tools to help teach, 
assess, and document the core competencies in medical education--including 
communication skills, professionalism and 4 others. We included actual tools for each of 
the 6 competencies. For communication skills, I included a long chapter and an Appendix 
that provides models (with descriptions and contact information) and assessment tools. 
Included are the: 
  
ï‚· 5-Step Patient-Centered Interviewing Method  
ï‚· The Four Habits Model  
ï‚· Calgary-Cambridge Guides  
ï‚· Patient-Centered Clinical Method  
ï‚· Kalamazoo Consensus Statement Framework  
ï‚· Macy Initiative in Health Communication Model  
ï‚· The ABIM (American Board of Internal Medicine) Patient Assessment for 
Continuous Professional Development Form  
ï‚· and several others 
  
The book is available from the publisher and from Amazon.com and other book sellers. 
The book is sometimes much less expensive on Amazon.com, although right now I think 
it's the least expensive directly from the publisher. 
  
http://www.amazon.com/Practical-Guide-Teaching-Assessing-
Competencies/dp/1578399998/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1243999688&sr=8-1 
 
http://www.hcmarketplace.com/prod-5156/A-Practical-Guide-to-Teaching-and-Assessing-
the-ACGME-Core-Competencies.html 
 
I've attached the book flyer (it also provides a discount).  Please feel free to give it to 
others who might be interested. 
  
Thank you again for contacting me, and for your work in this area.  Please let me know if 
you have any questions or if I can provide any further information. 
  
Sincerely, 
Elizabeth  
Elizabeth Rider, MSW, MD, FAAP 
Director of Programs for Communication Skills John D. Stoeckle Center for Primary Care 
Innovation, Massachusetts General Hospital Director of Academic Programs Institute for 
Professionalism and Ethical Practice, children's Hospital Boston Assistant Professor of 
Pediatrics, Harvard Medical School Co-Chair, Medicine Academy, National Academies of 
Practice 
Co-author, A Practical Guide to Teaching and Assessing the ACGME Core Competencies 
elizabeth_rider@hms.harvard.edu 
61 
 
ANEXO C : Housestaff Communication Survey (HCS) 
 
62 
 
APÊNDICES 
 
APÊNDICE A : Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
 
Você está sendo convidado para participar da pesquisa Avaliação de Competências em 
Comunicação na Pediatria, sob a responsabilidade dos pesquisadores Prof. Dr. Carlos 
Henrique Martins da Silva, Prof. Dra. Paula Philbert Lajolo, Anna Beatriz Costa Neves do 
Amaral, Helena Borges Martins da Silva Paro,  Prof. Dr. Rogério Melo Costa Pinto e 
Nayara Fayed Souza Dib.   
 Nesta pesquisa nós buscamos avaliar a habilidade de alunos de Medicina, médicos 
residentes e Pediatras em comunicar-se com crianças, adolescentes e seus familiares, além 
de conhecer o suporte oferecido pelo Setor de Pediatria para ensino  e manutenção das 
condições adequadas deste relacionamento médico-paciente-cuidador. Para realizar esta 
avaliação serão utilizados dados sócio-demográficos e um  instrumento original de Língua 
Inglesa que será traduzido para a Língua Portuguesa, adaptado culturalmente para o Brasil 
e validado através da contribuição dos participantes do trabalho 
Quem está entrando em contato com você é um dos pesquisadores responsáveis ou 
membro da equipe para esclarecer dúvidas sobre a pesquisa e obter o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido. 
 Na sua participação você responderá um questionário com perguntas objetivas que 
dizem respeito a prática clínica diária da Pediatria. 
 Em nenhum momento você será identificado. Os resultados da pesquisa serão 
publicados e ainda assim a sua identidade será preservada. 
 Você não terá nenhum gasto ou ganho financeiro por participar da pesquisa. 
 Esta participação não apresenta riscos. Os benefícios serão revertidos em melhorias 
para o ensino da Pediatria e também para capacitação de profissionais pediatras nestes 
temas. 
 Você é livre para parar de participar a qualquer momento sem que lhe acarretem 
prejuízos.  
 Você ficará com uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 
 
Qualquer dúvida a respeito da pesquisa o senhor poderá entrar em contato com: 
Pesquisadora Anna Beatriz Costa Neves do Amaral : 
Av Amazonas s/n, Hospital do Câncer em Uberlândia /  Fone: (34) 3291 – 6100 ou  (34) 
7811-3860 
CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) /UFU:  
Av. João Naves de Ávila, nº 2121, bloco J, Campus Santa Mônica – Uberlândia –MG, 
CEP: 38408-100; fone: (34)-3239-4131 
 
Uberlândia, ....... de ........de 201....... 
 
_____________________________ 
Assinatura dos pesquisadores 
Eu aceito participar do projeto citado acima, voluntariamente, após ter sido devidamente 
esclarecido :                                
__________________________ 
Participante da pesquisa 
63 
 
APÊNDICE B : Questionário Sócio-Demográfico 
 
Prezado participante: Você será identificado por um código que garante sigilo total de suas 
respostas em todos os questionários. 
 
Participante no. :_________ 
 
Sexo  (  ) Feminino    (  ) Masculino 
 
Data de Nascimento : ___/___/_____   (  ____ anos ) 
 
Ocupação : 
(  ) aluno de Medicina   Período ____ 
(  ) Residente de Pediatria  Ano da Residência ___      Sub-Especialidade __________ 
(  ) Médico Assistente do Hospital de Clínicas    Sub-Especialidade  ___________ 
(  ) Docente da Pediatria da FAMED – UFU       Sub-Especialidade ____________ 
 
Você já recebeu alguma capacitação/ ensinamento específico em Habilidades de 
Comunicação na Pediatria ?  
(  ) Não 
(  ) Sim  (descreva qual) _______________________________________________ 
___________________________________________________________________ 
 
Para Médicos e Docentes : 
 
 Ano de Graduação : ________ 
 
Especialista em Pediatria desde : ________ 
 
Faculdade de Medicina em que fez a Graduação : ______________________________ 
 
Setor em que trabalha prioritariamente : 
(  ) Pronto Socorro    Desde ________ (ano) 
(   ) Ambulatórios _______________( especialidade)  Desde _______ (ano) 
(   ) Enfermaria   Desde ______ (ano) 
(  ) UTI Pediátrica     Desde ______ (ano) 
(   ) UTI Neonatal      Desde ______ (ano) 
 
64 
 
APÊNDICE C : Traduções, Reconciliação e Retrotradução 
 
Tradutor 1 : 
Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que permitam a 
identificação dos indivíduos. 
 
Estudo acerca da comunicação de residentes 
 
Por favor, indique o nível correspondente ao grau de concordância ou discordância dos 
seguintes itens: 
 
Discordo totalmente / Discordo/ Neutro/ Concordo/ Concordo totalmente 
  
1) Aprender a se comunicar eficientemente com seus pais é prioridade para mim 
2) Eu recebo feedback construtivo acerca do meu relacionamento com meus pais. 
3) Eu recebo feedback construtivo acerca dos meus relacionamentos com outras pessoas. 
4) Meu departamento requer boa habilidade de comunicação entre paciente-médico por parte 
do residente. 
5) Eu disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes. 
6) As habilidades de comunicação dos residentes para com os pacientes podem ser 
melhoradas. 
7) As habilidades de comunicação dos residentes para com a equipe de assistência médica 
podem ser melhoradas. 
8) Treinamento formal sobre comunicação eficaz para com pacientes está à minha disposição. 
9) É importante demonstrar empatia e cuidado para com os pacientes. 
10) É importante ensinar aos alunos de medicina como se comunicar efetivamente com os 
pacientes. 
11) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrarem empatia e cuidado com os 
pacientes.  
12) Eu ensino aos meus alunos de medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes. 
13) É importante que os residentes aprendam sobre os problemas psicológicos dos pacientes.  
14) É importante que os residentes estejam informados sobre as reações pessoais de seus 
pacientes. 
 
 
Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o residente desenvolver habilidade nas 
seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as suas habilidades em cada uma 
dessas áreas.  
 
IMPORTÂNCIA: muito baixa / baixa / moderada / alta / muito alta 
 
CONFIANÇA: não confiante / pouco confiante / levemente confiante / bastante confiante/ 
muitíssimo confiante 
 
 
1) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com pacientes. 
2) Entender as perspectivas dos pacientes sobre suas doenças. 
3) Habilidades de escutar. 
4) Dar más notícias sobre a doença do paciente ao mesmo e à sua família. 
65 
 
5) Entender aspectos psicossociais do tratamento do paciente  
6) Habilidade de demonstrar empatia e cuidado com os pacientes. 
7) Tomar conhecimento de reações pessoais dos pacientes. 
8) Estabelecer relações com os pacientes. 
9) Lidar com a “dificuldade” do paciente ou dos pais. 
10) Entrevistar crianças. 
11) Entrevistar pais. 
12) Entrevistar adolescentes. 
13) Habilidade para discutir questões relacionadas ao fim da vida com pacientes e/ou 
família. 
14) Conversar com crianças sobre doenças sérias. 
15) Consciência/sensibilidade cultural 
16) Habilidade para lidar com as emoções dos pacientes. 
 
 
Você já participou anteriormente de algum programa voltado para a melhora de suas 
habilidades de se comunicar com seus pacientes? Sim / Não 
 
 
Tradutor 2 :  
 
Suas respostas são confidencias e não serão utilizadas de forma que permitirá a 
identificação de qualquer indivíduo 
 
Enquete de comunicação de residentes 
 
Por favor, assinale o grau de concordância e discordância com as seguintes afirmações. 
 
Concordo totalmente/ concordo/ indiferente/ discordo/ discordo totalmente 
 
1) Aprender a comunicar-me efetivamente com os pais é uma prioridade para mim. 
2) Eu recebo retroalimentação construtiva referente aos meus relacionamentos com os 
pais. 
3) Eu recebo retroalimentação construtiva referente aos meus relacionamentos com 
outros membros da equipe. 
4) Meu departamento incentiva os funcionários a terem uma boa habilidade 
comunicativa entre os pacientes e os médicos. 
5) Eu tenho tempo adequado para interagir com os meus pacientes. 
6) As habilidades comunicativas dos funcionários com os pacientes podem ser 
melhoradas. 
7) As habilidades comunicativas dos funcionários- membros da equipe de saúde 
podem ser melhorados. 
8) Treinamento específico efetivo de como comunicar e lidar com pacientes está a 
minha disposição. 
9) É importante demonstrar empatia e sensibilidade para com os pacientes. 
10) É importante ensinar aos alunos de medicina como se comunicar efetivamente com 
os pacientes. 
11) É importante ensinar aos alunos de medicina como demonstrar empatia e 
sensibilidade aos pacientes. 
66 
 
12) Ensino aos meus alunos de medicina demonstrar respeito aos seus pacientes. 
13) É importante que os funcionários residentes aprendam sobre os problemas 
psicossociais dos seus pacientes. 
14) É importante que os residentes estejam cientes das suas reações pessoais  ao 
paciente. 
 
 
Por favor, assinale a IMPORTÂNCIA para o residente desenvolver habilidades nas 
seguintes áreas e a CONFIANÇA que você sente na sua competência em cada uma destas 
áreas. 
 
 
IMPORTÂNCIA: muito baixo/baixo/moderado/alto/muito alto. 
CONFIANÇA: Nenhum pouco confiante/ pouco confiante/mais ou menos confiante/ 
bastante confiante/muito confiante. 
 
1) Habilidade de se comunicar efetivamente com os pacientes. 
2) Compreender a perspectiva do paciente referente a sua doença. 
3) Habilidades em ouvir o paciente  
4) Informar um diagnóstico ruim ao paciente e seus familiares. 
5) Entender aspectos psicossociais do cuidado do paciente. 
6) Habilidade em demonstrar empatia e sensibilidade com o paciente. 
7) Desenvolvendo a percepção de reações pessoais ao paciente. 
8) Capacidade de desenvolver uma inter-relação positiva com os pacientes. 
9) Lidando com o paciente ou pais “complicados”. 
10) Entrevistando crianças. 
11) Entrevistando pais. 
12) Entrevistando adolescentes. 
13) Capacidade de discutir temas relativos ao término de vida com pacientes e/ou 
familiares. 
14) Falando com crianças a respeito de doenças graves. 
15) Percepção/ sensibilidade cultural. 
16) Capacidade em reagir perante os sentimentos do paciente. 
 
 
Você já participou de algum curso para aprimorar sua habilidade comunicativa com 
paciente?  Sim/não 
 
 
 
Reconciliação das traduções 1 e 2 :  
 
Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que permitam a 
identificação dos indivíduos. 
 
Questionário sobre Habilidades em Comunicação 
 
Por favor, assinale o grau de concordância e discordância com as seguintes afirmações : 
 
67 
 
 
Discordo totalmente / Discordo/ Indiferente/ Concordo/ Concordo totalmente 
 
1) Aprender a me comunicar de maneira eficaz com os familiares dos pacientes é uma 
prioridade para mim. 
2) Eu recebo feedback construtivo referente ao meu relacionamento com pais de pacientes 
3) Eu recebo feedback construtivo referente ao meu relacionamentos com os demais 
membros da equipe. 
4) Meu departamento estimula a prática de uma boa comunicação entre o corpo clínico e 
os pacientes. 
5) Eu disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes. 
6) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser 
melhoradas. 
7) As habilidades de comunicação entre os membros do corpo clínico e os demais 
profissionais da saúde  poderiam ser melhoradas. 
8) Tenho a disposição treinamento em técnicas eficazes de comunicação. 
       9) É importante demonstrar empatia e cuidado para com os pacientes. 
10) É importante ensinar aos alunos de medicina como se comunicar de maneira eficaz      
com os pacientes 
11) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrar empatia e consideração para 
com os pacientes.  
12) Ensino aos meus alunos de medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes. 
13) É importante que o corpo clínico conheça os  problemas psicossociais dos  pacientes. 
14) É importante que o corpo clínico esteja ciente de suas reações frente aos pacientes. 
 
Por favor, assinale a IMPORTÂNCIA para o médico desenvolver habilidades nas 
seguintes áreas e a CONFIANÇA que você sente na sua competência em cada uma destas 
áreas. 
IMPORTÂNCIA: muito baixa / baixa / moderada / alta / muito alta 
 
CONFIANÇA: Nada confiante/ pouco confiante/mais ou menos confiante/ bastante 
confiante/muito confiante. 
 
1) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com pacientes. 
2) Compreender a perspectiva do paciente referente a sua doença. 
3) Habilidade em ouvir o paciente  
4) Dar más notícias sobre a doença do paciente ao mesmo e à sua família  
5) Entender aspectos psicossociais do cuidado do paciente. 
6) Habilidade em demonstrar empatia e sensibilidade com o paciente. 
7) Tomar conhecimento de reações pessoais dos pacientes. 
8) Estabelecer relações positivas com os pacientes. 
9) Lidar com o paciente ou pais “complicados”. 
10) Entrevistar crianças. 
11) Entrevistar pais. 
12) Entrevistar adolescentes 
13) Capacidade de discutir temas relativos ao término de vida com pacientes e/ou 
familiares. 
14) Conversar com crianças sobre doenças graves. 
15) Percepção/ sensibilidade cultural. 
68 
 
16) Capacidade para lidar com as emoções dos pacientes. 
 
Você já participou de algum curso para aprimorar sua habilidade comunicativa com 
paciente?  Sim/não 
 
 
Retrotradução 
 
Your responses are confidential and will not be used in any form that permits individual 
identification.  
 
Questionnaire: Abilities and Communication 
 
Please check the level of agreement or disagreement of the following statements: 
Totally disagree/ Disagree/ Neutral/ Agree/ Totally agree 
 
1) To learn to communicate in an effective manner with the family members of 
patients is a priority for me. 
2) I receive constructive feedback regarding my relationship with the parents of 
patients.  
3) I receive constructive feedback regarding my relationship with the other members 
of my team.  
4) My department stimulates the use of good communication between the clinical staff 
and the patients.  
5) I have enough time to interact with my patients.  
6) The ability to communicate between the clinical staff and the patients could be 
improved.  
7) The ability to communicate between the clinical staff and other health professionals 
could be improved.  
8) I have access to training in effective techniques of communication.  
9) It is important to demonstrate empathy and caring to the patients. 
10) It is important to teach medical students how to communicate effectively with the 
patients.  
11) It is important to teach medical students how to demonstrate empathy and 
considerateness or respect to the patients.   
12) I teach my medical students to demonstrate respect for their patients.  
13) It is important that the clinical staff knows the psycho-social problems of the 
patients.  
14) It is important that the clinical staff be aware of their reactions regarding the 
patients.  
 
Please check the IMPORTANCE for the physician to develop abilities in the following 
areas and the CONFIDENCE that you fees in your competence in each of the these areas. 
IMPORTANCE: very little/ little/ moderate/ high/ very high 
CONFIDENCE: Not confident/ little confident/more or less confident/confident/ very 
confident. 
1) Ability to communicate effectively with patients. 
2) Understand the perspective of the patient regarding his/her disease. 
3) Ability to listen to the patient. 
69 
 
4) Give “bad news” regarding the patient‟s disease to the patient him/herself and to 
the family.  
5) Understand the psycho-social aspects of patient care. 
6) Ability to demonstrate empathy and sensitivity to the patient.  
7) Recognize the personal reactions of patients.  
8) Establish positive relationships with patients.  
9) Deal with the “complicated” patient or his/her parents. 
10) Interview children. 
11) Interview parents. 
12) Interview adolescents 
13) Capacity to discuss terms relative to the ending of life with patients and/or family 
members.  
14) Converse with children regarding serious illness. 
15) Cultural perceptivity/ sensitivity. 
16) Capacity to deal with the emotions of patients.  
Have you ever participated in training to improve your ability to communicate with 
patients? 
Yes/No 
 
 
70 
 
APÊNDICE D: Apontamentos da autora 
 
Your answers are confidential and will not be used in any way that would permit 
identification of any individual 
Your responses are confidential and will not be used in any form that permits individual 
identification.  
 
Housestaff Communication Survey 
Questionnaire: Abilities and Communication 
 
Please indicate the degree to which you agree or disagree with the following statements 
Please check the your level of agreement or disagreement of with the following statements: 
 
Strongly Disagree /  Disagree /  Neutral / Agree / Strongly Agree 
Totally Strongly disagree/ Disagree/ Neutral/ Agree/ Totally Strongly agree 
 
1) Learning how to communicate effectively with parents is priority for me 
1) To learn to communicate in an effective manner with the family members parents of 
patients is a priority for me. [NOTE: as you are studying pediatric residents and 
pediatricians, the best match would be to use the word „parents‟.  If you were studying 
other specialists, you then might use the word „family members‟ instead.]  
2)I receive constructive feedback about my relationships with parents 
2)  I receive constructive feedback regarding my relationship with the parents of 
patients.  
3)I receive constructive feedback about my relationships with other team members 
3)  I receive constructive feedback regarding my relationships with the other members 
of my team.  
4) My department rewards good patient-doctor communication skills by housestaff 
4) My department stimulates rewards the clinical staff‟s use of good communication 
between the clinical staff and the with patients.  
5) I have adequate time to interact with my patients 
5) I have enough time to interact with my patients.  
6) Housestaffs`communication skills with patients can be improved 
6) The ability of clinical staff to communicate between the clinical staff and the with 
patients could be improved.  
7) Housestaffs`communication skills with health care team members can be improved 
7) The ability of clinical staff to communicate between the clinical staff and with other 
health professionals could be improved.  
8) Formal training in effective communication with patients is available to me 
8) I have access to training in effective techniques of communication with patients.  
9) It is important to demonstrate empathy and caring with patients 
71 
 
9) It is important to demonstrate empathy and caring to the patients. 
10) It is important to teach medical students to communicate effectively with patients 
10) It is important to teach medical students how to communicate effectively with the 
patients.  
 
11) It is important to teach medical students to show empathy and caring with patients  
11) It is important to teach medical students how to demonstrate empathy and 
considerateness or respect sensitivity to the patients.   
12) I teach my medical students to show respect for their patients 
12) I teach my medical students to demonstrate respect for their patients.  
 
13) It is important for housestaff to learn about their patients`psychosocial problems 
13)  It is important that for the clinical staff knows to learn about the psycho-social 
problems of their patients.  
14) It is important for housestaff to be aware of their personal reactions to patients 
14) It is important that the clinical staff be aware of their personal [or: own personal] 
reactions regarding to the patients.  
 
Please indicate how IMPORTANT it is for housestaff to develop skills in the following 
areas and how CONFIDENT you feel about your skills in each of these areas. 
Please check the IMPORTANCE for the physician to develop abilities in the following 
areas and the CONFIDENCE that you feel in about your competence in each of the these 
areas. 
 
IMPORTANCE  : very low / low / moderate / high / very high 
IMPORTANCE: very little/ little/ moderate/ high/ very high 
 
CONFIDENCE : not confident / a little confident / somewhat confident / rather confident / 
very confident 
CONFIDENCE: Not confident/ little confident/more or less confident [or: somewhat 
confident or moderately confident] /confident/ very confident. 
 
1) Ability to communicate effectively with patients 
1) Ability to communicate effectively with patients. 
2) Understanding patients`perspectives on their illness 
2) Understanding  [or: ability to understand] the perspective of the patient regarding 
his/her disease. 
3) Listening skills 
3) Ability to listen to the patient. 
4) Giving bad news about a patients`s illness to the patient and family 
72 
 
4) Giving [or: ability to give]  “bad news” regarding the patient‟s disease to the patient 
him/herself and to the family.  
 
5) Understanding psychosocial aspects of patient care 
5) Understanding the psycho-social aspects of patient care. 
6) Ability to demonstrate empathy and caring with patients 
6) Ability to demonstrate empathy and sensitivity to the patient.  
7) Developing awareness of personal reactions to patients 
7) Recognize [or: becoming aware of ] the my own personal reactions of  to [or: 
toward] patients.  
8) Building rapport with patients 
8) Establish positive relationships with patients.  
9) Dealing with the “difficult” patient or parent 
9) Deal with the “complicated” “difficult” patient or his/her parents. 
 
10) Interviewing children  
10) Interviewing  children. 
11) Interviewing parents 
11) Interviewing parents. 
12) Interviewing adolecents 
12) Interviewing adolescents 
 
13) Ability to discuss end-of-life issues with patients and/or family  
13) Capacity Ability to discuss terms issues relative to the ending of life with patients 
and/or family members.  
14) Speaking with children about serious illness 
14) Converse with children regarding serious illness. 
15) Cultural awareness / sensitivity 
15) Cultural perceptivity/ sensitivity. 
16) Ability to respond to patients`emotions 
16) Capacity  Ability to deal with respond to the emotions of patients.  
 
Have you previously participated in any program to improve your communication skills 
with patients ?  Yes / No 
Have you ever participated in training to improve your ability to communicate with 
patients? 
Yes/No 
 
73 
 
APÊNDICE E: Etapas do Método Delphi 
 
Primeira Etapa  
Sobre o Método Delphi 
 
 Método idealizado na década de 50 com objetivo de atingir consenso em 
determinado tema com base na opinião de experts no assunto. 
 Para atingir o consenso são realizadas séries de questionários com os temas que se 
deseja avaliar. Para cada tópico busca-se o senso comum. 
 A vantagem deste método é a facilidade de consultar os painelistas mesmo que a 
distância. A desvantagem é que as respostas são concentradas em um mediador . 
 Em nosso caso realizaremos as etapas da seguinte forma : 
 
1º. Round : Todos os tópicos do questionário original foram listados e acompanhados das 
diversas versões traduzidas previamente.  
 Foram realizadas duas traduções, uma reconciliação e uma back translation. Esta 
retrotradução foi submetida aos comentários da autora a que considerou bastante próxima 
da versão original. 
 O painelista deve ler a questão original, avaliar as traduções e escolher a que em 
sua opinião se aproxima mais do ideal a ser aplicado para alunos de Medicina, médicos e 
residentes em Pediatria. 
  Caso julgue que nenhuma das opções está adequada, deve responder a opção aberta 
que é o último item de cada questão justificando-se quando necessário. 
 O prazo solicitado para leitura e resposta é de 10 dias, já que até a conclusão 
teremos até mais 3 etapas além desta. 
 
2º. Round : Com as respostas da primeira etapa são feitas análises estatísticas simples para 
verificar a frequência de cada resposta. 
 Se esta freqüência for acima de 80% considera-se consenso naquele item e não 
mais se leva a verificação do grupo nesta questão. 
 Se o item não possuir consenso, o painelista será informado dos percentuais de 
resposta do grupo e pode optar por mudar ou não sua resposta inicial. 
 O prazo solicitado para leitura e retorno também pede-se que não ultrapasse os 10 
dias. 
 
3º. Round : Semelhante ao segundo, eliminando-se as questões em consenso. 
 
4º. Round : Pode não ser necessário caso já haja consenso até aqui. As questões sem 
consenso, mas que mantiveram fixo seu percentual de marcações, serão consideradas as 
melhores versões as com maior percentual, mesmo este sendo inferior aos 80% previstos. 
 
 Participarão deste painel : 
 
3 tradutores de língua inglesa, um deles nativo em país de língua inglesa 
1 médico pediatra 
2 médicos com experiência em pesquisas e atividades de ensino 
 
 
Sobre o Projeto “Habilidades em Comunicação na Pediatria” 
74 
 
 
Os cuidados com a vida humana envolvem  aspectos biológicos e emoções. O tecnicismo 
praticado na área médica, entretanto, leva a neutralidade e afastamento na relação médico-
paciente. 
A satisfação no cuidado médico melhora aceitação e adesão aos tratamentos. 
Para muitos médicos comunicar más notícias é um hábito corriqueiro e que afeta tanto o 
médico quanto o paciente. 
As notícias drásticas alteram  negativamente a visão de futuro e geram tomada de decisões 
e posicionamentos conscientes tanto do paciente quanto de seus familiares e cuidadores. 
Na Pediatria esta situação é mais delicada, pois envolve pais desejosos de vida feliz e 
saudável para os filhos levando a choque, culpa e descrença. 
A comunicação eficiente entre médicos, pacientes e familiares é fundamental, 
especialmente para buscar qualidade de vida na terminalidade. 
Para melhorar e aperfeiçoar as técnicas de comunicação foram criados consensos para 
evitar erros comuns como comunicar dados importantes  em local  inapropriado, com 
pressa ou utilizando jargões e termos de difícil compreensão. São exemplos de consensos : 
Consenso Kalamazoo, The Four Habits Scheme (simulação de situações clínicas difíceis) 
Todas estas técnicas direcionam-se a pacientes adultos e pouco se projetou para os 
cuidados de crianças e adolescentes. O Depto de Pediatria da Escola de Medicina de 
Harvard construiu  questionário inédito com 47 itens direcionados a este público para 
avaliar, em relação aos médicos residentes em Pediatria, se estes recebem orientação 
adequada para comunica-se com pacientes e familiares em seu hospital de formação e, em 
relação a algumas ações específicas, se estes acham importantes e se sentem-se habilitados 
a executá-las. 
Os residentes avaliados para validar o instrumento consideram os itens questionados muito 
importantes, mas consideram-se pouco habilitados para executar principalmente as ações 
de maior complexidade como acompanhamento de pacientes em fase terminal. 
O presente trabalho objetiva traduzir, adaptar culturalmente e validar no Brasil este 
instrumento com a finalidade de melhorias na formação para comunicação do médico com 
seu paciente pediátrico. 
O questionário original segue anexo para seu conhecimento e foi autorizado uso pela 
autora. 
  
 
Primeira rodada de respostas : Método Delphi 
 
Nome do Painelista :  
 
A sentença original em inglês possui 2 ou 3 alternativas possíveis de tradução para a 
Língua Portuguesa. Por favor escolha a sentença que, na sua opinião, é a mais adequada 
para formulação de questionário para ser respondido por médicos e alunos do curso de 
Medicina . Caso discorde de todas as alternativas possíveis, indique a forma que acha 
mais adequada e justifique : 
 
 
1) Your answers are confidential and will not be used in any way that would permit 
identification of any individual 
a) (  ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que permitam 
a identificação dos indivíduos. 
75 
 
b) ( ) Suas respostas são confidencias e não serão utilizadas de forma que permitirá a 
identificação de qualquer indivíduo 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
2) (título) Housestaff Communication Survey 
a) (  ) Estudo acerca da comunicação de residentes 
b) (  ) Enquete de comunicação de residentes 
c) ( ) Questionário sobre Habilidades em Comunicação 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
3) Please indicate the degree to which you agree or disagree with the following statements 
a)  (  ) Por favor, indique o nível correspondente ao grau de concordância ou discordância 
dos seguintes itens 
b)  (  )  Por favor, assinale o grau de concordância e discordância com as seguintes 
afirmações 
c) ( ) Por favor, assinale o seu grau de concordância e discordância com as seguintes 
afirmações 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
4) (níveis de concordância) Strongly Disagree /  Disagree /  Neutral / Agree / Strongly 
Agree 
a) (  ) Discordo totalmente / Discordo/ Neutro/ Concordo/ Concordo totalmente 
b) (  ) Concordo totalmente/ concordo/ indiferente/ discordo/ discordo totalmente 
c) (  ) Discordo totalmente / Discordo/ Indiferente/ Concordo/ Concordo totalmente 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
5) Learning how to communicate effectively with parents is priority for me 
a) (  ) Aprender a se comunicar eficientemente com seus pais é prioridade para mim 
b) (  ) Aprender a comunicar-me efetivamente com os pais é uma prioridade para mim. 
c) ( ) Aprender a me comunicar de maneira eficaz com os familiares dos pacientes é uma 
prioridade para mim. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
6) I receive constructive feedback about my relationships with parents 
a) (  ) Eu recebo feedback construtivo acerca do meu relacionamento com meus pais 
b) (  ) Eu recebo retroalimentação construtiva referente aos meus relacionamentos com os 
pais 
c) (  ) Eu recebo feedback construtivo referente ao meu relacionamento com pais de 
pacientes 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
76 
 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
7) I receive constructive feedback about my relationships with other team members 
a) (  ) Eu recebo feedback construtivo acerca dos meus relacionamentos com outras pessoas 
b) (  ) Eu recebo retroalimentação construtiva referente aos meus relacionamentos com 
outros membros da equipe. 
c) (X) Eu recebo feedback construtivo referente ao meu relacionamentos com os demais 
membros da equipe. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
8) My department rewards good patient-doctor communication skills by housestaff 
a) (  ) Meu departamento requer boa habilidade de comunicação entre paciente-médico por 
parte do residente 
b) (  ) Meu departamento incentiva os funcionários a terem uma boa habilidade 
comunicativa entre os pacientes e os médicos 
c) (  ) Meu departamento estimula a prática de uma boa comunicação entre o corpo clínico 
e os pacientes. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
9) I have adequate time to interact with my patients 
a) (  ) Eu disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes 
b) (  ) Eu tenho tempo adequado para interagir com os meus pacientes 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
10) Housestaffs`communication skills with patients can be improved 
a) ( ) As habilidades de comunicação dos residentes para com os pacientes podem ser 
melhoradas 
b) (  ) As habilidades comunicativas dos funcionários com os pacientes podem ser 
melhoradas. 
c) ( ) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser 
melhoradas. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
11) Housestaffs`communication skills with health care team members can be improved 
a) (  ) As habilidades de comunicação dos residentes para com a equipe de assistência 
médica podem ser melhoradas 
b) (  ) As habilidades comunicativas dos funcionários- membros da equipe de saúde podem 
ser melhorados. 
c) ( ) As habilidades de comunicação entre os membros do corpo clínico e os demais 
profissionais da saúde  poderiam ser melhoradas. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
77 
 
  ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
12) Formal training in effective communication with patients is available to me 
a) ( ) Treinamento formal sobre comunicação eficaz para com pacientes está à minha 
disposição 
b) (  ) Treinamento específico efetivo de como comunicar e lidar com pacientes está a 
minha disposição. 
c) (  ) Tenho a disposição treinamento em técnicas eficazes de comunicação. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
13) It is important to demonstrate empathy and caring with patients 
a) (  ) É importante demonstrar empatia e cuidado para com os pacientes. 
b) (  ) É importante demonstrar empatia e sensibilidade para com os pacientes. 
c) ( ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique:  
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
  
14) It is important to teach medical students to communicate effectively with patients 
a) (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina como se comunicar efetivamente com 
os pacientes 
b) (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina como se comunicar efetivamente com 
os pacientes 
c) (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina como se comunicar de maneira eficaz  
com os pacientes 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
15) It is important to teach medical students to show empathy and caring with patients 
a) (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrarem empatia e cuidado com 
os pacientes.  
b) ( ) É importante ensinar aos alunos de medicina como demonstrar empatia e 
sensibilidade aos pacientes. 
c) (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrar empatia e consideração 
para com os pacientes.  
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 
16) I teach my medical students to show respect for their patients 
a) (  ) Eu ensino aos meus alunos de medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes. 
b) (  ) Ensino aos meus alunos de medicina demonstrar respeito aos seus pacientes. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
17) It is important for housestaff to learn about their patients`psychosocial problems 
a) (  ) É importante que os residentes aprendam sobre os problemas psicológicos dos 
pacientes.  
78 
 
b) (  ) É importante que os funcionários residentes aprendam sobre os problemas 
psicossociais dos seus pacientes. 
c) (  ) É importante que o corpo clínico conheça os  problemas psicossociais dos  pacientes 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
18) It is important for housestaff to be aware of their personal reactions to patients 
a) (  ) É importante que os residentes estejam informados sobre as reações pessoais de seus 
pacientes. 
b) (  ) É importante que os residentes estejam cientes das suas reações pessoais  ao 
paciente. 
c) (  ) É importante que o corpo clínico esteja ciente de suas reações frente aos pacientes. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
19) Please indicate how IMPORTANT it is for housestaff to develop skills in the following 
areas and how CONFIDENT you feel about your skills in each of these areas. 
a) (  ) Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o residente desenvolver habilidade 
nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as suas habilidades em cada 
uma dessas áreas.  
b) (  ) Por favor, assinale a IMPORTÂNCIA para o residente desenvolver habilidades nas 
seguintes áreas e a CONFIANÇA que você sente na sua competência em cada uma destas 
áreas. 
c) (  ) Por favor, assinale a IMPORTÂNCIA para o médico desenvolver habilidades nas 
seguintes áreas e a CONFIANÇA que você sente na sua competência em cada uma destas 
áreas. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
20) IMPORTANCE  : very low / low / moderate / high / very high 
a) (  ) IMPORTÂNCIA: muito baixa / baixa / moderada / alta / muito alta 
b) (  ) IMPORTÂNCIA: muito baixo/baixo/moderado/alto/muito alto. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
21) CONFIDENCE : not confident / a little confident / somewhat confident / rather 
confident / very confident 
a) (  ) CONFIANÇA: não confiante / pouco confiante / levemente confiante / bastante 
confiante/ muitíssimo confiante 
b) (  ) CONFIANÇA: Nenhum pouco confiante/ pouco confiante/mais ou menos confiante/ 
bastante confiante/muito confiante. 
c) (  ) CONFIANÇA: Nada confiante/ pouco confiante/mais ou menos confiante/ bastante 
confiante/muito confiante. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
79 
 
22) Ability to communicate effectively with patients 
a) (  ) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com pacientes 
b) (  ) Habilidade de se comunicar efetivamente com os pacientes. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
23) Understanding patients`perspectives on their illness 
a) (  ) Entender as perspectivas dos pacientes sobre suas doenças. 
b) (  ) Compreender a perspectiva do paciente referente a sua doença. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
  ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
24) Listening skills 
a) (  ) Habilidades de escutar. 
b) (  ) Habilidades em ouvir o paciente  
c) (  ) Habilidade em ouvir o paciente 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
25) Giving bad news about a patients`s illness to the patient and family 
a) (  ) Dar más notícias sobre a doença do paciente ao mesmo e à sua família  
b) (  ) Informar um diagnóstico ruim ao paciente e seus familiares. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 _______________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
26) Understanding psychosocial aspects of patient care 
a) (  ) Entender aspectos psicossociais do tratamento do paciente 
b) (  ) Entender aspectos psicossociais do cuidado do paciente. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
  ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
27) Ability to demonstrate empathy and caring with patients 
a) (  ) Habilidade de demonstrar empatia e cuidado com os pacientes. 
b) (  ) Habilidade em demonstrar empatia e sensibilidade com o paciente. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
28) Developing awareness of personal reactions to patients 
a) (  ) Tomar conhecimento de reações pessoais dos pacientes. 
b) (  ) Desenvolvendo a percepção de reações pessoais ao paciente. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
29) Building rapport with patients 
a) (  ) Estabelecer relações com os pacientes. 
b) (  ) Capacidade de desenvolver uma inter-relação positiva com os pacientes. 
80 
 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
30) Dealing with the “difficult” patient or parent 
a) (  ) Lidar com a “dificuldade” do paciente ou dos pais. 
b) (  ) Lidando com o paciente ou pais “complicados”. 
c) (  ) Lidar com o paciente ou pais “complicados” 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
31) Interviewing children 
a) (  ) Entrevistar crianças. 
b) (  ) Entrevistando crianças. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
32) Interviewing parents 
a) (  ) Entrevistar pais. 
b) (  ) Entrevistando pais. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
33) Interviewing adolecents 
a) (  ) Entrevistar adolescentes 
b) (  ) Entrevistando adolescentes 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
34) Ability to discuss end-of-life issues with patients and/or family 
a) (  ) Habilidade para discutir questões relacionadas ao fim da vida com pacientes e/ou 
família. 
b) (  ) Capacidade de discutir temas relativos ao término de vida com pacientes e/ou 
familiares. 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
35) Speaking with children about serious illness 
a) (  ) Conversar com crianças sobre doenças sérias. 
b) (  ) Falando com crianças a respeito de doenças graves. 
c) (  ) Conversar com crianças sobre doenças graves. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
36) Cultural awareness / sensitivity 
a) (  ) Consciência/sensibilidade cultural 
b) (  ) Percepção/ sensibilidade cultural. 
81 
 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
37) Ability to respond to patients`emotions 
a) (  ) Habilidade para lidar com as emoções dos pacientes 
b) (  ) Capacidade em reagir perante os sentimentos do paciente. 
c) (  ) Capacidade para lidar com as emoções dos pacientes. 
d) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
 ________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
38) Have you previously participated in any program to improve your communication 
skills with patients ?  Yes / No 
a) (  ) Você já participou anteriormente de algum programa voltado para a melhora de suas 
habilidades de se comunicar com seus pacientes? Sim / Não 
b) (  ) Você já participou de algum curso para aprimorar sua habilidade comunicativa com 
paciente?  Sim/não 
c) (  ) Escreva aqui sua nova resposta e justifique: 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ 
 
Deixe aqui algum comentário adicional se desejar : 
 
 
 
82 
 
Segunda Etapa 
Prezado Painelista 
 
Obrigada por participar da primeira etapa de respostas. Convido-o agora a responder a 
segunda etapa ou round. 
Sua contribuição foi fundamental para a busca de consenso na tradução do Housestaff 
Communication Survey, especialmente com as sugestões em questões abertas. 
Na primeira etapa utilizamos as respostas dos 6 painelistas que responderam o questionário 
anterior e fizemos análises estatísticas simples para verificar a frequência de cada resposta. 
Oito questões tiveram freqüências acima de 80% de consenso entre respondedores, então 
aquele item não mais se leva a verificação do grupo. 
Os demais 30 itens estão listados novamente, agora com os percentuais de respostas 
anteriores e também com todas as sugestões dadas através da questões abertas da primeira 
etapa para modificar a tradução. 
Aqui não mais serão solicitadas questões abertas, mas sim respostas a itens pré formulados. 
 Se o item não possuir consenso, o painelista será informado dos percentuais de 
resposta do grupo numa terceira etapa e pode optar por mudar ou não sua resposta inicial. 
 O prazo solicitado para leitura e retorno também pede-se que não ultrapasse os 10 
dias. 
 
 Notas importantes das dúvidas gerais da etapa anterior: 
 
1) Estas etapas de Método Delphi são unicamente para TRADUÇÃO do instrumento. 
O pré-teste, adaptação cultural e validação serão etapas posteriores para que 
obtenha-se confiabilidade do instrumento. A tradução correta certamente 
influenciará no resultado futuro, mas não há esta avaliação estatística neste 
momento. 
 
2) A tradução para a Língua Portuguesa busca um uso mais amplo para o instrumento 
que a versão original americana, já que estamos levando a aplicação para médicos 
pediatras em todos os níveis de experiência clínica e não só para os médicos 
residentes. A autora aprova esta modificação, o que pode trazer o uso mais habitual 
de corpo clínico e não de médicos residentes em algumas sentenças. 
 
3) Pacientes não são sujeitos possíveis para responderem este instrumento, o que 
permite a utilização de jargões médicos nos itens, sem que atrapalhe a compreensão 
do respondedor da versão final. 
 
4) Apesar das questões estarem ordenadas item a item, por favor lembrem que, a partir 
da questão 19, o entrevistado responderá cada item duas vezes. A primeira em 
relação a importância dada para aquela ação e a segunda se está confiante para 
fazer aquilo.Por exemplo : Importância em entrevistar pais; Confiança para 
entrevistar pais.  
 
Manterei a estrutura do questionário original anexa para facilitar o trabalho de todos: 
 
 
 
 
83 
 
Segunda etapa de respostas: Método Delphi 
 
Nome do Painelista: 
 
A sentença original em inglês possui 3 ou 4 alternativas possíveis de tradução para a 
Língua Portuguesa. Estas sentenças estão acompanhadas do percentual de respostas 
àquele item dado pelo grupo na etapa anterior. Por favor, escolha a sentença que, em sua 
opinião, é a mais adequada para formulação de questionário para ser respondido por 
médicos pediatras e alunos internos do curso de Medicina. Você pode mudar a sua 
resposta da etapa anterior. O objetivo maior é a obtenção de consenso do grupo. 
 
 
1) Your answers are confidential and will not be used in any way that would permit 
identification of any individual 
a) 50% ( ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que 
permitam a identificação dos indivíduos. 
b) 17% ( ) Suas respostas são confidencias e não serão utilizadas de forma que permitirá a 
identificação de qualquer indivíduo 
c) Sugestão 1 (  ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma 
que permitirá a identificação de qualquer pessoa.  
d) Sugestão 2 (  ) Suas respostas são confidenciais e não serão utilizadas de nenhuma 
forma que possibilite/permita (singular) a identificação dos indivíduos 
 
 
2) (título) Housestaff Communication Survey 
a) 17% (  ) Estudo acerca da comunicação de residentes 
b)  33% (  ) Questionário sobre Habilidades em Comunicação 
c) Sugestão 1 (  ) Questionário sobre a comunicação do corpo clínico. 
d) Sugestão 2 (  ) Comunicação entre médicos, residentes e seus pacientes: Uma pesquisa 
e) Sugestão 3 (  ) Questionário sobre Habilidades em Comunicação dos residentes 
 
 
3) Please indicate the degree to whitch you agree or disagree with the following statements 
a) 17% (  ) Por favor, indique o nível correspondente ao grau de concordância ou 
discordância dos seguintes itens 
b) 17% ( )  Por favor, assinale o grau de concordância e discordância com as seguintes 
afirmações 
c) 50% ( ) Por favor, assinale o seu grau de concordância e discordância com as seguintes 
afirmações 
d) Sugestão 1( ) Por favor, assinale o seu grau de concordância ou discordância com as 
seguintes afirmações 
 
 
4) (níveis de concordância) Strongly Disagree /  Disagree /  Neutral / Agree / Strongly 
Agree 
a) 17% (  ) Discordo totalmente / Discordo/ Neutro/ Concordo/ Concordo totalmente 
b) 17% (  ) Concordo totalmente/ concordo/ indiferente/ discordo/ discordo totalmente 
c) 66% (  ) Discordo totalmente / Discordo/ Indiferente/ Concordo/ Concordo totalmente 
 
84 
 
 
5) Learning how to communicate effectively with parents is priority for me 
a) 50% (  ) Aprender a comunicar-me efetivamente com os pais é uma prioridade para 
mim. 
b) 33%(  ) Aprender a me comunicar de maneira eficaz com os familiares dos pacientes é 
uma prioridade para mim. 
c) Sugestão 1 (  ) Aprender como me comunicar eficientemente com os pais é prioridade 
para mim  
 
6) CONSENSO 
7) CONSENSO 
 
8) My department rewards good patient-doctor communication skills by housestaff 
a) 17% (  ) Meu departamento requer boa habilidade de comunicação entre paciente-
médico por parte do residente 
b) 50% (  ) Meu departamento estimula a prática de uma boa comunicação entre o corpo 
clínico e os pacientes. 
c) Sugestão 1 (  ) Meu departamento incentiva uma boa habilidade de comunicação entre 
paciente-médico pelo corpo clínico 
d) Sugestão 2 (  ) Meu departamento estimula a prática de uma boa comunicação entre o 
corpo clínico e os pacientes 
 
9) CONSENSO 
 
10) Housestaffs`communication skills with patients can be improved 
a) 17% ( ) As habilidades de comunicação dos residentes para com os pacientes podem ser 
melhoradas 
b) 17% ( ) As habilidades comunicativas dos funcionários com os pacientes podem ser 
melhoradas. 
c) 50% (  ) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam 
ser melhoradas. 
d) Sugestão 1(  ) As habilidades de comunicação dos residentes com os pacientes pode 
melhorar 
 
11) Housestaffs`communication skills with health care team members can be improved 
a) 17% (  ) As habilidades de comunicação dos residentes para com a equipe de assistência 
médica podem ser melhoradas 
b) 17% ( ) As habilidades comunicativas dos funcionários- membros da equipe de saúde 
podem ser melhorados. 
c) 50% ( ) As habilidades de comunicação entre os membros do corpo clínico e os demais 
profissionais da saúde  poderiam ser melhoradas. 
d) Sugestão 1 (  ) As habilidades de comunicação dos residentes com os demais 
profissionais envolvidos na assistência pode melhorar 
 
12) Formal training in effective communication with patients is available to me 
a) 33% ( ) Treinamento formal sobre comunicação eficaz para com pacientes está à minha 
disposição 
b) 33% (  ) Tenho a disposição treinamento em técnicas eficazes de comunicação. 
85 
 
c) Sugestão 1 (  ) Treinamento formal na comunicação efetiva com pacientes está a minha 
disposição.  
d) Sugestão 2 (  ) Tenho acesso a treinamento formal em técnicas eficazes de comunicação 
com pacientes 
 
13) It is important to demonstrate empathy and caring with patients 
a) 33% (  ) É importante demonstrar empatia e cuidado para com os pacientes. 
b) 50% (  ) É importante demonstrar empatia e sensibilidade para com os pacientes. 
c) Sugestão 1(  ) É importante demonstrar empatia e consideração com os pacientes 
 
14) CONSENSO 
 
15) It is important to teach medical students to show empathy and caring with patients 
a) 50% (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrarem empatia e 
cuidado com os pacientes.  
b) 17% ( ) É importante ensinar aos alunos de medicina como demonstrar empatia e 
sensibilidade aos pacientes. 
c) 33% (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrar empatia e 
consideração para com os pacientes.  
 
16) CONSENSO 
17) It is important for housestaff to learn about their patients`psychosocial problems 
a) 66% (  ) É importante que o corpo clínico conheça os  problemas psicossociais dos  
pacientes 
b) Sugestão 1 (  ) É importante que o corpo clínico conheça os problemas psicossociais de 
seus pacientes.  
c) Sugestão 2 (  ) É importante que os residentes conheçam as condições psicossociais de 
seus pacientes 
 
18) CONSENSO 
19) Please indicate how IMPORTANT it is for housestaff to develop skills in the following 
areas and how CONFIDENT you feel about your skills in each of these areas. 
a) 33% (  ) Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o residente desenvolver 
habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as suas 
habilidades em cada uma dessas áreas.  
b) 33% (  ) Por favor, assinale a IMPORTÂNCIA para o médico desenvolver habilidades 
nas seguintes áreas e a CONFIANÇA que você sente na sua competência em cada uma 
destas áreas. 
c) Sugestão 1 (  ) Por favor, assinale o grau de IMPORTÂNCIA para o corpo clínico 
desenvolver habilidades nas seguintes áreas juntamente com o grau de confiança que você 
tem sobre suas habilidades em cada uma destas áreas.  
d) Sugestão 2 (  ) Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o corpo clínico 
desenvolver habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as 
suas habilidades em cada uma dessas áreas. 
 
20) IMPORTANCE  : very low / low / moderate / high / very high 
a) 50% (  ) IMPORTÂNCIA: muito baixa / baixa / moderada / alta / muito alta 
b) 50% (  ) IMPORTÂNCIA: muito baixo/baixo/moderado/alto/muito alto. 
 
86 
 
 
21) CONFIDENCE : not confident / a little confident / somewhat confident / rather 
confident / very confident 
a) 34% (   ) CONFIANÇA: não confiante / pouco confiante / levemente confiante / 
bastante confiante/ muitíssimo confiante 
b) 66% (  ) CONFIANÇA: Nada confiante/ pouco confiante/mais ou menos confiante/ 
bastante confiante/muito confiante. 
 
22) Ability to communicate effectively with patients 
a) 66% (  ) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com pacientes 
b) 33% (  ) Habilidade de se comunicar efetivamente com os pacientes. 
 
23) Understanding patients`perspectives on their illness 
a) 50% (  ) Entender as perspectivas dos pacientes sobre suas doenças. 
b) 33% (  ) Compreender a perspectiva do paciente referente a sua doença. 
c) Sugestão 1 (  ) Entender a percepção do paciente sobre sua doença 
 
 
24) Listening skills 
a) 17% (  ) Habilidades de escutar. 
b) 50% (  ) Habilidades em ouvir o paciente  
c) 33% (  ) Habilidade em ouvir o paciente 
 
 
25) Giving bad news about a patients`s illness to the patient and family 
a) 50% (  ) Dar más notícias sobre a doença do paciente ao mesmo e à sua família  
b) 50% (  ) Informar um diagnóstico ruim ao paciente e seus familiares. 
 
 
26) Understanding psychosocial aspects of patient care 
a) 33% (  ) Entender aspectos psicossociais do tratamento do paciente 
b) 50% (  ) Entender aspectos psicossociais do cuidado do paciente. 
c) Sugestão 1 (  ) Entender aspectos psicossociais da assistência ao paciente 
 
27) Ability to demonstrate empathy and caring with patients 
a) 50% (  ) Habilidade de demonstrar empatia e cuidado com os pacientes. 
b) 33% (  ) Habilidade em demonstrar empatia e sensibilidade com o paciente. 
c) Sugestão 1 (  ) Habilidade em demonstrar empatia e consideração pelos pacientes  
 
28) Developing awareness of personal reactions to patients 
a) 66% (  ) Desenvolvendo a percepção de reações pessoais ao paciente. 
b) Sugestão 1 (  ) Conscientização sobre suas reações ao paciente  
c) Sugestão 2 (  ) Desenvolver a  percepção de suas reações pessoais aos pacientes 
 
 
29) Building rapport with patients 
a) 33% (  ) Estabelecer relações com os pacientes. 
b) 17% (  ) Capacidade de desenvolver uma inter-relação positiva com os pacientes. 
c) Sugestão 1(  ) Estabelecendo uma conexão com pacientes.  
87 
 
d) Sugestão 2 (  ) Habilidade em desenvolver uma inter-relação positiva com os pacientes 
e) Sugestão 3 (  ) Construir comunicação com o paciente 
 
 
30) Dealing with the “difficult” patient or parent 
a) 17% (  ) Lidar com a “dificuldade” do paciente ou dos pais. 
b) 50% (  ) Lidando com o paciente ou pais “complicados”. 
c) 33% (  ) Lidar com o paciente ou pais “complicados” 
 
31) Interviewing children 
a) 34% (  ) Entrevistar crianças. 
b) 66% (  ) Entrevistando crianças. 
 
 
32) Interviewing parents 
a) 50% (  ) Entrevistar pais. 
b) 50% (  ) Entrevistando pais. 
 
 
33) Interviewing adolecents 
a) 50% (  ) Entrevistar adolescentes 
b) 50% (  ) Entrevistando adolescentes 
 
 
34) CONSENSO 
35) Speaking with children about serious illness 
a) 33% (  ) Conversar com crianças sobre doenças sérias. 
b) 50% (  ) Conversar com crianças sobre doenças graves. 
c) Sugestão 1(  ) Conversando com crianças sobre doenças graves.  
 
36) Cultural awareness / sensitivity 
a) 50% (  ) Consciência/sensibilidade cultural 
b) 33% (  ) Percepção/ sensibilidade cultural. 
c) Sugestão 1 (  ) Conscientização sobre aspectos culturais 
 
37) Ability to respond to patients`emotions 
a) 34% (  ) Habilidade para lidar com as emoções dos pacientes 
b) 66% (  ) Capacidade para lidar com as emoções dos pacientes. 
 
 
 
38) CONSENSO 
 
 
Deixe aqui algum comentário adicional se desejar: 
 
 
88 
 
Terceira Etapa 
Prezado Painelista 
 
Obrigada por participar da segunda etapa de respostas. Convido-o agora a responder a 
terceira etapa ou round. 
Sua contribuição foi fundamental para a busca de consenso na tradução do Housestaff 
Communication Survey, especialmente com as sugestões em questões abertas. 
Na segunda etapa utilizamos as respostas dos 6 painelistas que responderam o questionário 
anterior e fizemos análises estatísticas simples para verificar a frequência de cada resposta. 
Mais oito questões tiveram freqüências acima de 80% de consenso entre respondedores, 
então aquele item não mais se leva a verificação do grupo. 
Os demais 22 itens estão listados novamente, agora com os percentuais de respostas 
anteriores . 
 A exemplo de outros trabalhos feitos pelo método Delphi, se ao término desta etapa 
muitas questões apresentarem estabilidade nas proporções das alternativas, será cogitada a 
hipótese de se aceitar como consenso itens com concordância de até 60%. 
 O prazo solicitado para leitura e retorno também pede-se que não ultrapasse os 10 
dias. 
 
  
Terceira etapa de respostas: Método Delphi 
 
Nome do Painelista: 
 
A sentença original em inglês possui 3 ou 4 alternativas possíveis de tradução para a 
Língua Portuguesa. Estas sentenças estão acompanhadas do percentual de respostas 
àquele item dado pelo grupo na etapa anterior. Por favor, escolha a sentença que, em sua 
opinião, é a mais adequada para formulação de questionário para ser respondido por 
médicos pediatras e alunos internos do curso de Medicina. Você pode mudar a sua 
resposta da etapa anterior. O objetivo maior é a obtenção de consenso do grupo. 
 
 
1) Your answers are confidential and will not be used in any way that would permit 
identification of any individual 
a) 33,3% ( ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que 
permitam a identificação dos indivíduos. 
b) 33,3% (  ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que 
permitirá a identificação de qualquer pessoa.  
c) 33,3% (  ) Suas respostas são confidenciais e não serão utilizadas de nenhuma forma 
que possibilite/permita (singular) a identificação dos indivíduos 
 
 
2) (título) Housestaff Communication Survey 
a) 33,3% (  ) Questionário sobre Habilidades em Comunicação 
b) 50% (  ) Questionário sobre a comunicação do corpo clínico. 
c) 16,7% (  ) Comunicação entre médicos, residentes e seus pacientes: Uma pesquisa 
 
 
3) Please indicate the degree to whitch you agree or disagree with the following statements 
89 
 
a) 50% ( ) Por favor, assinale o seu grau de concordância e discordância com as seguintes 
afirmações 
b) 50% ( ) Por favor, assinale o seu grau de concordância ou discordância com as 
seguintes afirmações 
 
4) CONSENSO 
 
5) Learning how to communicate effectively with parents is priority for me 
a) 33,3% (  ) Aprender a comunicar-me efetivamente com os pais é uma prioridade para 
mim. 
b) 16,7%(  ) Aprender a me comunicar de maneira eficaz com os familiares dos pacientes 
é uma prioridade para mim. 
c) 50% (  ) Aprender como me comunicar eficientemente com os pais é prioridade para 
mim  
 
6) CONSENSO 
7) CONSENSO 
 
8) My department rewards good patient-doctor communication skills by housestaff 
a) 16,7% (  ) Meu departamento requer boa habilidade de comunicação entre paciente-
médico por parte do residente 
b) 33,3% (  ) Meu departamento estimula a prática de uma boa comunicação entre o corpo 
clínico e os pacientes. 
c) 33,3% (  ) Meu departamento incentiva uma boa habilidade de comunicação entre 
paciente-médico pelo corpo clínico 
d) 16,7% (  ) Meu departamento valoriza profissionais com  boa  comunicação médico-
paciente  
 
9) CONSENSO 
10) CONSENSO 
11) CONSENSO 
12) Formal training in effective communication with patients is available to me 
a) 16,7% ( ) Treinamento formal sobre comunicação eficaz para com pacientes está à 
minha disposição 
b) 16,7% (  ) Tenho a disposição treinamento em técnicas eficazes de comunicação. 
c) 16,7% ( ) Treinamento formal na comunicação efetiva com pacientes está a minha 
disposição.  
d) 50% (  ) Tenho acesso a treinamento formal em técnicas eficazes de comunicação com 
pacientes 
 
13) It is important to demonstrate empathy and caring with patients 
a) 16,7% (  ) É importante demonstrar empatia e cuidado para com os pacientes. 
b) 50% (  ) É importante demonstrar empatia e sensibilidade para com os pacientes. 
c) 33,3%(  ) É importante demonstrar empatia e consideração com os pacientes 
 
14) CONSENSO 
15) It is important to teach medical students to show empathy and caring with patients 
a) 16,7% (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrarem empatia e 
cuidado com os pacientes.  
90 
 
b) 33,3% ( ) É importante ensinar aos alunos de medicina como demonstrar empatia e 
sensibilidade aos pacientes. 
c) 50% (  ) É importante ensinar aos alunos de medicina a demonstrar empatia e 
consideração para com os pacientes.  
 
16) CONSENSO 
17) CONSENSO 
18) CONSENSO 
 
 
 
19) Please indicate how IMPORTANT it is for housestaff to develop skills in the following 
areas and how CONFIDENT you feel about your skills in each of these areas. 
a) 16,7% (  ) Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o residente desenvolver 
habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as suas 
habilidades em cada uma dessas áreas.  
b) 16,7% (  ) Por favor, assinale o grau de IMPORTÂNCIA para o corpo clínico 
desenvolver habilidades nas seguintes áreas juntamente com o grau de confiança que você 
tem sobre suas habilidades em cada uma destas áreas.  
d) 66,7% (  ) Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o corpo clínico desenvolver 
habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as suas 
habilidades em cada uma dessas áreas. 
 
20) IMPORTANCE  : very low / low / moderate / high / very high 
a) 66,7% (  ) IMPORTÂNCIA: muito baixa / baixa / moderada / alta / muito alta 
b) 33,3% (  ) IMPORTÂNCIA: muito baixo/baixo/moderado/alto/muito alto. 
 
21) CONSENSO 
22) CONSENSO 
23) Understanding patients`perspectives on their illness 
a) 33,3% (  ) Entender as perspectivas dos pacientes sobre suas doenças. 
b) 33,3% (  ) Compreender a perspectiva do paciente referente a sua doença. 
c) 33,3% (  ) Entender a percepção do paciente sobre sua doença 
 
24) Listening skills 
a) 16,7% (  ) Habilidades de escutar. 
b) 50% (  ) Habilidades em ouvir o paciente  
c) 33,3% (  ) Habilidade em ouvir o paciente 
 
25) CONSENSO 
 
26) Understanding psychosocial aspects of patient care 
a) 33,3% (  ) Entender aspectos psicossociais do tratamento do paciente 
b) 50% (  ) Entender aspectos psicossociais do cuidado do paciente. 
c) 16,7% (  ) Entender aspectos psicossociais da assistência ao paciente 
 
27) Ability to demonstrate empathy and caring with patients 
a) 33,3% (  ) Habilidade de demonstrar empatia e cuidado com os pacientes. 
b) 33,3% (  ) Habilidade em demonstrar empatia e sensibilidade com o paciente. 
91 
 
c) 33,3% (  ) Habilidade em demonstrar empatia e consideração pelos pacientes  
 
28) Developing awareness of personal reactions to patients 
a) 50% (  ) Desenvolvendo a percepção de reações pessoais ao paciente. 
b) 16,7% (  ) Conscientização sobre suas reações ao paciente  
c) 33,3% (  ) Desenvolver a  percepção de suas reações pessoais aos pacientes 
 
 
29) Building rapport with patients 
a) 33% (  ) Estabelecer relações com os pacientes. 
b) 16,7% (  ) Capacidade de desenvolver uma inter-relação positiva com os pacientes. 
c) 16,7%(  ) Estabelecendo uma conexão com pacientes.  
d) 16,7% (  ) Habilidade em desenvolver uma inter-relação positiva com os pacientes 
e) 33,3% (  ) Construir comunicação com o paciente 
 
 
 
30) Dealing with the “difficult” patient or parent 
a) 16,7% (  ) Lidar com a “dificuldade” do paciente ou dos pais. 
b) 50% (  ) Lidando com o paciente ou pais “complicados”. 
c) 33,3% (  ) Lidar com o paciente ou pais “complicados” 
31) Interviewing children 
a) 34% (  ) Entrevistar crianças. 
b) 66% (  ) Entrevistando crianças. 
 
32) Interviewing parents 
a) 33,3% (  ) Entrevistar pais. 
b) 66,7% (  ) Entrevistando pais. 
 
33) Interviewing adolecents 
a) 33,3% (  ) Entrevistar adolescentes 
b) 66,7% (  ) Entrevistando adolescentes 
 
34) CONSENSO 
35) Speaking with children about serious illness 
a) 33,3% (  ) Conversar com crianças sobre doenças graves. 
b) 66,7%(  ) Conversando com crianças sobre doenças graves.  
36) CONSENSO 
 
37) Ability to respond to patients`emotions 
a) 50% (  ) Habilidade para lidar com as emoções dos pacientes 
b) 50% (  ) Capacidade para lidar com as emoções dos pacientes. 
 
 
38) CONSENSO 
 
 
Deixe aqui algum comentário adicional se desejar: 
 
92 
 
Quarta Etapa 
Prezado Painelista 
 
Obrigada por participar da terceira etapa de respostas. Convido-o agora a responder a 
quarta etapa ou round. 
Sua contribuição foi fundamental para a busca de consenso na tradução do Housestaff 
Communication Survey. 
Na terceira etapa utilizamos as respostas dos 6 painelistas que responderam o questionário 
anterior e fizemos análises estatísticas simples para verificar a frequência de cada resposta. 
Mais quatorze questões tiveram freqüências acima de 66.7% mantidas ou 80% de consenso 
entre respondedores, então aquele item não mais se levará a verificação do grupo. As 
manutenções de respostas em torno de 66,7% nas duas etapas anteriores foram levadas a 
consenso entre os pesquisadores e a lingüista. 
Os restantes 8 itens estão listados novamente, agora com os percentuais de respostas 
anteriores .  
Pretendemos que esta seja a última etapa, já que as questões tendem a uma estabilidade 
desde as respostas anteriores. 
 A exemplo de outros trabalhos feitos pelo método Delphi, se ao término desta etapa 
as questões apresentarem estabilidade nas proporções das alternativas, será cogitada a 
hipótese de se aceitar como consenso itens com concordância de até 60%. 
 O prazo solicitado para leitura e retorno também pede-se que não ultrapasse os 10 
dias. 
 
  
Quarta  etapa de respostas: Método Delphi 
 
Nome do Painelista:  
 
A sentença original em inglês possui 2 ou 3 alternativas possíveis de tradução para a 
Língua Portuguesa. Estas sentenças estão acompanhadas do percentual de respostas 
àquele item dado pelo grupo na etapa anterior. Por favor, escolha a sentença que, em sua 
opinião, é a mais adequada para formulação de questionário para ser respondido por 
médicos pediatras e alunos internos do curso de Medicina. Você pode mudar a sua 
resposta da etapa anterior. O objetivo maior é a obtenção de consenso do grupo. 
 
 
1) Your answers are confidential and will not be used in any way that would permit 
identification of any individual 
a) 16,7% ( ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que 
permitam a identificação dos indivíduos. 
b) 33,3% (  ) Suas respostas são confidenciais e não serão usadas de nenhuma forma que 
permitirá a identificação de qualquer pessoa.  
c) 50% ( ) Suas respostas são confidenciais e não serão utilizadas de nenhuma forma que 
possibilite/permita a identificação dos indivíduos 
 
 
2) (título) Housestaff Communication Survey 
a) 16,7% (  ) Questionário sobre Habilidades em Comunicação 
b) 66,7% (  ) Questionário sobre a comunicação do corpo clínico. 
93 
 
c) 16,7% (  ) Comunicação entre médicos, residentes e seus pacientes: Uma pesquisa 
 
3) CONSENSO 
4) CONSENSO 
 
5) Learning how to communicate effectively with parents is priority for me 
a) 16,7% (  ) Aprender a comunicar-me efetivamente com os pais é uma prioridade para 
mim. 
b) 16,7%(  ) Aprender a me comunicar de maneira eficaz com os familiares dos pacientes 
é uma prioridade para mim. 
c) 66,7% (  ) Aprender como me comunicar eficientemente com os pais é prioridade para 
mim  
6) CONSENSO 
7) CONSENSO 
8) CONSENSO 
9) CONSENSO 
10) CONSENSO 
11) CONSENSO 
12) CONSENSO 
 
13) It is important to demonstrate empathy and caring with patients 
a) 16,7% (  ) É importante demonstrar empatia e cuidado para com os pacientes. 
b) 16,7% (  ) É importante demonstrar empatia e sensibilidade para com os pacientes. 
c) 66,7%(  ) É importante demonstrar empatia e consideração com os pacientes 
 
14) CONSENSO 
15) CONSENSO 
16) CONSENSO 
17) CONSENSO 
18) CONSENSO 
19) CONSENSO 
20) CONSENSO 
21) CONSENSO 
22) CONSENSO 
23) Understanding patients`perspectives on their illness 
a) 33,3% ( x ) Entender as perspectivas dos pacientes sobre suas doenças. 
b) 33,3% (  ) Compreender a perspectiva do paciente referente a sua doença. 
c) 33,3% (  ) Entender a percepção do paciente sobre sua doença 
 
24) CONSENSO 
25) CONSENSO 
 
26) Understanding psychosocial aspects of patient care 
a) 16,7% (  ) Entender aspectos psicossociais do tratamento do paciente 
b) 66,7% (  ) Entender aspectos psicossociais do cuidado do paciente. 
c) 16,7% (  ) Entender aspectos psicossociais da assistência ao paciente 
 
27) Ability to demonstrate empathy and caring with patients 
a) 33,3% (  ) Habilidade de demonstrar empatia e cuidado com os pacientes. 
94 
 
b) 66,7% (  ) Habilidade em demonstrar empatia e consideração pelos pacientes  
 
28) CONSENSO 
29) CONSENSO 
30) CONSENSO 
31) CONSENSO 
32) CONSENSO 
33) CONSENSO 
34) CONSENSO 
35) CONSENSO 
36) CONSENSO 
 
37) Ability to respond to patients`emotions 
a) 66,7% (  ) Habilidade para lidar com as emoções dos pacientes 
b) 33,3% (  ) Capacidade para lidar com as emoções dos pacientes. 
 
38) CONSENSO 
95 
 
Apêndice F : Gráficos de todos os itens avaliados na técnica Delphi modificada : 
 
Item 1 :  
 
Gráfico I1: Médias e desvios padrão a cada rodada do item 1 
 
Tabela l1 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 1 
Item 1 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 1,33 2,66 2,33 3 
desvio padrão 0,897527 1,247219 0,745356 0 
 
Item 2 : 
 
Gráfico l2 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 2 
 
Tabela l2 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 2 
Item 2 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 3,16 3,66 3 3,833 
desvio padrão 1,067187 0,942809 0,57735 0,372678 
 
96 
 
Item 3 : 
 
Gráfico l3 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 3 
 
Tabela l3 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 3 
Item 3 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,66 3,5 4 
desvio padrão 0,942809 0,5 0 
 
Item 4 : 
 
Gráfico l4 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 4 
 
Tabela l4 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 4 
Item 4 rodada 1 rodada 2 
média 2,5 2,66 
desvio padrão 0,763763 0,745356 
 
 
97 
 
Item 5 : 
 
Gráfico I5 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 5 
 
Tabela l5 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 5 
Item 5 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 2,66 3 3,5 3,66 
desvio padrão 0,69007 0,92582 0,707107 0,436442 
 
Item 8 : 
 
Gráfico l6 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 8 
 
Tabela l6 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 8 
Item 8 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 3 3,33 3,66 
desvio padrão 0,92582 1,105542 0,471405 
 
98 
 
Item  10 : 
 
Gráfico l7 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 10 
 
Tabela l7 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 10 
Item 10 rodada 1 rodada 2 
média 3,16 3 
desvio padrão 0,889779 0 
 
Item 11 : 
 
Gráfico l8 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 11 
 
Tabela l8 : médias e desvios padrão a cada rodad do item 11 
Item 11 rodada 1 rodada 2 
média 2,66 2,83 
Desvio Padrão 0,872875 0,345035 
 
99 
 
Item 12 : 
 
Gráfico l9 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 12 
 
Tabela l9 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 12 
Item 12 rodada  1 rodada  2 rodada  3 
média 2,66 3,66 4,33 
desvio padrão 1,154 1,27242 1,380132 
 
Item 13 : 
 
Gráfico l10 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 13 
 
Tabela l10 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 13 
Item 13 rodada 1 rodada  2 rodada 3 rodada  4 
média 1,83 2,16 2,5 3 
desvio padrão 0,6369 0,6362 0,7071 0 
 
 
100 
 
Item 15 : 
 
Gráfico l11 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 15 
 
Tabela l11 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 15 
Item 15 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 1,83 2,33 2,66 
desvio padrão 0,8309 0,69 0,69 
 
Item 17 : 
 
Gráfico l12 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 17 
 
Tabela l12 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 17 
Item 17 rodada 1 rodada 2 
média 3,33 1,83 
desvio padrão 0,4364 0,37678 
 
 
101 
 
Item 19 : 
 
Gráfico l13 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 19 
 
Tabela l13 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 19 
Item 19 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,66 4 5 
desvio padrão 1,1547 1,309307 0 
 
Item 20 : 
 
Gráfico l14 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 20 
 
Tabela I14 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 20 
Item 20 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 1,5 1,33 1 
desvio padrão 0,46291 0,436437 0 
 
 
102 
 
Item 21 : 
 
Gráfico l15 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 21 
 
Tabela l15 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 21 
Item 21 rodada 1 rodada 2 
média 2,33 2 
desvio padrão 0,872872 0 
 
Item 22 : 
 
Gráfico l16 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 22 
 
Tabela l16 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 22 
Item 22 rodada 1 rodada 2 
média 1,33 1,16 
desvio padrão 0,436437 0,345041 
 
 
103 
 
Item 23 : 
 
Gráfico l17 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 23 
 
Tabela l17 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 23 
Item 23 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 1,66 2 2 1,83 
desvio padrão 0,69007 0,755929 0,755929 0,83095 
 
Item 24 : 
 
Gráfico l18 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 24 
 
Tabela l18 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 24 
Item 24 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,16 2,16 2 
desvio padrão 0,636213 0,636213 0 
 
104 
 
Item 25 : 
 
Gráfico l19 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 25 
 
Tabela l19 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 25 
Item 25 rodada 1 rodada 2 
média 1,5 1,83 
desvio padrão 0,46291 0,345035 
 
Item 26 : 
 
Gráfico l20 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 26 
 
Tabela l20 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 26 
Item 26 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 1,83 1,83 2 2,33 
desvio padrão 0,63621 0,63621 0,544522 0,436437 
 
105 
 
Item 27 : 
 
Gráfico l21 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 27 
 
Tabela l21 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 27 
Item 27 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 1,66 2 2,33 2 
desvio padrão 0,69007 0,755929 0,872872 0 
 
Item 28 : 
 
Gráfico l22 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 28 
 
Tabela l22 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 28 
item 28 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,33 2,66 2,5 
desvio padrão 0,436437 0,872875 0,707107 
 
106 
 
Item 29 : 
 
Gráfico l23 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 29 
 
Tabela l23 : médias e desvios padrão a cada rodad do item 29 
Item 29 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,16 2,5 2,66 
desvio padrão 0,830952 1,164965 1,573593 
 
Item 30 : 
 
Gráfico l24 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 30 
 
Tabela l24 : médias e desvios padrão a cada rodad do item 30 
Item 30 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,16 2,16 2,33 
desvio padrão 0,636213 0,636213 0,436437 
 
107 
 
Item 31 : 
 
Gráfico l25 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 31 
 
Tabela l25 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 31 
item 31 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 1,66 1,66 1,66 
desvio padrão 0,436442 0,436442 0,436442 
 
Item 32 : 
 
Gráfico l26 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 32 
 
Tabela l26 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 32 
item 32 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 1,5 1,66 1,66 
desvio padrão 0,46291 0,436442 0,436442 
 
108 
 
 
Item 33 : 
 
Gráfico l27 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 33 
 
Tabela l27 : médias e desvios padrão a cada rodad do item 33 
Item 33 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 1,5 1,66 1,66 
desvio padrão 0,46291 0,436442 0,436442 
 
Item 35 : 
 
Gráfico l28 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 35 
 
Tabela l28 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 35 
item 35 rodada 1 rodada 2 rodada 3 
média 2,5 2,66 1,66 
desvio padrão 1,035098 0,436442 0,436442 
 
109 
 
Item 36 : 
 
Gráfico l29 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 36 
 
Tabela l29 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 36 
item 36 rodada 1 rodada 2 
média 1,66 1,33 
desvio padrão 0,69007 0,69007 
 
Item 37 : 
 
Gráfico l30 :  Médias e desvios padrão a cada rodada do item 37 
 
Tabela l30 : médias e desvios padrão a cada rodada do item 37 
item 37 rodada 1 rodada 2 rodada 3 rodada 4 
média 2,33 1,833 1,66 1,33 
Desvio Padrão 0,872872 0,830949 0,872875 0,690067 
 
 
 
 
110 
 
APÊNDICE G : Versão final para pré-teste 
As respostas são confidenciais e não serão utilizadas de nenhuma forma que permita  identificação dos entrevistados : 
Questionário sobre a comunicação do corpo clínico 
Por favor, assinale o seu grau de concordância ou discordância com as seguintes afirmações : 
 
 
D
is
c
o
rd
o
 
T
o
ta
lm
e
n
te
 
D
is
c
o
rd
o
 
S
o
u
 I
n
d
if
e
re
n
te
 
C
o
n
c
o
rd
o
 
C
o
n
c
o
rd
o
 
T
o
ta
lm
e
n
te
 
1) Tenho como prioridade aprender a me comunicar eficientemente com os pais de meus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
2) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os pais de meus pacientes.  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
3) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os demais membros da equipe .  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
4) Meu departamento incentiva uma boa comunicação entre médico e paciente (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
5) Disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
6) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser aprimoradas (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
7) As habilidades de comunicação entre os membros do corpo clínico e os demais profissionais da saúde 
poderiam ser aprimoradas. 
(  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
8) Recebo treinamento formal em técnicas eficazes de comunicação com pacientes.  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
9) É importante demonstrar empatia e consideração para com os pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
10) É importante ensinar os alunos de Medicina a se comunicarem de maneira eficaz com os pacientes. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
11) É importante ensinar os alunos de Medicina a demonstrarem empatia e consideração para com os 
pacientes. 
(  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
12) Ensino os alunos de Medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes (se você for aluno não 
responda este item) 
(  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
13) É importante que o corpo clínico conheça os problemas psicosociais de seus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
14) É importante que o corpo clínico tenha consciência de suas próprias reações frente aos pacientes  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
111 
 
Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o corpo clínico desenvolver habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se sente sobre as 
suas habilidades em cada um desses itens 
 
 IMPORTÂNCIA CONFIANÇA 
 
Im
p
o
rt
â
n
c
ia
 m
u
it
o
 
b
a
ix
a
 
Im
p
o
rt
â
n
c
ia
 b
a
ix
a
 
Im
p
o
rt
â
n
c
ia
 m
o
d
e
ra
d
a
 
Im
p
o
rt
â
n
c
ia
 a
lt
a
 
Im
p
o
rt
â
n
c
ia
 m
u
it
o
 a
lt
a
 
N
a
d
a
 C
o
n
fi
a
n
te
 
P
o
u
c
o
 c
o
n
fi
a
n
te
 
M
a
is
 o
u
 m
e
n
o
s
 
c
o
n
fi
a
n
te
 
C
o
n
fi
a
n
te
 
M
u
it
o
 c
o
n
fi
a
n
te
 
1) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com seus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
2) Capacidade de compreender a perspectiva dos pacientes sobre suas doenças. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
3) Capacidade de ouvir o paciente (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
4) Capacidade de informar o paciente de um diagnóstico ruim (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
5) Capacidade de entender aspectos psicosociais do cuidado com o paciente (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
6) Capacidade de demonstrar empatia e consideração para com os pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
7) Capacidade de perceber suas próprias reações frente aos pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
8) Capacidade de estabelecer relações com os pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
9) Capacidade de interagir com pacientes ou familiares de difícil trato (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
10) Habilidade para entrevistar crianças (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
11) Habilidade para entrevistar familiares (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
12) Habilidade para entrevistar adolescentes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
13) Capacidade para discutir o fim da vida com pacientes ou familiares (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
14) Capacidade para conversar com crianças sobre doenças graves (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
15) Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para ela (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
16) Capacidade de lidar com as emoções dos pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
 
112 
 
APÊNDICE H : Entrevista Cognitiva e Retrospectiva 
 
Entrevista estruturada para a pré validação do questionário :                                                              Entrevistado número : _____ 
 
1) Você entendeu o questionário ? 
(  ) Sim 
(  ) Não _________________________________________________________ 
 
2) Este questionário se aplica a suas atividades profissionais diárias ? 
(  ) Sim 
(  ) Não _________________________________________________________ 
 
3) Avaliação de questões : 
 
Questão 
Entendeu o 
conteúdo ? 
Mudaria alguma palavra ? Retiraria este item ? 
1) Tenho como prioridade aprender a me comunicar eficientemente com os pais de meus pacientes (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
2) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os pais de meus pacientes. (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
3) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os demais membros da equipe . (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
4) Meu departamento incentiva uma boa comunicação entre médico e paciente. (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
5) Disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
6) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser aprimoradas. (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
7) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser aprimoradas. 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
8) Recebo treinamento formal em técnicas eficazes de comunicação com pacientes. 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
9) É importante demonstrar empatia e consideração para com os pacientes 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
10) É importante ensinar os alunos de Medicina a se comunicarem de maneira eficaz com os 
pacientes. 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
11) É importante ensinar os alunos de Medicina a demonstrarem empatia e consideração para com os 
pacientes. 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
12) Ensino meus alunos de Medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
113 
 
13) É importante que o corpo clínico conheça os problemas psicosociais de seus pacientes 
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
14) É importante que o corpo clínico tenha consciência de suas reações frente aos pacientes  
(  ) Sim  (  ) Não (  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  _________ 
(  ) Não 
 
Questão 
Entendeu o 
conteúdo ? 
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palavra ? 
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1) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com seus pacientes (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
2) Capacidade de compreender a perspectiva dos pacientes sobre suas doenças. (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
3) Capacidade de ouvir o paciente  (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
4) Capacidade de informar o paciente de um diagnóstico ruim (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
5) Capacidade de entender aspectos psicosociais do cuidado com o paciente  (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
6) Capacidade de demonstrar empatia e consideração para com os pacientes  (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
7) Capacidade de perceber suas próprias reações face aos pacientes (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
8) Capacidade de estabelecer relações com os pacientes (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
9) Capacidade de interagir com pacientes ou familiares de difícil trato (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
10) Habilidade para entrevistar crianças (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
11) Habilidade para entrevistar familiares (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
12) Habilidade para entrevistar adolescentes (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
13) Capacidade para discutir o fim da vida com pacientes ou familiares (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
14) Capacidade para conversar com crianças sobre doenças graves (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
15) Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para ela (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
16) Capacidade de lidar com as emoções dos pacientes  (  ) Sim  (  ) Não 
(  ) Sim _____________ 
(  ) Não 
(  ) Sim  ___________ 
(  ) Não 
 
 
114 
 
4) Compreendeu as Escalas Likert ? 
 
Discordo totalmente / Discordo/  Sou Indiferente/ Concordo/ Concordo totalmente 
(  ) Sim (  ) Não ________________________________________________________ 
 
 IMPORTÂNCIA: muito baixa / baixa / moderada / alta / muito alta 
(  ) Sim (  ) Não ________________________________________________________ 
 
CONFIANÇA: Nada confiante/ pouco confiante/ mais ou menos confiante/ bastante confiante/ muito confiante. 
(  ) Sim (  ) Não ________________________________________________________    Layout em duas colunas foi fácil de responder (  ) Sim  (  ) Não 
____________________________________ 
 
5) Acrescentaria algum tópico ?  (  ) Não   (  ) Sim _________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
115 
 
APÊNDICE I : Avaliação lingüística pós pré-validação 
As respostas são confidenciais e não serão utilizadas de nenhuma forma que permita  identificação dos entrevistados : 
Questionário sobre a comunicação do corpo clínico 
Por favor, assinale o seu grau de concordância ou discordância com as seguintes afirmações : 
 
D
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co
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o
 T
o
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en
te
 
D
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o
 
C
o
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co
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o
 T
o
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lm
en
te
 
1) Tenho como prioridade aprender a me comunicar eficientemente com os pais de meus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
2) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os pais de meus pacientes. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
3) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os demais membros da equipe . (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
4) Meu departamento incentiva uma boa comunicação entre médico e paciente (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
5) Disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
6) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser aprimoradas (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
7) As habilidades de comunicação entre os membros do corpo clínico e os demais profissionais da saúde poderiam ser aprimoradas. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
8) Recebo treinamento formal em técnicas eficazes de comunicação com pacientes. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
9) É importante demonstrar empatia e consideração para com os pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
10) É importante ensinar os alunos de Medicina a se comunicarem de maneira eficaz com os pacientes. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
11) É importante ensinar os alunos de Medicina a demonstrarem empatia e consideração para com os pacientes. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
12) Ensino os alunos de Medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes (se você for aluno não responda este item) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
13) É importante que o corpo clínico conheça os problemas psicosociais de seus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
14) É importante que o corpo clínico tenha consciência de suas próprias reações frente aos pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
116 
 
Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o corpo clínico desenvolver habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se 
sente sobre as suas habilidades em cada um desses itens 
 
 IMPORTÂNCIA CONFIANÇA 
 
Im
p
o
rt
ân
ci
a 
m
u
it
o
 b
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x
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Im
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1) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com seus pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
2) Capacidade de compreender a perspectiva dos pacientes sobre suas doenças. (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
3) Capacidade de ouvir o paciente  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
4) Capacidade de informar o paciente de um diagnóstico ruim (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
5) Capacidade de entender aspectos psicosociais do cuidado com o paciente  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
6) Capacidade de demonstrar empatia e consideração para com os pacientes  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
7) Capacidade de perceber suas próprias reações frente aos pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
8) Capacidade de estabelecer relações com os pacientes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
9) Capacidade de interagir com pacientes ou familiares de difícil trato (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
10) Habilidade para entrevistar crianças (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
11) Habilidade para entrevistar familiares (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
12) Habilidade para entrevistar adolescentes (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
13) Capacidade para discutir o fim da vida com pacientes ou familiares (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
14) Capacidade para conversar com crianças sobre doenças graves (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
15) Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para ela (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
16) Capacidade de lidar com as emoções dos pacientes  (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) (  ) 
 
 
117 
 
Foram pré validadas as questões com 10 pessoas (10% do total que será entrevistado posteriormente) : 3 alunos, 4 residentes e 3 médicos. 
Em cada questão havia também a opção “não se aplica” para que o entrevistado optasse por considerar aquele tópico irrelevante no contexto 
das questões. 
Após a aplicação do teste para estas 10 pessoas, foi realizada uma entrevista estruturada visando avaliar a compreensão do questionário e a 
capacidade do questionário para  avaliar a questão da comunicação do corpo clinico. 
  
Resultados : 
 
33 sugestões de modificação nas questões 
Todos entenderam o questionário e consideram itens pertinentes de sua prática diária. 
Todos entenderam as escalas de Likert e aprovaram o layout . 
 
7 questões foram apontadas para melhorar entendimento : 
 
1) Tenho como prioridade aprender a me comunicar eficientemente com os pais de meus pacientes 
Learning how to communicate effectively with parents is priority for me 
2 pessoas referiram que prioridade é uma palavra “forte” (sic) e que no atendimento, dependendo do que o paciente tem, outras coisas 
são prioridade. 
*** Talvez valha a pena matizar a questão: “ Incluo, entre as prioridades de minha formação, aprender a comunicar-me 
eficientemente com os pais de meus pacientes”   . 
 
2)  Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os pais de meus pacientes. 
I receive constructive feedback about my relationships with parents 
3)  Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os demais membros da equipe . 
 I receive constructive feedback about my relationships with other team members 
4 pessoas se confundiram com a palavra “construtivo”. Disseram que remete a feedback positivo. E também ficaram em dúvida de 
quem é que dá este feeedback e o que seria este retorno... 
 
*** Eu não entendi a objeção das pessoas : é mesmo relativo a “ feedback” o adjetivo “positivo”.  Quer dizer que é crítica 
construtiva....  Eu deixaria como está ou então tiraria “ construtivo” . 
 
118 
 
4)  Meu departamento incentiva uma boa comunicação entre médico e paciente 
My department rewards good patient-doctor communication skills by housestaff 
3 pessoas entre alunos e residentes disseram que não estão atrelados a departamento de Pediatria, como os médicos e os docentes e sim 
à Faculdade de Medicina . 
 
**** Acho boa a substituição:  vale apena trocar “ departamento”  por  “ instituição na qual trabalho ou estudo”   
 
5) As habilidades de comunicação entre o corpo clínico e os pacientes poderiam ser aprimoradas 
Housestaffs`communication skills with patients can be improved 
6) As habilidades de comunicação entre os membros do corpo clínico e os demais profissionais da saúde poderiam ser aprimoradas. 
 Housestaffs`communication skills with health care team members can be improved 
 3 pessoas criticaram todos os locais em que aparece “corpo clínico”. Como o original era só para residentes, trocamos para corpo 
clínico para indicar médicos e alunos. A crítica aqui é que na questão acima tem corpo clínico e demais profissionais de saúde. 
Consideraram os “demais profissionais de saúde” como parte integrante deste tal “corpo clínico”. As habilidades de comunicação entre o 
corpo clínico e os pacientes poderiam ser aprimoradas  
 
 
**** As habilidades de comunicação entre  médicos, estudantes de Medicina e demais profissionais da saúde com os pacientes poderiam 
ser aprimoradas ou  As habilidades de comunicação entre médicos, estudantes de Medicina e demais profissionais da saúde poderiam ser 
aprimoradas. 
 
7) Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para ela 
Cultural awareness / sensitivity 
5 pessoas não entenderam bem esta questão. O que eles mesmos sugeriram foi escrever ao invés de “para ela” o termo “para com ela” 
Esta foi a única questão da segunda parte que teve comentários ou sugestões. 
 
****  Além de não resolver o problema, “sensibilidade para com “  não existe em Português: caso simples de regência nominal .... Talvez 
clareasse se se escrevesse:  Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para  lidar com ela 
 
 
Nota : Em azul estão as considerações da lingüista, Profa Dra. Marisa Philbert Lajolo 
119 
 
APÊNDICE J : Versão Final para Validação 
 As respostas são confidenciais e não serão utilizadas de nenhuma forma que permita  identificação dos entrevistados : 
 Questionário sobre a comunicação de médicos/ estudantes de Medicina 
 Por favor, assinale o seu grau de concordância ou discordância com as seguintes afirmações : 
 
 
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1) Incluo, entre as prioridades de minha formação, aprender a comunicar-me eficientemente com os pais de meus pacientes.     
2) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os pais de meus pacientes.     
3) Recebo feedback construtivo referente a meu relacionamento com os demais membros da equipe .     
4) A instituição na qual trabalho ou estudo incentiva uma boa comunicação entre médico e paciente     
5) Disponho de tempo adequado para interagir com meus pacientes.     
6) As habilidades de comunicação entre os médicos/ estudantes de Medicina e os pacientes poderiam ser aprimoradas.     
7) As habilidades de comunicação entre os médicos/ estudantes de Medicina e os demais profissionais da saúde poderiam 
ser aprimoradas. 
    
8) Recebo treinamento formal em técnicas eficazes de comunicação com pacientes.     
9) É importante demonstrar empatia e consideração para com os pacientes.     
10) É importante ensinar os alunos de Medicina a se comunicarem de maneira eficaz com os pacientes.     
11) É importante ensinar os alunos de Medicina a demonstrarem empatia e consideração para com os pacientes.     
12) Ensino os alunos de Medicina a demonstrarem respeito por seus pacientes (se você for aluno não responda este item).     
13) É importante que o médico/ estudante de Medicina conheça os problemas psicosociais de seus pacientes.     
14) É importante que o médico/ estudantes de Medicina tenha consciência de suas próprias reações frente aos pacientes .     
  
120 
 
 Por favor, indique o quão IMPORTANTE é para o corpo clínico desenvolver habilidade nas seguintes áreas, e quão CONFIANTE você se 
sente sobre assuas habilidades em cada um desses itens: 
 IMPORTÂNCIA CONFIANÇA 
 
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1) Habilidade de se comunicar de forma eficaz com seus pacientes.           
2) Capacidade de compreender a perspectiva dos pacientes sobre suas doenças.           
3) Capacidade de ouvir o paciente.           
4) Capacidade de informar o paciente de um diagnóstico ruim.           
5) Capacidade de entender aspectos psicosociais do cuidado com o paciente.           
6) Capacidade de demonstrar empatia e consideração para com os pacientes.           
7) Capacidade de perceber suas próprias reações frente aos pacientes.           
8) Capacidade de estabelecer relações com os pacientes.           
9) Capacidade de interagir com pacientes ou familiares de difícil trato.           
10) Habilidade para entrevistar crianças.           
11) Habilidade para entrevistar familiares.           
12) Habilidade para entrevistar adolescentes.           
13) Capacidade para discutir o fim da vida com pacientes ou familiares.           
14) Capacidade para conversar com crianças sobre doenças graves.           
15) Consciência da diversidade cultural e sensibilidade para lidar com ela.           
16) Capacidade de lidar com as emoções dos pacientes.           
 
Para obter permissão de uso deste instrumento, favor contactar:  Anna Beatriz C N do Amaral  –  beatriz_amaral@hotmail.com  
121